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Vitoria balança a cabeça em negativa de novo destruindo a pouca esperança que ainda restava dentro de mim, aperto os dedos em seu quadril e vejo as lagrimas voltando a escorrer em seu rosto quebrando meu coração de novo, a última coisa que eu quero é fazer ela sofrer, fazê-la chorar.

Aproximo mais o rosto do seu e encosto os lábios levemente, mas não a beijo, apenas passo meus lábios aos dela devagar, posso sentir seu corpo se encolher em minhas mãos e sua respiração pesada em minha boca, fecho meus olhos e inalo seu perfume doce.

— Quando tempo ainda temos? — pergunto aos sussurros roçando os lábios aos seus e descendo os mesmo pela sua pele do pescoço, dando leves beijinhos.

— Algumas horas — responde baixinho soltando um gemido baixinho em seguida assim que chupo o lóbulo da sua orelha e mordisco a mesma em seguida.

É isso, tenho apenas algumas horas com ela, com a mulher que conseguiu me conquistar em poucos dias, que me mostrou ser mais madura do que muitas mulheres mais velhas do que ela, que me seduziu, brincou e tirou de mim muito mais do que apenas sorrisos, ela tirou meu coração, tomando para si de uma maneira incontrolável, só ela não tem ciência disso.

Se Vitoria soubesse o quanto eu a desejo, o quanto eu queimo por ela, poderia fazer o que quisesse comigo, poderia me ter quando bem entendesse, eu faria de tudo por ela, para vê-la feliz, para vê-la sorrir alegremente novamente, então nesse momento a melhor coisa que eu posso fazer é aproveitá-la, mesmo que seja por apenas algumas horas antes de tudo terminar.

Baixo meu corpo apenas para poder segurar em suas coxas e a levanto, passando suas pernas em minha volta enquanto ela passa os braços em volta do meu pescoço, seguro seu corpo pequeno em meus braços, uma das mãos em sua coxa e a outra em sua bunda.

Vitoria encosta os lábios aos meus de uma vez, iniciando um beijo urgente, cheio de sentimentos e desejos em silêncio, é diferente dessa vez, por mais que tenha a urgência e seja igualmente delicioso, a sua boca carnuda e doce, mas é diferente, tem mais do que apenas um simples beijo, ele diz muito mais do que as nossas falas conseguiriam dizer agora.

Caminho com ela em meus braços através das malas bagunçadas no chão enquanto retribuo o seu beijo gostoso, brincando com a sua boca e língua que se movimenta lentamente através da minha, uma de suas mãos se entrelaça em meu cabelo na nuca e puxa devagar, o gemido abafado é involuntário e sai quando assim faz. 

Ajoelho na cama subindo devagar ainda com ela presa em meu quadril e me debruço na mesma deitando seu corpo no colchão enquanto eu me ajeito entre as suas pernas apoiando meu corpo sobre o seu com um dos braço enquanto o outro puxa sua perna para cima grudando em mim, sem parar de beijá-la por nenhum minuto, eu quero aproveitar o pouco tempo que ainda nos resta e pretendo fazer isso de uma maneira que a faça a lembrar dessa noite, que a faça lembrar do agora. 

Acaricio a sua coxa lentamente, passando a ponta dos dedos pela sua pele, descendo pela panturrilha e voltando devagar enquanto chupo seu lábio inferior trazendo para mim por alguns segundos, solto sua boca apenas para começar a beijar seu pescoço lentamente, roçando meus lábios pela sua pele doce e macia. 

Vitoria se encolhe debaixo de mim e um gemido sussurrado me faz arrepiar e ficar ainda mais duro como se isso fosse realmente possível, pressiono meu quadril em seu sexo fazendo roçar nela, mesmo com o tecido entre nós dois ela geme, deliciosamente, sua voz rouca e baixinha soando pelo quarto quente e abafado. 

Subo a mão da sua coxa até a borda da sua camiseta justa puxando a mesma para cima devagar, meus dedos roçando em sua pele aos poucos, posso sentir ela se arrepiar na ponta dos dedos e sorrio em sua pele ciente do quanto ela me deseja, por mais que sua boca não diga isso, seu corpo todo me dá sinais que sim.

Levanto meu corpo apenas para poder puxar a sua camiseta através da sua cabeça e jogando a mesma para longe, estou ajoelhado entre as suas pernas, e a cena é tão linda, acompanho cada curva do seu corpo com os olhos, seguindo minhas mãos que desce pelos seus seios fartos no sutiã branco... pela sua cintura... seu quadril pequeno e fino... minha respiração está pesada e meu coração está batendo tão forte que acho que pode pular do meu peito a qualquer minuto, há alguma coisa crescendo em mim, aqui dentro, estou tão fodido com essa mulher. 

Seus olhos estão presos em mim, as lagrimas sumiram dando lugar a outra coisa, algo que não consigo definir devido à má iluminação que vem através apenas da porta do closet aberta, seus lábios entreabertos com a respiração pesada fazendo seus seios subirem e descer pesadamente enquanto eu acaricio a pele da sua barriga, correndo os dedos por ali lentamente.

Vitoria leva as mãos para as alças do sutiã e desce uma, devagar, meus olhos acompanhando o movimento torturante, posso sentir minha respiração começando a ficar mais pesada assim como meu pau que pulsa dentro da cueca, até que ela passa a primeira alça pelo braço e em seguida repete o mesmo movimento do outro lado, engulo em seco e levo as mãos para trás do seu corpo, um simples movimento com os dedos e o fecho se abre, ela sorri e me quebra por completo. 

O desejo é tremendo, meu corpo todo está implorando por ela, para que eu tire a sua calcinha e me enterre nela, sem pestanejar, sem reclamar, apenas a tome de uma vez, mas uma boa parte, a que me mantém em controle não deixa, quer aproveitar cada momento, guardar cada suspiro, cada pedaço dela em minha mente. 

Trago as mãos para frente devagar passando as mãos pelo seu corpo até chegar a borda do sutiã e o tiro devagar, expondo seus seios lindos e redondos, engulo em seco e toco em um deles, enchendo minha mão ali, Vitoria se contorce e solta um gemido baixinho apertando os lábios, seu bico duro e sensível entre meus dedos, passo o polegar pelo menos devagar e ela se contorce novamente o que me faz sorrir.


DOCE TRAIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora