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PUMA

Pegamo nossas parada e já chegamo nas moto.

Tá indo toda nossa galera, menos o Clebin, já que o mano levou outro tiro.

— O Clebin tá bem já Puma! — Marcão chega correndo. — Eu vou com vocês! — Diz já colocando o capacete pra moto.

— Quais as ordens? — Paiva pergunta e eu olho pra eles.

— Fazer a bala voar em tudo que se mexer, eu só quero a Nala! — Digo e todo mundo concorda e nois foi o mais rápido possível pra aquela bomba!

Em poucos minutos, chegamos e já começou a trocação de tiro com os filho da puta.

Tinha gente rodeada pra todo lado, mas são poucos comparados a nois.

O foco foi na cabeça e no peito sem piedade e sem chance de volta.

— Vamo! — Digo já sentindo a adrenalina no meu corpo e abrindo a porta de entrada.

Entramos em silêncio, mas certeza que eles já sabem que tamo aqui...

Eu não ligo e não me importo com ninguém, só quero ver a minha mina bem.

Encontramos uns caras na mesa de jantar e eu começo a atirar na cabeça de cada um.

Até chegar no cara da ponta e eu acho que esse é o pai dela porque parece o mais acabado.

Ele me olha assustado e já levanta apontando a arma pra mim.

A minha galera aparece e ele fica olhando pra cada um, não sabendo mais onde mirar.

— O que vocês querem? Dinheiro??? Podem pegar eu tenho, eu tenho! — Diz largando a arma na mesa e se rendendo.

— Onde tá a Nala? — Pergunto posturado e ele sorri.

— Não me digam que vieram buscar aquela puta... — Ele sorri mais e meu sangue ferve.

— FALA ONDE ELA TÁ CARALHO! — Digo engatilhando a arma e ele se assusta.

— Não sei... Procure na cama de um dos meus parceiros... — Ele ri e meu coração dispara.

Saio que nem doido andando pela casa e tá cheio de porta.

Vou abrindo e nada.

Na última porta, eu tento abrir mas tá trancada.

Não escuto ninguém...

Atiro na fechadura e chuto com toda a força.

A cena que eu vejo... Me desespera.

Faz eu ficar sem ar e sem firmeza nas mãos.

Eu aponto minha arma pro filho da puta que tá segurando a Nala na frente dele.

Ele tá apontando uma arma pra cabeça dela enquanto tá com a outra mão em sua boca, pra ela não falar.

Nossos olhos se encontram e eu vejo as lágrimas caírem de seu rosto.

Ela tá sem roupa...

— Se tu atirar... Ela morre! — O filho da puta diz e Nala me olha.

Meu coração se corta.

— O que tu quer? — Digo com medo.

Se ele atirar, minha vida acaba aqui...

Ele tá com a arma apontada pra única pessoa que eu amo... A única que eu faria de tudo nessa vida...

— Quero que abaixe a arma primeiro! — Diz puto e eu abaixo.

Coloco a arma no chão e ponho as mãos pra cima.

Mocinha do ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora