35. Todo Mundo Está Ficando Louco?

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09h5020 de janeiroGotham City – Troffle

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09h50
20 de janeiro
Gotham City – Troffle

JENNI REED

— Preciso te mostrar uma coisa. — Olívia abre a porta da minha sala na Troffle com seu habitual café na mão.

E por café, quero dizer aquele que tem uma espuma de leite vaporizada com xaropes duvidosos que deixa com gosto de tudo que é doce, menos café. E eu amo. Foi ela quem me introduziu para essa perdição do açúcar. Olívia faz mais o tipo de mulher do café preto e puro, mas não é o que ela toma todo santo dia. Só que ultimamente, eu tenho sido a mulher do café preto e sem açúcar porque preciso me manter acordada durante o dia. As noites de sono continuam complicadas e não é sempre que tenho companhia, porque, bem, acontece que a companhia a quem me refiro é um herói que anda mais atarefado do que nunca.

Eu também não ando com muito tempo livre, na verdade, quase nenhum. Fora todas as obrigações da minha "vida normal", venho enchendo a paciência de Olívia para avançarmos o mais rápido possível com a minha missão. Ela ainda não sabe sobre as ameaças que recebi de Charles e, muito menos, que nos encontramos. Mas o meu plano consiste em acelerar o que posso, enquanto tento encontrar por mim mesma, onde ele está escondido e descobrir o que ele realmente quer fazer. Por isso, ontem mesmo fomos para quatro cantos remotos da cidade de Gotham para localizar outros 6 códigos, já temos 20 no total, faltam 17. Sendo 7 deles em Blüdhaven que ainda nem começamos a rastreá-los e, sinceramente, não sei ainda como farei isso em uma cidade menor e que tem Dick Grayson como guardião.

Falando nele, ontem ele me chamou para conversar porque tem algo importante para me mostrar. Disse que era algo relacionado ao caso dos Harpias e toda a investigação que ele estava fazendo de Martin com a Troffle também. Só que passei o dia inteiro, literalmente, caçando códigos com Olívia. Apenas disse a ele que estava muito ocupada com urgências pelas quais não especifiquei, mas que eram da empresa, e que poderíamos conversar hoje.

Passei a noite pensando sobre isso, mas não pelo fato do que ele quer me mostrar, e sim porque acho que já ultrapassei um certo limite no nosso envolvimento e me sinto péssima por estar escondendo tudo isso dele. E o que quer que esteja acontecendo entre nós, temos uma data de validade, mesmo que ela ainda não exista. Preciso abrir o jogo com ele, porque isso perturba os meus pensamentos de 5 em 5 minutos.

Então, é o que farei na nossa conversa hoje à noite. Eu disse que também precisava mostrar algumas coisas a ele. Não estou pronta para falar tudo, mas é preciso. Vai doer? Com certeza, porque já me sinto aflita só de pensar. Talvez as palavras falhem, talvez eu chore. Talvez ele me odeie. Mas lembro de tê-lo avisado. Mas também lembro de não ter impedido que tudo isso acontecesse. A culpa é toda minha por ter me permitido me apaixonar por ele. Mas a culpa é toda dele de ser a pessoa mais incrível que conheço.

— Isso foi o que conseguimos nos últimos dias. — Olívia diz me mostrando a projeção da tela de seu computador em uma tela maior.

Agora, estamos em sua sala, que tem servido como um espaço para os outros cientistas que nos ajudam na missão. Temos feito testes todos os dias e Timothy conseguiu alguns dispositivos e equipamentos em Metrópolis que nos ajudariam a acelerar nos resultados dos códigos. No paralelo, outros cientistas estavam encarregados de fazer simulações com o que já tínhamos, para saber se estávamos no caminho certo.

LONG NIGHT ☾ [Dick Grayson • Nightwing]Onde histórias criam vida. Descubra agora