A bruxinha dos cookies

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Sexta Feira, 8 de Dezembro de 2000, Annecy, França

"Eu estava me dando muito bem na cidade, fazia até uns investimentos a mais, comprando mias recursos para vender os Cookies, até revendia nos mercadinhos, de tanto que eu conseguia fazer sucesso, mas sem dúvidas o que mais vendia era nos finais de semana, meu nome era conhecido na cidade toda, eu estava bem esperançosa, cheguei a recuperar toda a grana que eu tinha perdido , quando me mudei, já estava com 113 mil francos, tudo de lucro o que eu poderia logo trocar para Libras, o que veio a minha esperança de um dia ir para Luna Nova, não adiantou nada do meu pai impedir, eu pagava tudo e mesmo assim saia ganhando, o que eu já estava sendo bem escutada por todo lugar, fazia um sucesso enorme.

Hora de vender mais alguns Cookies que fiz de manhã, não acredito que eu estou ficando tão rica, ainda mais que agora estou também muito melhor tocando violão, antes eu não sabia tanto, mas agora eu estou tirando muitas músicas.
Dou uma olhada no mural da escola e vejo que tem meu nome "A bruxa dos cookies" Estou com essa reputação agora.

- Ai Chariot, você vai fazer cookies hoje, é sexta feira - Disse uma das meninas na escola.

- Hoje eu já deixei alguns prontos para revender no mercado, vou ter aulas de violão depois, mas por hoje não irei fazer, garanto que amanhã vai ter - Digo a ela.

- Poxa Chariot, os cookies que você revende no mercado são uma fortuna, são 150 Francos cada pacote, você acredita? Os seus são bem mais baratos e fresquinhos, sabe se lá quantos dias os que estão no mercado ficam- Ela realmente cobra uma fortuna por aquilo tudo, eu revendo cada pacote para ela por 50 francos.

- Eu infelizmente não posso, é parte do meu trabalho, espere amanhã - Digo a ela.

- Que droga, mas olha só isso aqui - Disse a garota me entregando o jornal.

Eu vou dando uma olhada e estou na primeira pagina, não é o jornal da escola, estão falando dos meus cookies "A bruxinha dos cookies, farsa ou realmente uma cozinheira de mão cheia", Parece que estão achando que eu estou enfeitiçando todo mundo com meus cookies, mas eu sequer uso magia para cozinhar, só vou fazendo o básico do básico.
Interessante aqui está falando justamente disso, parece que aqueles policiais que pegaram meus cookies naquele dia foram investigar e justamente não encontraram nada, eu falei, não tem nada, meus cookies são autênticos, não enfeitiço as pessoas, hora de dar uma saída para trabalhar, o festival de inverno pode chegar logo e os cookies seriam uma boa com um chocolate quente.
Pego as caixas com vários pacotes prontos, vou levando até o mercadinho, o que eu vou trocando por alguns francos com a moça do mercado, parece que hoje eu vou sair com um pouco de lucro a mais.

- Aqui está a sua parte, continue trazendo mais para cá, tem muitos turistas que não resistem aos seus cookies - Disse a moça do mercado.

- E você realmente deve lucrar bastante, cada pacote desse eu te vendo por três vezes menos o que você lucra - Digo coçando a nuca.

- Mas vale a pena, com os seus cookies eu não preciso pagar nada, nenhuma regulamentação, o fornecimento vem todo sem regulamento para mim, além de que as embalagens fui eu que paguei para fazer e deixar embalado, você que tem uma sorte daquelas, se passa alguma vistoria mais pesada, vão pegar seus cookies e tirar de circulação, cuidado com o sucesso garota, sei que é bom vender muito, mas chamar atenção demais pode acabar com tudo isso - Será? Eu estou me dando muito bem justo agora.

Dou de ombros e vou continuando a sair do mercado, hoje foi um bom dia de trabalho, com todos os Cookies que forneci ao mercado eu consegui 10 mil francos, foram três dias inteiros fazendo esses Cookies, bom que isso pode ser o suficiente para pagar as contas e conseguir mais uma grana a mais.
Chego em casa, pego meu violão, vejo que meu pai ainda não chegou do trabalho dele, deve estar torrando a grana que ganha com alguma coisa a mais, que droga, eu nem posso ganhar muito para o meu sonho, só com o que eu gastei me sustentando aqui eu já teria ganhado uma fortuna, com o violão em mãos eu vou indo até a praça, ter aulas com o Pierre. Ele já está por lá, que sorte, aproveito para me sentar no banco ao lado dele e vamos a mais um dia de aula.

Du Nord: The Believing heart lost yearsWhere stories live. Discover now