Perola Hernandes
Acordei com uma dor de cabeça do caralho, minha boca com um gosto super amargo. Quando olhei pros lados, Eduarda estava apagada; a idosa estava cansada. Peguei meu celular na cabeceira e já eram meio dia. Avisei meu pai que voltaria depois do almoço, então a questão do horário estava tolerável. Me levantei da cama, abri a porta e sai do quarto, entrei no de Helena, logo ouvi o barulho do chuveiro.
- Ta tomando banho? - falei um pouco mais alto para que ela pudesse ouvir.
- Pode entrar, vem aqui. - Como assim ir até lá? - "Melhor não, eu espero."
- Vem logo, garota.- Abri a porta e entrei no banheiro; o vidro do box estava embaçado, mas não via maldade. - Essa é a blusa da Maria?" - ela falou com entusiasmo; eu nem lembrava dessa blusa.
- É sim.
- E aí, rolou o dj?
- Claro que não, garota, se toca. A gente só dormiu, tchonga.
- Vocês vão ficar juntas, eu sinto e imagino. - Ela me falava enquanto olhava para o nada, como se realmente imaginasse algo.
{....}
Estávamos terminando de almoçar, meu pai já estava vindo me buscar. Essa comida é incrível; essa família arrasa.
- Preciso urgentemente ir comer no seu restaurante novamente
- Você é muito bem-vinda lá, querida... - Ela tinha um sorriso amigável, que meu Deus, me sentia em casa, mas ela o desviou para as escadas e eu os segui. Eduarda descia só de samba canção, e top; seu corpo tinha várias pintas, e ela escondia um corpo bem carnudo, coxas grandes, seios, bunda; ela é muito atraente. - Graças a Deus, né, filha? Vem almoçar.
"- Bom dia, meninas..." - Ela se sentou ao meu lado; nesse exato momento, Helena me olhava do outro lado da mesa com um sorriso sacana e deu uma piscadinha; ela é uma cretina.