The beginning

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- EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA!! - Gritei, indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma mochila velha, onde procurei colocar o máximo de roupa que conseguir

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- EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA!! - Gritei, indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma mochila velha, onde procurei colocar o máximo de roupa que conseguir.

- SHIN RYUJIN, VOLTE AQUI, VOCÊ NÃO VAI À LUGAR NENHUM. - Meu pai gritou vindo atrás de mim.

- Ah, não vou papai? - Falei com um ar de deboche - E quem vai me obrigar a ficar? - Digo colocando a mochila nas costas com toda coragem do mundo junto à mim, pois meu pai é praticamente meu dobro, poderia facilmente me impedir numa facilidade só. Mas ele apenas ficou me encarando não acreditando que sua menininha havia se tornado tão inconsequente. - A questão é - Comecei a falar - Eu não fico nem mais um segundo de baixo do mesmo teto dessa vadia, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.

- Ryu, querida... - Meu pai tentou se acalmar - Você esta sendo injusta com a Saebyeok, ela é como uma mãe para você. - Senti vontade de vomitar, e meu sangue esquentava como se eu fosse explodir a qualquer momento, mais do que ja havia.

- NUNCA MAIS! - Gritei, mas logo respirei fundo tentando voltar a um tom aceitável de voz. - Nunca mais mesmo,compare essa biscate como minha mãe, aliás que Deus à tenha. - Falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas dez ano, e quando completei quatorze meu pai conheceu a Saebyeok, fazendo minha vida virar um inferno - Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vadi... - Me segurei - Mulherzinha, tentando tomar o meu lugar e o lugar da minha mãe e me tratando como nada. Ela realmente conseguiu o que quer, eu vou embora. - Saebyeok observava tudo, as vezes dava até para vê um sorrisinho vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pais sendo feito de idiota, ela só queria o seu dinheiro. Ali eu não aguentava mais, estava cansada de tudo aquilo.

00h30. Eu realmente não sabia pata aonde iria à essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém ao mesmo tempo que ele era mais forte do que eu, eu era mais rápida do que ele. Na minha mochila, que agora pesava nas minhas costas enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do bairro, havia algumas peças de roupa, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependendo, com medo e frio, apenas eu e minha insegurança. Para aonde eu iria? Droga!.

Até que veio na cabeça um apartamento que meu pai possuí porém fica um pouco longe, então planejei pegar um táxi pagar com o dinheiro que estava na mochila. Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos, se eles não estivessem feito "gracinhas" eu nem perceberia.

- Ei, garota. Isso é hora de princesa estar na rua? - Continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.

- Qual é gatinha?! Vai mais devagar, rápido assim só na cama. - Os garotos riram e até onde deu pra ver haviam quatro, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para trás, em minha cabeça só conseguia pensar "continue andando."

- Olha, Yoon. Eu acho que ela está com pressa, hein. Um garoto com uma voz rouca falou, e logo começou a rir

- Ei, delícia, não corre não. - Falou um dos garotos, não fazia idéia de quem era. Eu estava morrendo de nedo, confesso, mas ao mesmo tempo ja estava irritada com aqueles babacas e meus pés já estavam doendo de tanto andar rápido. Então, senti uma mão segurar neu braço com força.

- Qual a parte do "Ei, delícia, não corre não" Você não entendeu? - Um garoto de olhos castanhos claros falou. Ele tinha um olhar malicioso.

- Merda, qual é o seu problema? Me larga seu idiota. - Falei tentando tirar sua mão de meu braço direito. Pude observar todos se divertindo, exceto um garoto de cabelo escuro e olhos castanhos escuro, ele realmente era bonito e parecia entediado. Até que me dei conta de quem ele realmente era e estremeci. Seu celular tocou, ele atendeu e se afastou.

- Falou, gays. To largando. Ah e peguem leve com a vadiazinha aí. - Ele riu e virou de costas com o intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato dele ter se referido a mim daquele jeito e resolvi me pronunciar, Com muita coragem, claro.

- Do que você me chamou, seu resto de Johnny Bravo? - Perguntei, levando minhas mãos à cintura, como se tivesse alguma moral com ele estando totalmente furiosa com as coisas que tinham acontecido naquele dia. Mas antes me soltei das mãos do garoto que me segurava e fui para o meio, a fim de falar algumas verdades para aquele idiota. Eu sei quem ele é e mesmo assim eu estava pouco me importando. Ele virou-se para mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão séria e ao mesmo tempo sedutora, mas mantive a pose.

- Te chamei de vadiazinha. Por que? algum problema? - Ele disse chegando mais perto, me encarando, ele tem um olhar desafiador.

- Quem você acha que é pra me chamar assim? - Ele é o líder do "Angels from Hell", Uma das maiores gangues da cidade, todos só ouviram falar neles, mais ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sei por que moro no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua e minha melhor amiga Yeji ja havia falado deles, ela sabia de tudo e entrou em choque ao saber que essa gangue se situava no meu bairro. E como ela descobriu quem era os membros? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos se mudaram para o bairro e ela ficou curiosa para saber quem era o garoto de olhos castanhos escuro, qual ela achava lindo. Então uma vez ela seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do bolso "uma folha de plátano" feita de metal, onde continha a seguinte informação: "Jeon Jungkook, Líder - Angels from Hell." Diz ela que quase caiu dura. Acontece que depois que ja descobriu isso, ela viciou-se mais ainda nele... Jeon Jungkook.

- Prazer Jungkook... Jeon Jungkook - Ele disse, Estremeci ao ouvir aquele nome, eu estou diante ao maior cafajeste de Seol e mesmo assim ele é o sonho de todas as garotinhas iludidas Como minha melhor amiga e também por quebrar o coração delas ainda bem que Yeji nunca havia criado coragem para chegar perto dele... entendo o por que.

- Eu sei quem você é. - Ele arqueou as sobrancelhas - Como? - DROGA,se eu dizer que seu que ele é um dos anjos do inferno, acho que ele me mata, pois como eu disse, ninguém sabe quem faz parte dessa gangue. Eles fazem tudo perfeito, sem nenhum descobrimento por nenhuma parte.

- Eu confundi com outra pessoa - Menti

- Eu sou inconfundível - Ele disse. - E você é ridícula.

- Você também não passa longe seu ridículo. - Falei olhando friamente em seus olhos

- Você deveria me temer.

- Só por que você é um angels? - Entreguei o jogo e vi a merda que habia feito. Jungkook olhou para os garotos incrédulo.

- Você sabe demais. - Ele disse dando meia volta. - Dudes, levem ela para o apartamento, amanhã vou ver o que eu faço. Se ela não morrer, vai servir como bife. - Ele disse mordendo os lábios. - Se é que me entendem.

- O quê? Droga, me solta, eu quero voltar para casa. - Gritei, ao sentir o tal Taehyung e mais dois garotos me colocando para dentro de uma Range Rover preta, tentei me debater, mas o desespero era tão grande que acabei desmaiando. Tudo se apagou.

...

Nossa eu tô tão feliz, me diverti tanto escrevendo o primeiro capítulo sério.
"Angels from Hell" em português seria anjos do inferno, o que acharam do nome?? muito foda né. Enfim até o próximo capítulo. 😸🤍

Possessive [Shin Ryujin and Jeon Jungkook]Onde histórias criam vida. Descubra agora