Perola Hernandes
Fiz uma maquiagem bem paty mesmo, contornei minha boca, passei um blush daora e hoje de manhã fui fazer minha extensão e sobrancelha. Finalizei o cabelo, coloquei vários acessórios, passei muito perfume, hidratante e tudo mais. Quando ela disse que estava vindo, coloquei minha roupa.
Desci as escadas, meu pai abriu a porta – ele passou a noite no escritório. Assim que me viu arrumada, sorriu.
- Tá linda, meu amor. Veja se não volta tarde, cuidado, pai te ama. - Ele estava cansado; dava para ver em seus olhos. Ele subiu, e eu fiquei esperando até ela buzinar. Assim que o fez, saí para fora, fechei a porta e fui andando até o carro dela. Ela abriu a porta pra mim de dentro com o maior dos sorrisos.
- Você tá linda - fiz questão de elogiar. Nossos perfumes colidiram dentro do carro. A cumprimentei com um beijo na bochecha.
- Você está maravilhosa, uma deusa grega. Coloca o que quiser no rádio e bluetooth. - Coloquei Beyoncé, e acho que ela se arrependeu de ter sugerido isso. Comecei a cantar as suas músicas empolgada, e ela ria. O lugar era bem longe de onde eu morava, tinha que pegar uma avenida quase saindo da cidade, mas era chique, muito. Assim que chegamos, ela abriu a porta para mim, e eu entrelacei nossos braços.
- Reserva de Maria Eduarda Alves.
- Me acompanhem, por favor. - Ele nos levou para a parte superior, onde era aberto e você conseguia ver a cidade toda. - Vou servi-las esta noite. O que vocês querem de entrada?
- O que você nos aconselha? - Duda questionou o moço.
- Uma entrada de torradas com carne seca.
- Então pode ser, dois drinks sem álcool, por favor, sabor abacaxi.
- E pra já. - O garçom desceu as escadas, e eu abri a boca; estava impressionada com a riqueza desse lugar.
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-Soube que vc vai almoçar com a sua mãe, esta tudo bem ai dentro de vc-ela me perguntava enquanto comia um bolinho de chocolate com calda de chocolate e eu estava em um pudim bem simples mas gostoso.
-Particularmente, estou aceitando essa ideia de ter ela por perto, pelo meu irmão respeito muito ele, mas ele não me entende. -voltei a bagaçar o pudim.
-Ele e difícil, mas e o jeito dele mas vc precisa falar quando te incomodar.
-Eu vou, pode deixar.
-Qualquer coisa, se você não se sentir confortável me liga te busco na hora. -Eu amo esse conforto que ela passa, e muito bom pra minha mente relaxar sobre essa situação.
-Vai ficar tudo bem, assim eu espero-Falamos sobre outros assuntos diversos, mas já estava meio tarde então descemos pra poder pagar.
-Esse e o preço, como vai ser a forma de pagamento?-o cara alto que ficava no balcão questionou duda.
-Debito.-Ela passou o cartão, o cara deu a notinha e assim que vi o valor meus olhos cresceram.
-Você tem toda essa grana pra gastar?
-Gosto de trazer conforto pras pessoas que gosto. Bom, eu te suporto - isso me arrancou uma risada boa.
-Quem pode, pode ne gatinha-fomos ate o seu carro e ela colocou o seu celular e suas musicas não eram tão ruins, quando ela estacionou o carro em frente de casa não queria entrar. -
- Você gastou uma grana do caralho, você é louca.
- Sabe o que você tá merecendo? - Olhei nos olhos claros dela. Não perdi o contato visual enquanto subia no seu colo. Estava de saia, então só ajudou nas minhas péssimas intenções.
- O que, dona?
- Um beijo - Ela me atacou, nem esperou eu dar a iniciativa e conduziu as suas mãos pelo meu corpo toda sem ter nenhum tipo de preocupação, passou a mão onde queria, e isso foi libertador. Meu corpo estava em chamas, minha saia já havia subido, e meu corpo já estava todo relaxado em cima do seu colo. Sua calça era social, então fiz questão de rebolar naquela região, e na hora que encerramos o beijo, ela suspirou como se precisasse de mais.
- Você vai me enlouquecer - ela me jogou no volante e começou a beijar meu pescoço e minha bochecha e voltou a me beijar, e dessa vez com certeza ela quis mostrar o quão rendida estava. Não teve dó; me beijava muito intensamente, como se precisasse disso pra viver. Assim que meu fôlego acabou, ela parou. Eu dei um selinho nela, tentei abrir a porta, mas ela me impediu.
- Preciso ir, gatona, já são quase uma da manhã.
- O último. - Eu cedi, e esse foi o melhor de todos. Foi doce e excitante ao mesmo tempo; era daora essa sensação. Me sentia com fogo e aliviada ao mesmo tempo. Era sinistro. Quando cansamos juntas, ela foi até o cangote, sentiu o meu perfume e deu um beijinho ali, ela mesmo abriu a porta, e eu saí, fui andando meio que rebolando, pois sabia que ela estava olhando. Entrei em casa, subi as escadas, tomei banho na água gelada para tentar acalmar o meu corpo, mas não deu muito certo. Me joguei na cama, mandei mensagem perguntando se ela já tinha chegado, e ela disse que sim. Apaguei meu celular e dormi; meu corpo estava pedindo arrego.