Acordei na manhã seguinte com uma empolgação evidente. Assim que entrei na sala, encontrei Helena, que já estava lá, sorrindo calorosamente.
-Bom dia, Perola! Como você está hoje?
-Bom dia, Helena! Estou bem. E você?
-Também estou bem!! Precisamos sair, vem almoçar no restaurante da minha mãe, é aqui perto.
concordei com um sorriso, ansiosa para conhecer mais pessoas. As aulas começaram, e Helena trouxe uma energia positiva para a sala, fazendo com que todos se sentissem mais à vontade.
No intervalo, ficamos juntas no pátio. A atmosfera era descontraída, e eu me sentia feliz por finalmente ter encontrado alguém com quem eu pudesse me identificar. A conexão entre mim e Helena crescia a cada minuto juntas, formando uma amizade sólida.
Fomos almoçar juntas no restaurante da mãe de Helena após as aulas. O local era acolhedor, com mesas adornadas e um aroma delicioso que pairava no ar. Ao entrarem, foram calorosamente recebidas pela mãe de Helena, uma mulher amigável que as guiou até uma mesa.
Muito prazer em tê-las aqui! O que gostariam de pedir? - perguntou a mãe de Helena, com um sorriso caloroso.
Depois de fizemos nossos pedidos, nos sentamos em uma mesa próxima à janela, desfrutando da atmosfera tranquila do restaurante. Enquanto aguardavam a comida, percebi , que uma que estava no balcão atendendo os clientes, não parava de me olhar, criando uma tensão no ar.
-Quem é aquela moça no balcão?
-É minha prima, Eduarda. Ela não para de te olhar. Quer que eu vá lá brigar com ela?
-Não há necessidade, amiga. Não me incomodo.
A conversa durante o almoço fluiu de maneira descontraída. O almoço se desenrolou com risadas, histórias compartilhadas e a descoberta de interesses comuns. A atmosfera amigável proporcionou um ambiente propício para o flerte inicial entre mim e Eduarda , mesmo que de longe, apenas com olhares.
Meu pai me ligou dizendo que estava vindo me buscar, então automaticamente questionei minha amiga.
-Onde posso pagar?
-Não há necessidade, cortesia da casa. Vem cá, vamos pegar um doce no balcão. - Helena conduziu Perola até o balcão. Ela pegou duas barrinhas pequenas de chocolate e entregou a Perola com um sorriso meigo. Eduarda repreendeu a prima com o olhar e logo depois com palavras.
-Caralho, toda vez isso. Nada contra você, pretinha. Pode pegar quantos chocolates quiser. Mas a Helena não tem o menor senso.
-Não vai mudar em nada, feia. - Ela mostrou a língua para a prima, e eu ri da situação. Avistei meu pai do outro lado da rua com o carro, então me despedi de Helena com um beijinho na bochecha e acenei para Eduarda com um sorriso antes de sair do restaurante. Já gosto das duas.
Helena 16:Talvez a pessoa mais meiga que vc possa conhecer na terra.
#lgbt #lesbicas