43

18.8K 1.1K 234
                                    

PUMA

Eu sei lá que porra rolou comigo ontem...

Só sei que meu sangue ferveu até o talo e eu não consegui segurar aquela raiva dentro de mim.

Queria ter matado aquele filho da puta só por ter chegado perto da Nala, mas ele ter encostado aquela boca nela... Aquilo foi demais e eu sai do meu corpo real.

Acordei meio tarde, tomei um banho gelado, coloquei um shorts, uma camisa preta, minhas correntes e já fui pra arquibancada.

Chegando lá, tinha bem pouca gente.

Fiquei fumando uns baseados até alguém brotar.

— Te avisei... — Olho pra quem é e Thomas chega já se sentando do meu lado.

— Avisou o caralho, tu tem que calar a boca. — Meus baseados acabaram, agora tô acendendo um cigarro.

— Tu foi longe demais ontem Puma, geral achou que tu ia matar o Marcão, sendo que o cara não fez nada.

— O cara não fez nada? — Encaro Thomas. — Não fez nada pra vocês né caralho? Pensa nele metendo a língua na tua mulher porra! Tu faria o que velho? Me diz!

— A diferença é que a minha mulher é minha, a Nala não é tua fiel.

— Eu não quero ter fiel porra! Quero só fuder com ela.

— Tá preocupado demais pra quem quer só isso.

— Tu acha que sabe de tudo né porra? Virou coach de relacionamento agora caralho?

— Tô passando uma visão pra tu só.

— Quero visão nenhuma. — Digo e fico feliz ao ver IG e Paiva se aproximarem.

Finalmente esse assunto vai mudar!

— Fala chefe, tu tá em forma ein? Ontem quase mandou Marcão direto pro inferno. — IG comenta e eu reviro os olhos.

Mas que porra.

— Quem diria o Puma gamado viu? — Paiva agora diz.

— Se vocês não calarem a porra da boca, eu mesmo vou pra cima de vocês! Que caralho! Não se pode bater em mais ninguém nessa porra de lugar?

— É que tu até lançou um "mina dos outros", geral acha que tu tá com uma mina agora.

— Aquela mina que vá pra puta que pariu ela! E não quero mais saber desses papo!

— Olha ela lá! — Thomas fala apontando com a cabeça e eu olho.

Achei que era zuera, mas era ela mesmo.

Ela me olha de relance e já corta o contato.

Que porra!

Tô com uma puta vontade de dar uns amassos nela.

— Baba menos chefinho. — Clebin aparece do outro lado de muleta.

Marcão não tá com ele.

— Fala isso de novo que eu dou um tiro na tua outra perna filho da puta! — Respondo puto já e não quero nem saber.

Quando Nala olha pra cá, eu faço um sinal pra ela vir falar comigo, mas a vadia finge que não viu.

Eu me levanto com todo o ódio, me aproximo dela, que tá com uma amiga lá, e falo.

— Vem porra! Tá cega? — Ela me olha com raiva e vem falar comigo.

Estamos perto dos mano, mas longe o suficiente pra eles não ouvirem essa conversa.

— Que foi? — Pergunta sem olhar pra mim.

— Que foi eu que te pergunto porra. Que que tu tá com essa cara de cu?

— Nada, só assustada do que você é capaz de fazer. — Diz agora olhando nos meus olhos.

— Tu já sabia do que eu sou capaz de fazer, não se faça.

— Ok. Só isso? — Ela tenta sair mas eu a seguro pelo pulso.

— Não. — Faço uma pausa. — Quero tu longe de qualquer muleque da quebrada aqui.

— Como?

— Tu ouviu.

— Tenho nada com você!

— Não mesmo, mas tu sabe o que rola se tu ficar com qualquer um.

— Então já fala pra todo mundo que nois tá casado, pra ninguém nem chegar em mim. — Diz sorrindo e cruzando os braços porque sabe que eu nunca faria isso.

— Tu tá brincando com fogo porra. — Digo alto.

Na mesma hora, escuto uma criança chorar.

Olho pra trás e o pirralho caiu bem na frente dos cara.

Mas é um bem pequeno.

Vejo Nala correr pra encontrar ele e eu vou atrás.

— Tudo bem baixinho? — Ela pergunta o pegando no colo.

Agora tudo os cara tão vendo, que porra.

E essa porra desse pivete não para de chorar.

— Fez dodói aqui? — Ela aponta pra perna dele e ele diz que "sim" com a cabeça.

Eu olho pros caras e eles tão rindo e achando fofo, era só o que me faltava!

Nala dá um beijo na perna dele e ele já fica melhor.

Drama do caralho desse muleque.

Tem nem um arranhão nessa perna, se fude!

Ela tenta passar por mim e sair com o menino mas eu a barro.

— Que foi Puma? — Começa a falar alto chamando atenção. — Tô proibida de sair até com um menininho no colo? Teu ciúmes tóxico não permite?

Na mesma hora, eu libero o caminho e ela sai andando.

Porra agora fodeu.

Todo mundo começa a cair na gargalhada.

— Caralho! — IG se mata de tanto rir e coloca a mão na barriga rindo mais ainda. — Nem criança menino pode Puma?

— Controlar esse "ciúmes tóxico" viu irmão? — Thomas diz rindo mais ainda.

— Cuidado chefinho que o pivete pode roubar ela de tu ein? — Clebin comenta baixo.

Eu só saio puto pelo outro lado pra nem cruzar com a porra da Nala.

Caralho de pivete que foi cair justamente na frente dos filho da puta! Porra!

***

Oii galeraa!

Vi que vocês comentaram sobre os capítulos curtos. Se vocês me ajudarem com os comentários, eu começo a postar 2 por dia!!

Tentem comentar bastante pra gente chegar no top 1 de romance e não se esqueçam da estrelinha!

Obrigada pelos 50k também :)

Até amanhã!!

Mocinha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora