Capitulo 21

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Bernardo Hernandes

Era confuso, eu nunca achei que agiria assim. Ela já tinha ido embora, pediu um Uber para ela e trocamos o número de telefone.

-Sério que você vai querer contato com ela? - Perola me encarava do outro lado da sala, com certa indignação.

-Eu vou, ela é a minha mãe, eu preciso saber o porquê ela foi embora.

-Que bom que sabe que ela é sua mãe, porque ela é apenas isso.

-Por que você não dá uma chance para ela? - fui me aproximando dela, até conseguir abraçá-la. - Ela é nossa mãe. - Ela me empurrou e saiu do abraço.

-Ela é a sua mãe! - Na sua fala, tinha todos os sentimentos ruins que você pode pensar. Ela subiu as escadas, e colocou toda a sua força em seus passos fortes na subida ate o seu quarto

-Vamos dar um tempo para ela, tudo bem? - eu concordei.

-Mas fala aí, pai, como ela chegou até nós?

-Ela foi me procurar no escritório, e eu a ajudei. Dei um apartamento para ela e um dinheiro, para poder ajudar.

-Desde quando você sabia que ela tinha voltado?

-Uma semana. Se você não se incomoda, eu vou para o meu quarto. Boa noite, filho. - Era estranho, mas era bom saber que finalmente teríamos uma mãe.

Eduarda Alves

Helena comentou comigo que a mãe da Perola voltou e que ela não tinha ido na escola hoje, o que a preocupou, já que Perola não é de faltar.

-Ela não está bem, Duda, essa mulher parece ser horrível.

-Não vamos afirmar nada, não a conhecemos. - Estacionei o carro na frente do restaurante e mandei uma mensagem para Perola.

"Soube o que ocorreu, espero que esteja bem. Qualquer coisa, estou aqui. Beijos."

Ela logo visualizou.

"Obrigada, Duda. Estou afim de sair hoje à noite. Venha de moto, por favor."

"As 20:00 te pego."

"Okay."

Ela era como uma incógnita, apesar de não sermos tão próximas, ela gostava de sair comigo. Acredito que se sentia livre. E era bom eu saber disso, que ela se sentia em liberdade para fazer o que quer e ser o que bem entende a ela.

vicianteOnde histórias criam vida. Descubra agora