o sonho, o complô /59/

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Sinto-me leve, meus passos quase flutuantes, estou impactada pela imponência da arquitetura árabe islâmica

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Sinto-me leve, meus passos quase flutuantes, estou impactada pela imponência da arquitetura árabe islâmica. Embaixo de um sol brilhante a fachada externa da mansão é adornada por cúpulas elegantes, inspiradas no design de conchas, destacando-se em sua bela  magnificência. Cada cúpula parece uma obra de arte, adicionando um toque único e grandioso ao exterior do edifício.

Atravesso a porta dupla da entrada, e sou recebida por colunas majestosas que sustentam o teto com graciosidade. Detalhes intricados, como laços e arcos de madeira, adornavam as colunas, proporcionando uma sensação de sofisticação e opulência. O capitel elaborado era uma expressão da habilidade artesanal refinada que permeava toda a construção.

O cheiro de sândalo permeia o ambiente, e enquanto exploro os cômodos da mansão, deparo-me com abóbadas impressionantes que se estendem elegantemente sobre os salões . A presença dessas abóbadas adiciona uma atmosfera de elegância atemporal, fazendo conjunto com o piso lustroso de um mármore branco.

Apesar do ambiente estar fresco, sinto um sufocamento sobre-humano em meus pulmões, e sei que algo está errado. Um passo à frente do outro, mergulho nesse ambiente falsamente convidativo. Em algum momento, sinto o sol atingir meus olhos pelas janelas, estrategicamente posicionadas, que na verdade são verdadeiras obras de arte. Revestidas por vitrais coloridos e com camadas perfuradas para proteger dos ventos, elas proporcionam uma iluminação suave, causando um jogo de sombras quase espectrais nessa cacofonia que agora me atinge como um soco na cabeça.

Coloco as mãos na testa e sinto a tontura quase nublar minha visão, mas entre os corpos que parecem se materializar nos lindos salões, surge minha amiga, Lilybeth.

Tento alcançá-la, mas meus pés não parecem sair do chão. Ela não me vê ou me escuta, apenas corre vestida num niqab preto, escondendo seu belo rosto e corpo, exibindo somente os lindos olhos violetas. Ela corre com tanta rapidez que só consigo ver seu vulto entre as sombras. Nesse mesmo instante, como uma enxurrada sensorial, sinto o calor escaldar pelo meu corpo, invadir cada poro, minhas costas molharem de suor. E eu corro, corro sem sentir meus pés, corro até perceber que estou presa em um tipo de sonho.

LAST of DARKNESS  |  ÚLTIMA DAS TREVAS 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora