O cheiro de humanos suados, de perfumes variados, de sexo, de bebida e de tantas outras coisas deixava John tão enojado que seu disfarce de americano rico e criminoso era fácil de envergar. Seus olhos por trás das lentes espelhadas observavam cada detalhe, cada movimento, mas sua boca estava torcida, como se o lugar fosse o mais nojento da face da terra e todo o luxo da decoração fosse lixo.
Eles o guiaram para uma sala reservada, o cheiro ali era bem melhor e começaram a jogar. John apostou uma grande quantidade de dinheiro e ganhou algumas partidas e perdeu outras. Era fácil demais ganhar sempre, mas ele não podia, levantaria suspeitas. O coração dos idiotas os denunciava. Bastavam algumas rodadas contando os batimentos e prestando atenção ao cheiro deles e BAM! Estavam no papo. É claro que John não comemorava quando ganhava, só torcia ainda mais a boca.
Como ele estava ganhando, o dono do lugar, na ânsia de agradar ainda mais e para distrair John do jogo, já que John estava limpando os outros participantes, bateu palmas e fêmeas humanas entraram dançando.
John não levantou os olhos das cartas, ele não precisava.
Quando começaram a missão de procurar as filhotes de Niyati, ele mesmo fez um retrato falado de Aruna e Shanti. E os traços bonitos das duas ficaram gravados em sua mente de tal forma que não foi preciso vê-la bem para saber que ela estava ali.
John teve que recorrer a todo seu treinamento na força tarefa para sorrir para o dono e perguntar se aquelas mulheres eram para distraí-lo. O dono sorriu e disse que não, que elas faziam parte do show.
John baixou as cartas ganhando de novo e dessa vez uma grande quantia.
O dono foi até uma fêmea e disse que aquela era um presente, John sentiu pena da humana até que ela o examinou de cima abaixo e sorriu. Ela estava naquela vida por que queria. Ou talvez já tenha desistido de ter uma vida melhor e o sorriso era falso, mas não era problema de John.
Uma das primeiras coisas que se aprende na força tarefa é que a missão está acima de todas as coisas. O objetivo da missão estava acima até mesmo da vida de John e uma humana que parecia confortável em ser uma mercadoria, devia ser deixada como estava. John tinha pena dela se estava sendo forçada, mas sua missão era Shanti e nada mais.
É claro que ela seria a cereja do bolo, John tinha de ganhar muito mais dinheiro para que ela fosse oferecida a ele. E tinha de perder algumas vezes também, então, John acalmou sua alma e sorriu, fazendo sinal para a humana se sentar no colo dele. Ela veio rapidamente, se sentou e começou a alisar o pau de John por sobre a calça do terno que ele usava. John sorriu e lhe apertou um seio. Silicone. Era duro e estranho, mas ele não tinha por que se importar com isso.
John perdeu a rodada, o dono sorriu e mandou a humana sair do colo dele, John fingiu indignação. Todos riram e John grunhiu. Era tão esquisito grunhir! Se ele pudesse rosnar, aí sim, aqueles humanos idiotas ficariam com medo, mas humanos não rosnavam, grunhiam.
O dono do lugar trocou os baralhos e disse que era a hora do tudo ou nada, que todos tinham de apostar tudo o que tinham. John colocou o monte de fichas no centro da mesa e os outros fizeram o mesmo. Muito, muito dinheiro.
O dono fez sinal e um humano muito grande e forte veio trazendo ela. John segurou na cadeira e amassou a estrutura de aço desta, para conseguir se conter.
A missão teve de ser montada às pressas e aquele país não reconhecia os Novas Espécies como país. Não havia como montar uma retaguarda, estavam só John, Davenport como piloto, Romulus e Daisy se passando por um casal em lua de mel e Timber, que era o chefe da missão, se passando por um bêbado no bar. Não dava para pegar Shanti e sair derrubando tudo.
Ela vinha vestida com um vestido minúsculo, sem calcinha. Os pés estavam descalços seu corpo tinha sido todo desenhado. Os enormes cabelos castanhos estavam cheios de cachos, os olhos grandes estavam carregadamente delineados de preto. A boca carnuda pintada de um vermelho forte. John inspirou e viu com pesar que naquele mesmo dia a tinham violado.
A ira foi tanta que Romulus apareceu na área reservada perguntando onde era o banheiro se fingindo de bêbado. Era uma forma de saber se teriam de sair abrindo caminho.
John disse mentalmente a ele que não, mas que ficassem a postos. Romulus tentou bater no segurança que o empurrou, dois humanos lhe socaram a cara, ele pediu desculpas e disse que a esposa dele não ia gostar nada de terem batido nele.
Um dos jogadores perguntou rindo se era a mulher que falava grosso na casa deles, Romulus sorriu e disse que sim. John riu e dessa vez de forma genuína.
"Dá pra acreditar num idiota desses?" O jogador perguntou e todos riram.
Um dos empregados bateu na bunda de Shanti, ela mexeu os quadris, um jogador colocou a mão e manipulou seu pau por sobre a calça rindo e dizendo que ela seria dele. John fechou a cara.
O dono trocou um olhar com o humano que distribuía as cartas e John entendeu que o jogador da casa iria ganhar. A única forma de impedir isso seria se mostrando valioso, então John colocou as chaves de seu carro caríssimo no meio das fichas. O dono logo trocou outro olhar com o crupiê. Ganância. Se John ganhasse aquela, era só colocar outra coisa na mesa e fazê-lo perder. Quando os jogadores começavam a colocar bens imóveis na mesa, a tendência era não parar mais, mas eles tinham de ganhar pelo menos uma vez, para daí em diante perderem tudo.
E John ganhou. Quando o dono veio parabenizá-lo, John disse que daria tudo o que tinha ganhado até o momento por uma noite com Shanti.
O dono suspirou. John ficou alerta, aquilo não era o comum.
O dono disse que tudo bem ele passar a noite com ela, mas que ele não tiraria os olhos dos dois. John ergueu as sobrancelhas fechando a cara, o dono lhe mostrou os monitores. John tinha ignorado os monitores, pois precisava se mostrar concentrado no jogo, afinal, se ele nem olhasse as cartas direito e começasse a ganhar, levantaria suspeitas, mas é claro que ele tinha dado uma olhada. E era tão nojento que ele agradeceu não ter de prestar atenção naquilo. Humanos fazendo sexo. De várias formas, usando aparelhos, em grupo, sozinhos. Uma humana com um corpo bem gordo enfiava um vibrador gigante em sua vagina e rebolava para a câmera, era grotesco. E o pior: crianças. O coração de John doeu quando viu um homem fazendo sexo com um menino.
O dono explicou que se John a quisesse seria à vista de todos. John mandou a Romulus a mensagem de que teriam de derrubar tudo e sorriu.
O dono guiou John e no caminho, Romulus se chocou com John e disse para o dono que a esposa dele estava muito brava. Ele apontou para Daisy que cruzou os braços fechando a cara. O dono parou e sorriu para ela, ela sorriu de volta. Nesse meio tempo, Romulus disse com os lábios que um reforço estava vindo. O dono perguntou se Romulus e Daisy queriam experimentar algumas coisas exóticas numa sala reservada, Romulus disse que ia perguntar para sua esposa. O dono riu e continuou guiando John pela boate. Eles chegaram a um quarto que cheirava tanto a sexo e a tantos humanos diferentes que o estômago de John embrulhou. O dono empurrou Shanti na cama e disse que John ficasse a vontade. Que o buscariam de manhã.
Shanti se sentou apoiada na cabeceira da cama e abraçou os joelhos. Ela fechou os olhos e ficou assim imóvel.
John tirou o terno, a camisa e os sapatos.
"Estou aqui para te salvar." Ele disse em hindi, Shanti ergueu a cabeça e o encarou.
Ela piscou algumas vezes, devia estar pensando em como aquele macho podia saber hindi, John sorriu.
"Eu sei que não falam hindi aqui. Pode relaxar." Ele disse, ela apertou os lábios.
"Como vai me tirar daqui? São muitos empregados. Eu já tentei fugir, mas não deu certo." Ela disse, John se ajoelhou na cama a frente dela e lhe puxou um pé. Ainda tinham de fingir, todos estavam observando.
"Concentre-se em parecer que iremos fazer sexo. Estou esperando reforços. Só temos de distraí-los." Eles falavam baixinho e em hindi, mas tinham de representar, não havia outro jeito.
John puxou o outro pé dela e a deitou de costas na cama. Ela cheirava a medo e ele sentiu na hora um desejo tão grande de dissipar esse medo!
"Eu não vou te tocar a menos que seja necessário." Ele disse alisando a panturrilha dela, Shanti olhou para a virilha dele com medo, John se odiou por estar excitado, mas era uma mistura de fatores que o deixou duro. A adrenalina era o principal. A qualquer momento ele teria de sair lutando. Havia também a raiva por ter de entrar num recinto como aquele e ela. O cheiro, os olhos, a boca vermelha. John iria se recriminar depois, mas sim, estava excitado.
"Se você demorar muito para... Bom, eles podem mandar outra. Eles querem um show." Shanti disse em hindi. Sua voz era calma e doce. John olhou nos olhos grandes e viu esperança lá.
"Eu peço desculpas, Shanti. Mas temos de dar o show então." Ela sorriu de uma forma tão triste que doeu no coração dele.
"Não será a primeira vez. Eu faço o que for preciso se me tirar mesmo daqui." Ela disse.
"Eu vou te levar para sua mãe. Lá na Reserva, você esquecerá que ficou aqui, esquecerá tudo, eu prometo." John sussurrou.
Ela abriu as pernas, John inspirou. Ele não devia ter feito isso, o cheiro era delicioso, ele tinha de fingir, não desfrutar.
Ele beijou a perna dela, dando pequenas mordidas na panturrilha e depois nas coxas morenas até que estava com a boca na buceta dela. John poderia só encostar o rosto ali e ela poderia fingir que ele estava chupando seu clitóris, mas como fingir algo assim? Então ele lambeu. Shanti gemeu e ele fez de novo. E mais uma vez. O gosto era tão incrível quanto o cheiro e John sugou seu clitóris várias vezes, Shanti rebolava contra a cara dele, John parecia que ia explodir. Mas não foi ele que explodiu, foi Shanti. Ela gritou. John enfiou a língua na entrada dela e ficou ali sentindo seu sexo tremular com o gozo.
Ele se afastou. Shanti o olhou com os olhos brilhando e as bochechas coradas e ele não podia se lembrar de ter visto uma fêmea mais bonita.
Um homem entrou no quarto, John se postou a frente de Shanti ela o abraçou por trás, mas era apenas um garçom.
"Meu chefe te mandou esse champanhe especial com seus cumprimentos. Ele mandou dizer que se ela te chupar agora, te devolve seu carro." Ele sorriu e John olhou para Shanti. Ela baixou os olhos. Enquanto estava com a boca na buceta dela, a última coisa que John pensou era que estavam sendo observados.
Ela foi até ele e lhe abriu o botão da calça. John olhou para ela pedindo desculpas, ela sorriu. Tinham de fazer, agora não havia mais volta.
Shanti desceu sua calça juntamente com a cueca, o pênis de John saltou para fora, tão duro que até estava dolorido. Ela alisou a cabeça, John fechou os olhos. Ele saiu da cama, ela se sentou na beirada. John era tão mais alto que ela que seu pau ficou bem a frente de seu rosto. No rumo da boca vermelha. Ela lambeu a ponta, John travou os lábios para não rosnar, ou pior, uivar. Shanti manipulou o pau dele com a mão apertada, John jogou a cabeça para trás. Era tudo muito erótico, muito gostoso. E então, Shanti o colocou na boca, até onde deu. A cabeça do pau dele lhe tocou a garganta. John estava em chamas. Shanti chupou algumas vezes o colocando na boca e tirando, mas John perdeu o controle, a segurou pelos cabelos e fodeu a boca dela. Com força. Ele entrava e saía, a cada vez que tirava ela o chupava também com força, John estava com as presas bem travadas em seu lábios, ele teve que baixar a cabeça para que seus cabelos lhe tapassem o rosto. Ele fodeu a boca de Shanti até que gozou. John teve de segurar seu pau para esconder que sua base inchava, então direcionou os jatos de sua semente no pescoço dela, ele a inundou. Ela o encarou enquanto John gozava e ele viu um ar satisfeito em seus olhos. Ou talvez fosse uma ilusão de que ela gostou. Ela queria sair daquele lugar hediondo, só isso.
John se afastou, subiu a cueca e acomodou seu pau duro nela, Shanti se deixou cair para trás na cama. John se abaixou para pegar sua camisa para limpá-la quando o mesmo garçom voltou ao quarto.
Ele balançou a chave que John tinha jogado na mesa e disse:
"Seu carro, como prometido. E isso é para o caso do senhor pegá-la de quatro. Virado naquela direção." Ele instruiu, deixou uma pilha de dinheiro sobre a mesinha e saiu.
John olhou para ela, Shanti tirou o vestido e se limpou ela mesma com ele. John não conseguiu evitar olhá-la. Perfeita! Os seios eram pequenos e redondos, firmes e morenos com mamilos rosados. A cintura era fina, os quadris redondos. As pernas, ele já tinha visto, já tinha sentido, já tinha beijado. John segurou um rosnado que queria sair do fundo de sua alma, um rosnado que se fosse liberto diria que Shanti era dele. Mas não era, ela era a missão, só isso. John tirou a cueca, Shanti se virou, a bunda redonda e generosa o fez travar a mandíbula. John se aproximou, se abaixou e lambeu o meio de suas nádegas, abriu e lhe beijou o ânus. Ela gemeu, John introduziu seu dedo ali, devagar, abrindo caminho, ela foi relaxando. John a deitou sobre a cama, com a bunda bem elevada e as pernas dependuradas. Ele voltou a introduzir seu dedo no ânus dela devagar enquanto lhe penetrava a vagina com o indicador da outra mão. Shanti gemeu mais alto, ele passou a lhe beijar o ânus, enquanto lhe penetrava a vagina e alisava seu ponto G com o dedo. Shanti se mexia enlouquecida, John parou quando a sentiu próxima do gozo e lhe penetrou a vagina com o pênis. De uma vez, num movimento firme. John rosnou, não deu pra segurar. Era demais! Ele a cobriu com seu corpo e começou a meter nela. Devagar dando-lhe tempo de se adaptar ao tamanho dele, sondando seus músculos internos. Ele entrava e saía lentamente e quando saía ainda lhe roçava a cabeça do pênis em seu clitóris, Shanti gemia. Eles fizeram isso algumas vezes, mas era intenso demais, John só conseguia sentir seu pênis latejando de prazer, ele se deixou levar pela urgência de explodir e aumentou o ritmo. John começou a entrar e sair de dentro de Shanti com força, a prendendo contra o colchão e Shanti gemia descontrolada mexendo a cabeça de um lado para outro, John teve de firmá-la e então, lhe mordeu o ombro. Ela ficou imóvel, John aumentou ainda mais a velocidade em que metia seu pênis nela, os dois explodiram. John teve um último pensamento racional e por isso abocanhou o ombro dela com força para impedir o uivo retumbante que ele sentiu que sairia por sua garganta no momento em que os dois gozassem. Eles ficaram imóveis, seus músculos, seu membros, todo o corpo dos dois ficou imóvel, as ondas de prazer eram a única coisa que os dois sentiam. Já tinham explodido, mas ainda sentiam seu corpo ser tomado por aquele êxtase descomunal. John sentiu que não era só o inchaço que os unia.

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Narrativa generaleQue tal não dizer os protagonistas dessa história? Talvez ir escrevendo e deixar que eles assumam o protagonismo? Ou deixar vocês escolherem? Bom, essa é a proposta dessa história. Eu tenho dois personagens os quais /adoraria escrever, mas vou deix...