Possessive [Shin Ryujin and Jeon Jungkook]

He's in love with me

Saímos do carro e o barulho do lado de fora da boate já está ensurdecedor, Jungkook logo jogou a chave para o manobrista e pegou na minha mão, o que me fez abri um sorriso. E logo cessou porque percebi que ele fez isso para que eu podesse entrar de boa na boate.

- Ela está comigo. - Ele disse ao cara parado na porta, o cara apenas assentiu e saiu da frente para entrarmos. Assim que estávamos dentro, Jungkook soltou minha mão. Os garotos entraram logo depois, enquanto estou morrendo de medo dos caras estranhos que tem aqui, fortes e totalmente tatuados, eles me olham maliciosamente, enquanto Jungkook está distraído olhando para as mulheres.

Segurei o braço de Jungkook por medo daqueles homens e ele travou o maxilar reprovando minha ação, o soltei rapidamente revirando os olhos.

Jungkook cumprimenta alguns caras apenas com um gesto feito com a cabeça dizendo "E aí, filho da puta" e fazem cumprimento com as mãos. Posso ver que Jungkook está desconfortável comigo aqui.

Enquanto andávamos passando por toda essa gente e ouvindo a música super alta, alas eram abertas, como se Jungkook fosse o chefão ou algo do tipo. E ele é. Podia ver o respeito de todos sobre ele e os olhares curiosos sobre mim, pois pelo visto Jungkook não costumava ganhar acompanho com uma garota do lado. Agora eu entendo porque Jungkook se acha tanto assim, tem toda essa gente para babar seu ovo, ridículo isso.

- Todos esses homens são Angels? - Perguntei em seu ouvido.

- A maioria, alguns são apenas parceiros de fé.

- Que medo.

- Ninguém mandou querer vir. - Ele disse indiferente dando quase uma volta de 360° graus com a cabeça quando iam passando garotas. E claro, Jungkook não podia deixar de dá seu show para me irritar, apertou a bunda da garota, ela olhou para trás dando um sorrisinho e ele piscou para ela. Droga, porque ele tem que fazer isso comigo?

Entrei na primeira multidão que vi, me desfazendo de Jungkook que nem percebeu. Saí batendo perna pedindo licença para passar pela as pessoas que estão dançando. Tem muita gente no lugar, de todos os níveis. Eu estou totalmente perdida, mas continuo andando.

- Ei, gatinha, vem sempre aqui? - Senti uma mão no meu ombro, mas não parei de andar, até sentir a mão em meu braço me puxando. - Não se faça de difícil, vem cá. - Dei de cara com um homem alto, moreno, olhos verdes com certeza bem mais velho. Ele me puxou para perto de seu corpo.- Qual seu nome? - Ele sussurra em meu ouvido.

- Me larga.

- Largar? Porque? - Ele tentou me beijar, o empurrei fortemente conseguindo me soltar e andei perdidamente pela multidão. Perdi a conta de quantas vezes passaram a mão na minha bunda. Talvez isso seja um lema. Que nojo.

Parei no bar e sentei na cadeira, pedi uma água e o cara riu da minha cara.

- Garrafas de água nunca saem, apenas para cobrir o álcool quando alguém está muito bêbado, você é uma gostosa ingênua. - Ele disse rindo.