ROMANCE DARK PESADO +21
Os filhos das trevas jamais reconhecerão a luz do bem, pois estão acostumados com a
escuridão podre e perversa que habita no submundo da almas forjadas no inferno.
- Poppy, Pequena Poppy... quem ela é?
- Eu não sei, não sei...
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Supere seus limites, mas não esqueça de proteger seu coração.
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De volta ao preto.
Ja ouço a balbúrdia, o caos se entrelaçando nas minhas costas, percorrendo as tatuagens.
Amarantine.
Calma Margareth, você prometeu. Você está finalmente preparada!
A noite sangrenta chegou, a lua de sangue está começando a pulsar no céu, vibrante e bela como minha sanha por esta vingança.
Trago o cigarro o mais profundo que posso... Eu serei Quimera.
O momento de eu pegar de volta aquele filho da puta que destruiu minha sanidade, transformando-me em um saco de paixão e dependência emocional está próximo.
Não consigo comer, dormir e muito menos fechar os olhos sem lembrar do seu sorriso infame, sua risada rouca e sarcástica. Ele é tudo o que eu não sou, e ao mesmo tempo, é mais sombrio do que todos acreditam. Eu vou me livrar desse sentimento, só preciso liberta-lo.
Durante anos, pensei que meu afeto estava ligado somente ao meu pai, até que o visconde vergonhosamente gostoso apareceu, fodendo a minha paciência e imputando sensações nunca antes sentidas em meu corpo. O sentimento de posse se estendeu a ele como o deslizar de uma serpente faminta por uma presa, mas que até o momento estava desavisada de que ele não era uma isca, mas sim uma águia predadora. Meu peito aperta, levo o tecido de sua camisa até o rosto, inalando o perfume e sentindo o formigamento familiar que a lembrança do toque saqueador provocava em mim. Canela e Menta. James Macay é um bandido, um negociador ardiloso e traiçoeiro, e acima de tudo, o único verme bossal e contaminante que amo.
As lembranças ahh... Queimam.
“—Você pode ser fria, letal e perversa, mas eu vou puxar as cordas do que sente, porque nas minhas mãos Magie, te faço chegar em um limbo de prazer. Faço isso porque posso. Porque eu quero.”
O sorriso ladino, a pitada de mistério naquela expressão cafajeste, os olhos verdes intensos, penetrantes que me deixava em cólera sempre me escondeu grandes segredos.
