Vampire 3

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À tarde abraçava o carro em que Adele estava, enquanto na casa no coração de Londres, Florence estava deitada sobre sua cama e vendo Roberth se vestir para ir embora, e no momento em que o homem a olhou, ela sussurrou:

- Já vai?

- Preciso ir, infelizmente. - se aproxima, beijando-a e acariciando uma de suas coxas - Se eu pudesse, ficava aqui com você, mas eu não posso - se afastou, deixando-a e buscando algo.

- Ah, tá bom. Boa tarde, então.

- Boa tarde, Florence.

O homem saiu, deixando para trás uma mulher de sorriso frouxo, mas que sumiu no momento em que a porta se fechou, agarrou o celular e ligou para Adele, que em sua casa olhava as fotos dos documentos do mesmo pelo celular.

A mulher notou a ligação, atendendo e ouvindo a voz de Florence ecoando.

- Conseguiu?

- Sim! Mas, não consegui achar nada de tão estranho. Parece que ele sabe.

- Ele deve desconfiar de que... - se cala ao ver a porta se abrindo e o homem voltando e estranhando a reação da cantora - Esqueceu alguma coisa?

- Minha chave - se aproxima do criado mudo, agarrando o objeto e notando que a mulher não falava mais - Pode falar, não quero atrapalhar.

- Está tudo bem. - sorri, deixando o aparelho sobre a cama enquanto Adele apenas gravava e escutava - É minha acessória avisando sobre trabalho.

- E por que não continua falando?

- Porque eu gosto de fazer isso sozinha.

- Ah, você está me expulsando? - ri.

- Jamais, Fernando - ri da forma mais meiga existente - É que eu pensei que já havia ido.

- Então, estou indo e... - se aproxima, subindo sobre a cama e ficando frente a frente com Florence, que sorriu - Avisa sua amiga, aquela desgraçada, que ela não vai conseguir nada.

- O que?

Florence congelou, olhando fixamente para o homem em sua frente e percebeu ele sorrindo.

- Eu sei que ela estava aqui, e confesso que não sei a razão, mas eu sei que você mentiu pra mim, Florence. E isso é imperdoável.

Adele olhou em direção a porta, vendo S/N entrando normal, mas parando no exato momento em que os olhos da cantora a encontraram e estavam arregalados ao ouvir a voz grave de Roberth ecoando em um:

- Eu sinto seu cheiro, Adele! - desliga, olhando em direção a Florence, que se afasta - Por que isso?

- Não sei de onde você tirou que eu estava falando com a Adele - ri, se afastando e saindo da cama, como se não fosse tão importante, mesmo estando assustada internamente.

- Ah não estava?

- Você não disse que já estava indo? - o olha, pegando o roupão e se vestido.

- E estou, mas antes quero ouvir o que está acontecendo?

- Nada! - sorri, abrindo a varando e se apoiando, sentindo o vento em seu rosto e fechando os olhos - E não lhe devo explicações, não é? - o olha - Não temos nada.

Roberth se aproximou, ficando frente a frente com a cantora de sorriso fácil e conseguia ver a verdade em seus olhos, mas algo neles o fazia não acreditar, então a segurou pela cintura e avisou com o Tom calmo e doce.

- Não mente pra mim, Florence.

- Me falaram que você é a minha morte - o toca no peito como as duas mãos - Mas no fundo... No fundo, Fernando - o olha - Eu sou a sua, e você sabe - sorri, se afastando e seguindo em direção ao banheiro, deixando o homem completamente confuso - Boa tarde.

Na mansão de Adele, a cantora contava o que havia ouvido de Florence a horas atrás, e só terminar, era clara a expressão de espanto da Artista Plástica e negação ao saber que ela havia se arriscado em ir até a casa da cantora para conseguir provas contra Roberth.

O medo de perde Adele a tomou, e sua reação era negar e lhe mandar nunca mais fazer isso, mas ao mesmo tempo, estava triste por Florence se prestar a esse papel por uma vingança que envolve a perda de uma irmã e também pelas mãos do homem.

Ambas se olharam e nesse instante, S/N encostou no sofá, olhando para o teto e avisando:

- Ela não pode fazer isso! É perigoso!

- É o único jeito!

- Precisamos fazer alguma coisa!

- E vamos! Mas você vai ficar aqui e vamos esperar ela retornar, porque eu não acho que ele tenha feito algo com ela, ainda mais com cara de anjo que ela tem.

- E se fez?

- Bom... Ai não é bom.

- E eu quase casei com esse desgraçado! Meu deus! Ele matou uma pessoa.

Eu sinto você! - Vol. 2Onde histórias criam vida. Descubra agora