Perola Hernandes
saímos da festa, faltava pouco para acabar, mas nosso voo sairia daqui a 5 horas e, como sempre, queria chegar um pouco adiantada para ficarmos na sala VIP.
— Eu vou tomar banho primeiro! — disse assim que ela bateu e trancou a porta.
— Vamos juntas, meu amor. — Ela saiu correndo, mas o meu vestido me atrapalhou um pouco e, quando cheguei no quarto, ela já estava tirando a sua calça. Então lá fui eu, mas o zíper do vestido estourou pela força que tentei tirá-lo. Nesse momento, nos olhamos com um olhar de desespero (o vestido era alugado) e estávamos ferradas.
— Você que vai pagar esse vestido, Maria Eduarda.
— Coitada. — Ela veio me ajudar a tirá-lo e, quando estava apenas de calcinha e sutiã, corri para o banheiro para ligar o chuveiro e ela veio logo atrás com um dos maiores sorrisos.
— Sabe o que a gente poderia fazer? — a questionei, enquanto a água do chuveiro caía sobre nós.
— Não sei! Me diz você...
— Isso aqui... — selei nossos lábios em um beijo calmo, mas bom ao mesmo tempo. Ela me pegou no colo, me encostou na parede e começou a beijar meu pescoço até chegar aos meus seios. Retirou meu sutiã, então foi quando ela o tirou por trás e abocanhou o direito, fazendo meu corpo se arrepiar por inteiro. Então não hesitei em gemer. Depois, ela tirou minha calcinha enquanto me beijava, se ajoelhou e começou a chupar toda a minha extensão. Ela usou tudo que tinha disponível: língua, lábios e dedos. Não demorou para que meu êxtase chegasse, meu corpo se aliviou e arrepiou. Quando ela subiu de volta, nos beijamos e, em um movimento rápido, trocamos de posição e foi a minha vez.
Maria Eduarda Alves,
Sua língua era como seda, macia e leve, quase não a sentia, apenas vinha aquela sensação de arrepio e êxtase. Eu estava em outra dimensão e senti quando gozei. Ela se levantou e nos beijamos, nossos gostos se colidiram.
— Eu amo você — ela dizia ofegante.
— Eu amo mais. — Ficamos um tempinho "abraçadas". Eu peguei o sabonete e passei pela extensão do seu corpo, lavando-o. Passei por toda parte até em sua buceta, que ainda estava um pouco lubrificada, mas a limpei sem nenhuma maldade. Ela tirou o sabonete do corpo, e o pegou na mão.
— Posso te dar um banho também?
— Claro, mamãe. — Sua gargalhada parecia de uma criança em uma montanha-russa, mas eu me relaxei em seu corpo e apenas senti suas mãos com sabonete deslizarem sobre o meu corpo. Ela fez os mesmos movimentos que eu. Estava quase caindo no sono quando ela pegou o chuveirinho e passou pelo meu corpo, tirando toda a espuma. Desligou o chuveiro, pegou as nossas toalhas, me enrolei na minha e ela na dela, e saímos para nos trocar.
Coloquei uma roupa bem confortável e o meu tênis. Ela colocou um conjunto de moletom. Escovamos os dentes e pronto. Pegamos as malas e descemos, entramos no carro e fomos para o aeroporto. Vamos para as Maldivas. Fizemos o check-in e ficamos esperando. Quando o nosso voo foi anunciado, fomos até o portão de embarque.
— Isso é um sonho... — estávamos nas poltronas.
— Você que é um sonho, meu amor! — dei um selinho nela, e ela deu o sorrisinho mais lindo que já vi.
Maldivas, lá vamos nós...