oferta de sangue |part 01 /35/

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Os três dias que se passaram após o acidente com Pegasus e todas as revelações enunciadas, Poppy ficou acamada lutando para estar consciente durante algumas horas

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Os três dias que se passaram após o acidente com Pegasus e todas as revelações enunciadas, Poppy ficou acamada lutando para estar consciente durante algumas horas. O meu pior lado floresceu em agonia, e não consigo guarda-lo dentro de mim, isso porque a mulher que eu amo, está com uma peneomunia avançada e que para os médicos, é incomum. Muito embora em  nosso meio seja uma forma de manifestação de exigência suprema.

— Ela é forte, sinto isso dentro dela Dale. — Lilibeth lava usando um pano úmido a testa da minha papoula.

— Acho que esses placebos ao seu redor não irão ajuda-la tal como eu irei.

— Medicina é algo mais que válido vossa graça, acima de tudo sempre presamos a sabedoria da ciência além dos cultos. — diz Duncan numa voz complacente.

— Não vou perder-la, eu a encontrei sozinho, não vou abrir mão dela jamais.

Poppy é meu circulo, não precisei recitar cantos ou fazer rituais em busca do "impossível", já que muitas acreditavam que o circulo perfeito é algo para poucos, inclusive os de espíritos puros igual a da filha caridosa do Marquês.

Reflito sentado ao lado da cama de Poppy que em qualquer outro momento, eu arrancaria a mão de qualquer pessoa que encostasse de forma intima em minha papoula, mas Lilybeth tem sido especial. Suas mãos são guiadas por Sullis a mãe d'água, sem tirar o fato que possui a neblina dos rios para se ocultar dos espíritos perdidos.

— Eu fiz uma promessa, uma troca, quando evitamos o chamado. — declaro  cansado, para Ducan.

— Uma troca? — ele pergunta limpando a garganta.

— Sim.

— O que vai dar para eles, Macay?

Egro meu rosto mantendo a minha dor para depois, sinto que a cada segundo que se passa o mostro se revela, nas minhas expressões, nos meus olhares de vez em quando até pego Lilybeth se afastando amedrontada.

— Sangue, ruína, dor e horror... Até a guerra se for necessário.

Os olhos azuis do Marquês apertam em uma linha tênue, a percepção traz leveza para sua fisionomia, e sua fala endossa meus próximos passos.

— Pague sua oferenda e trabalhe seus elementos sobre ela, cuidaremos da Lady Hu Park enquanto isso. O tempo está curto e a fome das chamas e dos ventos está esmagadora.

Agradeço num gesto o Marquês, me viro em direção a cama ao lado do monitor cardíaco e do soro que dá saúde a  minha mulher, dormindo calma e menos atormentada.

— Eu volto em breve minha papoula... eu vivo, você vive, lembra? — sussurro  beijando seus lábios quentes pela febre, meu nariz afagacheirando seu pescoço e cabelos cacheados.

Levanto sentindo meu peito rasgado com a distancia, a filha de Duncan me encara serena, ainda que assustada.

— Estarei com ela a todo momento, fique tranquilo. — ela diz.

LAST of DARKNESS  |  ÚLTIMA DAS TREVAS 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora