Roubando a elite

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Quarta Feira, 10 de Março de 1999, Edimburgo, Escócia

"Essas semanas entre a proposta da Daryl e o dia do roubo foram sendo em volta de planejar tudo, seria justamente no meio de um dia de aula, por sorte como já tinha nove anos eu ia sozinha para a escola, minhas mães deixavam eu ir de vassoura para lá, já que confiavam em mim, só que naquele dia em especifico eu iria faltar e como era uma aluna que nunca faltava, tenho certeza que poderia acabar me deixando em uma encrenca, mas eu não tive escolha, eu não queria acabar expulsa de casa, tanto que já sabia o que falar quando fosse conversar com as minhas mães, eu já tinha treinado o suficiente com Daryl a como agir, tinha que roubar as coisas que as pessoas tinham e trocar por jóias, elas foram estudando cada uma das pessoas convidadas para o lugar e já fizeram copias de cada jóia, pelo menos a grande maioria, já que ainda teria uma margem do que roubar por lá."

Bom é hoje... Eu já aprendi o suficiente, não acredito que vou quebrar uma das regras mais importantes da magia para isso, eu não posso desistir, mesmo que eu queira muito, o meu bem estar depende disso, fora que se eu for embora daqui eu acabo deixando o caminho da maldita da Daryl, ainda mais livre para ela aterrorizar as mamães, eu tenho que fazer isso por todo mundo.

- Já está pronta para ir a escola garota? - Pergunta a mamãe Laura e eu vou concordando com a cabeça colocando a mochila nas costas.

- Eu estou sim mamãe Laura - Digo a ela, já que a mamãe Bernadette estava no trabalho a essa hora, ela sempre saia de manhã bem cedinho.

- Se quiser eu posso até te levar hoje, você parece estar um pouco nervosa - Disse a mamãe e eu só nego com a cabeça.

- Não é nada mamãe, eu vou indo - Digo a ela virando o rosto.

- Ah é uma paixonite não é? Quem é ela? Ou Ele? Hahahaha, estou brincando vai lá se divertir, imagino que fica bem envergonhada em pensar nisso - Ah sim, uma paixonite sim, acho que é melhor que ela acredite nisso, já que não faz ideia do que vai acontecer.

Eu saio de casa pela porta, vou pegando a vassoura, agora é hora de ir a escola, ou pelo menos fingir que eu vou, eu vou ter que seguir de vassoura até um beco, pelo que a Daryl me ligou no celular, bom vamos lá, espero que eu não encontre ninguém familiar, eu vou ter que fingir isso tudo, mas que droga, logo agora... Porque eu tive que concordar com isso, vou chegando ao beco, por sorte não tem ninguém, pouso lá com a vassoura, e vou olhando em volta, não tem nada, que estranho, achei que iria ter uma van ou alguma coisa do tipo por aqui, isso é realmente esquisito, sinto algo tocando no meu pescoço, em seguida vou ficando desnorteada, o que é isso? Eu fui enganada? Maldita Daryl.

[...]

Acordo dentro de algum lugar e ao abrir os olhos eu vejo que estou dentro de uma van, estava se mexendo no caminho e de frente dela tinham algumas pesssoas, eu vou acordando mais um pouco e com isso a bruxa malvada percebe que eu estava já mais acordada, vejo que tem algumas outras pessoas por lá, fico até meio assustada, tentando ficar na defensiva.

- Oh parece que a garotinha que você falou acordou finalmente - Disse uma mulher estranha de cabelos castanhos.

- O que é isso? Porque eu estou nesse lugar? Tudo que eu lembro é ter ido ao beco que você pediu - Digo a ela.

- Eu te desacordei e levei até a nossa van, assim ninguém vai achar que foi de propósito até aqui, fingi que tudo isso não passou de uma missão de sequestro, assim suas mães quando forem descobrir algo vão achar só que você foi sequestrada, eu salvei a sua bunda garota, você veio até o beco com uniforme e tudo, como acha que a gente vai ficar com uma garota entregando a identidade, nós temos que fazer uma missão de roubo na encolha, agora estamos para chegar em Glasgow - Disse ela e eu fico toda brava, só de pensar que ela me deixou derrubada tão fácil e ainda fui usada desse jeito.

Du Nord: The Believing heart lost yearsWhere stories live. Discover now