16° capítulo

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Jay.

Eu observava Sarah dançar a noite inteira. Estava sexy. Gostosa.

Não tirava de meus pensamentos a forma perfeita e bela que sua intimidade tinha. Que seu corpo tinha.

Deixei que quem quisesse ver, visse. Pois mais ninguém além de mim a tocaria.

Clare veio com mil pedidos de desculpas e não se falou outra coisa entre a gente. Mas quando ela via que eu já estava ficando irritado com ela, ela dava gritinhos de felicidade por saber que Sarah e eu transamos. Era engraçado, não tinha como ficar bravo com ela.

Mas eu fiquei intrigado, pois teria gozado tanto fudendo Sarah mas a empaca foda tinha que atrapalhar.

Também não a culpo, eu deveria ter trancado a porta quando entrei, oque não achei necessário, já que eu não faria nada com Sarah.

Já era por volta das 4/5h da manhã e tanto Sarah como muita gente, ainda não tinham essa noção de tempo.

Clare estava por perto a poucos minutos atrás, mas quando perdi Sarah de vista e fui procurar por ela, avistei Clare e Fhilip desmaiados sobre uma cadeira espaçosa.

Graças a Deus Clare calou a boca. Deveria ter esperado até agora para levar Sarah pro quarto.

Mas já estava satisfeito com a chupada e quase foda que tivemos.

Logo encontro ela. Estava debruçada sobre o peitoral daquele muro chique. A vista no horizonte de um céu prestes a amanhecer com Nova York logo ali, era sem dúvidas uma das coisas mais bonitas que já vi.

Fora Sarah contribuindo para a imagem que mais parecia um quadro pintado por um dos melhores artistas do mundo.

Resolvi tirar uma foto, não deixando dúvidas de que eu a guardaria.

— cansada? — me olhou, os olhos vermelhos e caídos. — eu só deixei você fumar hoje por que é seu aniversário. — começou a rir.

— eu j'aime esse lugar. — arregalei os olhos surpreso.

— parles-tu français? — pergunto e Sarah me olha sorrindo. Só quis fazer graça, o meu francês é o básico do básico.

— un petit peu. — fez menção com os dedos e eu sorri apoiando os braços no peitoral junto dela.

Havia perguntado se ela fala francês, já que ela disse "amo" no meio da frase. Depois ela completou com "um pouquinho".

Sei que algumas línguas eram obrigatórias serem aprendidas no orfanato. Na época era até uma forma de castigo. Mas não sei quais Sarah sabe.

Aprendi francês na guerra. Para poder entender as pessoas as quais salvei. Por isso sei o básico, que era o suficiente.

— Jay, você sabe bastante de mim, certo? — chegou perto e eu continuei olhando o horizonte bonito. Sentia a brisa gelada refrescar o calor que sentia por causa dos três copos de whisky que já havia bebido nas últimas horas.

— sim. — respondi por fim.

— e de mamãe? — encostou a cabeça em meu braço e eu suspirei, não interferindo.

— não sei muito sobre sua mãe. Só o mínimo que todos sabem. — Sarah estava mais gelada que a brisa da madrugada. — oque quer saber? — demorou a responder, pensando ou refletindo.

— quando John morrer, não vai sobrar nada que tenha o meu sangue. — a encarei. Ela fechou os olhos contendo uma expressão triste.

Não existem registros sobre a família de Sarah, como uma vó, uma tia, um primo.

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