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NALA

Quando cheguei em casa ontem, tomei um banho e jantei. Eu tava morrendo de fome, o dia todo só tinha comido algumas bolachinhas que a Leidy me deu.

Também contei pra minha vó que o dia foi bom, mesmo não sendo muito verdade... Ela me contou que foi ao médico e daqui a algumas semanas a perna dela já tá melhor.

Depois disso, deitei na cama pra dormir, mas pensei em muita coisa antes de pegar no sono...

Pensei em como quando Puma chega perto, me dá gatilho inexplicável.

Também pensei na minha mãe... Que saudade...

Mas enfim, hoje acordei feliz e bem disposta. Tenho mais o que agradecer do que reclamar!

Acordo umas oito.

Olho pela janela mas parece que não tem ninguém para me buscar hoje... Vou ir andando pra lá então.

Antes, tomo um banho.

O dia está calor e... Lembro o que Puma comentou sobre minha roupa...

Tento afastar esses pensamento e uso o que normalmente eu usaria.

Ponho um shorts jeans azul e uma regatinha bege escuro, que deixa aparecer um pouco a barriga.

Saio do quarto mas minha vó não está aqui... Deve ter ido na feira aqui perto.

Vou seguindo meu caminho e indo até a casa do Puma.

— Bom dia senhor Sanches! — Digo feliz e vejo que quase consigo tirar um sorriso de seu rosto.

— Bom dia. — Fala meio ríspido e eu entro.

Vejo Leidy fazendo um bolo, e o cheiro está muito bom.

— Bolo de que?? — Pergunto e ela leva um susto.

— Que susto menina! Mas é bolo de Morango. — Ela me cumprimeira com um abraço e um sorriso no rosto.

— Hmm, que delícia!

Conversamos um pouquinho e eu já pego uns panos e vejo que aquela sala tá uma imundice.

Incrível como esses homens bagunçam tudo!

Limpo cada canto e subo pro segundo andar.

Começo a limpar a pia do banheiro, até ver uma barata. Me levanto na hora, abro a porta e corro pra sair, mas antes, esbarro em alguém.

Eu olho pra cima e Puma pra baixo, nos encarando.

— Tenho que ir! — Falo olhando pra trás com medo da barata e ele barra minha saída.

— Qual foi? — Pergunta me olhando nos olhos.

— Tem uma barata ali! Tenho medo. — Conto e ele quase solta um riso.

Ele libera a passagem, e quando vou passar, ele segura forte no meu braço.

Estamos de frente e ele olha meu corpo de cima a baixo e sem dizer nada. Me soltou.

Desço até a cozinha pra ficar com a Leidy, ela pode me proteger se algo acontecer! Espero!

— E como está sua avó?

— Melhorando...

Puma desce as escadas e eu já começo a ficar nervosa.

Ele se senta na mesa e começa a comer o bolo e outros lanches que Leidy fez que estão de dar água na boca.

Já é uma da tarde, olho no relógio.

Puma fica mexendo no celular até às duas.

Ele se levanta e me olha.

Mocinha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora