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PUMA

Conversei com pouco com a vó da Nala e fui totalmente sincero.

Gente dessa idade gosta de sinceridade e não tem porque eu ficar de rodeios com a dona Maria.

Falei tudo o que queria falar pra ela e ela criou tanta confiança que falou pra eu dormir aqui já.

Tomei o melhor banho do mundo aqui com a Nala e me sinto o cara mais feliz da porra toda.

Falei que eu a amo... E ela falou de volta também...

Foi a melhor coisa que já aconteceu comigo ela ter aparecido...

Deitamos na cama dela e estamos deitados um olhando pra cara do outro.

— Posso perguntar algo? — Ela diz me olhando e eu dou um leve sorriso.

— Hm?

— Disse aquilo só pra conquistar ela? Sobre estar providenciando... — Ela não quis terminar a frase e eu fiquei a encarando.

— Por que? Funcionou?

— Claro né... — Fala um pouco triste.

— Falei sério, você sabe... — Digo e dou um beijo na testa dela.

Ela me dá um sorriso tímido, aquele sorriso que eu amo.

— Estou tão feliz de estar com você... Quase surtei aqui sem tu... — Comento.

— Ficou?

— Não fazia ideia do que faria sem tu aqui... Me preocupei pra caralho...

— Chorou também? — Ela sorri.

— Aqueles caras são uns idiotas! — Digo não admitindo nada. — Não aconteceu nada lá né?

— Não... Você chegou na hora...

— Tá... — Eu a abraço e ficamos juntinhos desse jeito.

Eu começo a fazer carinho em seu cabelo até ela dormir.

Escuto sua respiração já pesada e eu fico olhando seu rostinho calmo.

Se ela soubesse o quanto é importante pra mim... O quanto mudou minha vida...

Se ela tivesse visto o quão desesperado fiquei quando soube que pegaram ela...

Eu sinto tanta coisa, tanto sentimento... E agora ela sabe disso...

Pensando em seu sorriso... Eu durmo a abraçando.

NALA

Acordo e Puma está na minha frente dormindo.

Primeira vez que eu acordo na minha cama e que ele ainda continua aqui...

Fico aproveitando esse momento e me aconchego mais com ele.

— Acordou já mocinha? — Fala sorrindo com os olhos fechados.

— Ahamm. — Sorrio. — Acorda também!! — Falo dando beijinho no pescoço dele e ele dá um leve sorriso. — Vamo tomar um banho?

— Banho? O de ontem não foi suficiente? — Ele pergunta e eu reviro os olhos.

— Vamo por favorr! — Fico irritando ele e ele já faz cara brava. — Por favor marrento!

— Tá! Vamo! — Ele se levanta e vai pro meu banheiro.

Quando eu chego, ele já tá embaixo do chuveiro e pelado.

— Vem pô. — Eu me aproximo, tiro a roupa e entro.

Molho meu cabelo com a água e ele se aproxima devagar me beijando.

Nos beijamos um pouco, ele junta nossos corpos e eu já sinto seu pau duro perto de mim.

Me afasto e ele sorri.

Eu pego o sabonete e começo a passar pelo corpo dele.

Passo no abdômen e fico admirando os músculos...

— Tá gostando? — Ele sorri e eu reviro os olhos sorrindo.

— Nada disso...

Ele pega o sabonete e agora começa a passar em mim bem devagar.

Ele beija muitas vezes meu pescoço e começa a chupar.

— Puma...!

— Só uma marquinha só pô. — Fala e eu me afasto.

— Não!

— Hm. — Ele reclama e cola nossas bocas.

Nos beijamos devagar e aproveitando o momento debaixo do chuveiro.

Uma mão vai pro seu peito e a outra começa a arranhar as costas dele enquanto suas mãos estão apertando minha cintura.

Eu fico na pontinha do pé e ele sorri quando isso acontece.

— Baixinha! — Diz sorrindo e se afastando.

— Marrento! — Respondo e ele me beija novamente, só que com mais intensidade dessa vez.

Me prensa na parede e minhas costas sentem o frio do azulejo.

Quando Puma vai me pegar no colo, minha vó nos chama.

— NALA QUERIDA... SUAS AMIGAS E AMIGOS ESTÃO AQUI! — Ela grita e eu olho pro Puma.

Ele revira os olhos e eu rio desligando o chuveiro.

— Porra, sacanagem... — Fala secando o cabelo com a toalha mesmo e já colocando de volta suas roupas.

Eu abro meu armário e coloco um shorts branco com uma camisa cropped verdinha.

A amarro atrás, penteio meu cabelo, passo um perfuminho e tô pronta

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A amarro atrás, penteio meu cabelo, passo um perfuminho e tô pronta.

Faço isso tudo enquanto Puma me olha com um sorrisinho leve no rosto.

— Que foi?

— Nada pô... Mó gostosa minha mina.

— Hmm, tá com cara de quem tá querendo alguma coisa viu?

— Tô mesmo, tô querendo tu... — Ele beija meu pescoço e coloca a mão na minha bunda, apertando meio forte.

— Temos que ir... — Falo me levantando mas ele se levanta também.

— Só mais um pouco carai... — Diz já colando nossas bocas.

Quando vamos dar um beijo de língua... Alguém bate na porta com rapidez.

Nos afastamos.

— PAREM DE TRANSAR PORRA! QUEREMOS VER A NALA! — Escuto a voz da Luiza do outro lado da porta e sorrio pro Puma, que já tá de cara séria.

Eu abro a porta e a galera já corre me abraçar.

Que saudade que eu tava de todo mundo!

Mocinha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora