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— Foi para isso que veio me ver? — pergunta, a voz ainda rouca e a respiração pesada enquanto seus lábios brincam com os meus, mordiscando e chupando. 

— E se fosse? — pergunto brincando provocativa e ele move o dedo dentro de mim novamente me faz pular no lugar e outro gemido sair alto.

Calvin sorri, afastando o rosto apenas para poder me ver melhor, ao que parece, assim como eu a ele, meus dedos se enroscando em sua barba grande subindo até a sua nuca, entrelaçando ali enquanto ele continua me observando, parecendo calcular em sua resposta. 

— Esse jogo é perigoso — diz tirando os dedos de mim devagar e eu preciso apertar o corpo mais na parede para não cair aqui, em sua frente. 

A falta dele é eminente e ruim, Calvin se afasta devagar, me dando as costas enquanto eu continuo parada no lugar, seus passos são lentos até o pequeno sofá ali.

— Está jogando comigo? — pergunto seguindo ele baixando o vestido um pouco. 

Calvin se senta e me encara, deitando a cabeça um pouco para o lado enquanto afrouxa a gravata em seu pescoço, percorro os olhos pelo seu corpo e reparo bem no volume em suas calças. 

— Você não está? — pergunta jogando a pergunta para mim e eu volto a olhar em seu rosto parando no meio das suas pernas abertas, mas não respondo, apenas continuo encarando ele sem entender onde quer chegar, Calvin sorri e tira a gravata de uma vez, jogando para o lado — você veio sem calcinha — comenta. 

— Não uso vestido com calcinha — minto sorrindo maliciosa, eu não espero por um convite, apenas subo sobre as suas pernas sentando pouco abaixo do seu membro duro enquanto ele se ajeita surpreso, coloco uma perna de cada lado da sua fazendo o vestido subir um pouco mostrando mais do que deveria. 

Os olhos de Calvin param ali por alguns segundos enquanto suas mãos vem para a minha coxa, fazendo minha pele se arrepiar, mas eu tento não mostrar o quanto estou abalada por isso, por apenas um toque. 

— Você se tocou pensando em mim — comenta voltando a me encarar e deitando a cabeça para trás no encosto. 

— Mais de uma vez, admito — sorrio provocativa quando seus lábios se abrem em surpresa, sua respiração ficando pesada através do seu peito que sobe e desce pesadamente, lentamente puxo sua camisa para fora da calça começando a abrir os botões devagar sem tirar os olhos dos seus — mas nada comparado a isso — menciono o que acabou de acontecer abrindo sua camisa de uma vez, expondo todo o seu peito.

Curvo meu corpo para frente e encosto os lábios em sua pele no peito, plantando um beijo ali, sinto sua pele se arrepiar em meus lábios e suas mãos apertarem minhas coxas com força, sua respiração ficando mais forte conforme passo os lábios por ali, beijando e mordiscando.

— Você me deixou te tocar — ele sussurra um pouco rouco subindo as mãos até a minha bunda, levando consigo meu vestido. 

— O que foi ótimo aliás — murmuro subindo os beijos pelo seu peitoral até seu pescoço, chupando o mesmo e ele geme, me faz arrepiar e aperto as pernas em sua volta por impulso.

Apoio uma das mãos em seu peitoral, sustentando meu corpo enquanto levanto o rosto para encará-lo, seus olhos agora escuros e sua boca aberta com a respiração pesada, desço a mão livre pelo seu peitoral passando as unhas por ali devagar até enfiar a mão para dentro da sua calça e cueca.

Calvin se assusta e arregala os olhos para mim, mas não me afasto, envolvo seu membro duro em meus dedos e acaricio, subindo e descendo a mão por ele lentamente, ele fecha os olhos e solta outro gemido baixo apertando mais os dedos em minha pele. 

— Você chamou meu nome Vitoria — sussurra entre o gemido e abrindo os olhos que transmitem puro desejo, me faz sorrir. 

— Era você quem estava com o dedo em mim, não teria outra pessoa para chamar — respondo de imediato sem deixar de acariciá-lo. 

Calvin claramente está se controlando, suas sobrancelhas juntas, a boca entreaberta, respiração pesada e as mãos que me apertam cada vez mais mostram isso, deixando claro o quanto ele se mantém fixo para não me pegar. 

Esse tipo de brincadeira é perigosa, ele tem razão, mas é tão gostosa, eu não quero parar.

— Você me provoca — comenta.

Deito a cabeça um pouco para o lado e sorrio provocativa apertando mais seu membro duro e grande em minha mão, posso sentir a cabecinha úmida quando baixo mais a mão em sua extenção, ele resmunga soltando outro gemido se encolhendo no lugar. 

— Ah sim, eu levarei essa culpa, mas e você? — sussurro aproximando o rosto do seu, soprando as palavras em seus lábios. 

— Eu o quê? — pergunta perdido, seus olhos presos em minha boca.

— Se tocou pensando em mim — esclareço roçando os lábios nos seus enquanto falo, Calvin solta outro gemido baixinho quando aperto mais os dedos em sua volta e aumento a intensidade das carícias, ele se contorce um pouco e suspira.

— E se eu tivesse? — a voz sai rouca e ele mal consegue me olhar diretamente, sua respiração está pesada e os gemidos estão saindo cada vez mais.

— Eu poderia te fazer sentir agora — sussurro roçando a boca na sua enquanto falo, aperto a mão livre em seu peitoral, ele geme de novo, mais alto, e eu acho que ele vem — quero te fazer sentir o quão bom é estar dentro de mim — solto baixinho.

— Porra — resmunga fechando os olhos e aperta minha bunda tentando trazer meu corpo para frente, mas eu sorrio e deixo meu quadril exatamente onde está.  

O corpo de Calvin estremece de baixo de mim enquanto eu apenas o encarando sorrindo e segundos depois posso sentir seu membro duro em meus dedos e o líquido quente escorrendo entre eles, mesmo por dentro da sua roupa, é tão gostoso, engulo em seco com a vontade de tê-lo dentro da minha boca nesse momento, me contentando apenas com essa sensação.



DOCE TRAIÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora