A Invasão - LIX

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Era outro dia, Eve, Mark e Harris ficaram sozinhos no navio novamente, os outros haviam saído, pois o navio iria para o reino de Rosália, pois cads vez mais Loria estava ficando perigosa e hostil para eles... Eve e Mark estavam na cabine do capitão verificando os mapas e tomando conta da segurança, Harris estava dormindo no quarto, pois ainda estava se recuperando.

De repente Eve e Mark perceberam que a porta havia trancado sozinha, os mesmo tentaram abri-la, mas mesmo que usassem a força eles não conseguiriam, Harris começou a ouvir passos pelo navio e acabou acordando e caído da cama. Harris se levantou com dificuldade e começou a procurar Eve e Mark.

- Eve? Mark? Vocês estão aí? Essa brincadeira não tem graça. Pessoal? - Diz Harris olhando em volta preocupado.

Harris estava com dificuldade para andar, ele ouviu passos e pegou as espadas duplas...

Harris, com as espadas em mãos, começou a vasculhar os corredores do navio, seus passos ecoando no silêncio inquietante. Ele chamava por Eve e Mark, mas não obtinha resposta. Os passos misteriosos pareciam se aproximar, tornando-se mais pronunciados a cada momento.

Enquanto isso, na cabine do capitão, Eve e Mark tentavam entender o que estava acontecendo. Eles estavam presos, sem nenhuma explicação. A porta não cedia, e não havia janelas para escaparem. O que quer que estivesse acontecendo, parecia ser premeditado.

- Mark, por que a porta está trancada? Você ouviu algo? - perguntou Eve, tentando manter a calma.

- Nada... É estranho, mas não se preocupe, vamos descobrir o que está acontecendo. - respondeu Mark, embora a preocupação fosse evidente em sua voz.

De repente, Harris ouviu um ruído atrás dele e virou-se rapidamente, espadas em punho. Para sua surpresa, era apenas uma velha caixa que havia caído de uma prateleira, mas o susto aumentou sua tensão. Ele sabia que precisava encontrar seus amigos o mais rápido possível.

- Eve! Mark! - chamou Harris novamente, sua voz ecoando pelo navio.

A porta da cabine do capitão começou a balançar, como se alguém estivesse tentando forçá-la do lado de fora. Eve e Mark recuaram um pouco, prontos para qualquer eventualidade. Quem estaria tentando entrar? E por quê?

Enquanto isso, a busca de Harris continuava, com ele verificando cada canto do navio. A situação era cada vez mais misteriosa, com o silêncio envolvente e a tensão aumentando a cada momento. O que estaria acontecendo a bordo do navio? E como Harris poderia encontrar seus amigos antes que fosse tarde demais?

Harris viu duas silhuetas familiares, eram Nigel e Delilah, eles são especialistas em invasões e emboscadas, também sabiam se infiltrar, mas gostavam de um combate.

Nigel havia crescido em Rosália ele fazia de tudo para sobreviver, já que não tinha onde ficar até conhecer Vermelho Sangue.

Delilah foi treinada para ser um espadachim assim como Harris e Kan, porém o lugar foi incendiado antes que eles terminassem o treinamento...

Nigel e Delilah eram os tipos de adversários que qualquer um preferiria evitar, mas ali estavam eles, se movendo silenciosamente pelo navio, como sombras à espreita. Harris sabia que não podia subestimá-los. Nigel era o estrategista, sempre um passo à frente, enquanto Delilah era a força bruta, uma espadachim habilidosa e impiedosa quando necessário.

Harris sabia que, se fosse pego pelos dois, as coisas não terminariam bem. Ele tinha que se mover com cautela, mantendo-se oculto enquanto procurava por Eve e Mark. A ideia de Nigel e Delilah no mesmo lugar não era boa para ninguém.

No entanto, Harris não podia deixar que o medo o controlasse. Ele precisava encontrar uma maneira de sair dali e alertar os outros sobre a presença dos infiltrados. Nigel e Delilah se moviam em sincronia, como se lessem a mente um do outro. Harris não tinha tempo a perder; ele precisava ser mais esperto, mais rápido e mais estratégico.

Enquanto isso, na cabine do capitão, Eve e Mark perceberam que a porta estava ficando cada vez mais difícil de manter fechada. Algo ou alguém do outro lado estava tentando forçá-la. Eve tentou acalmar Mark, mas ela mesma estava apreensiva.

- Mark, temos que sair daqui antes que eles entrem. Há alguma outra saída? - perguntou Eve, procurando um ponto de escape.

- Talvez uma janela ou uma escotilha. Vamos procurar. - disse Mark, sentindo o peso da situação.

Eles começaram a verificar as paredes e o teto em busca de uma saída. Enquanto isso, do lado de fora, Harris tentou se aproximar da cabine do capitão, mas os passos de Nigel e Delilah estavam ficando mais próximos. Se eles encontrassem Eve e Mark, a situação ficaria muito pior.

Harris sabia que precisaria de um plano. Ele precisava de uma distração ou de uma rota de fuga rápida para seus amigos. Cada passo que ele dava era calculado, cada respiração mantida sob controle, enquanto ele tentava evitar ser visto pelos infiltrados. O tempo estava se esgotando, e a tensão no navio estava atingindo seu ápice.

Eve pensa em um plano e lembra da telecinese de Mark.

- Você pode usar seu poder para empurrar coisas, certo? Tenta quebrar o chão, estamos em uma área alta, então não terá problema. - Diz Eve sorrindo confiante.

- Certo! - Diz Mark usando sua telecinese para fazer uma abertura no chão da cabine.

Mark consegue abrir uma passagem, Delilah e Nigel ouvem o barulho e vão rapidamente verificar, Delilah percebe a abertura no teto, pois estavam no segundo andar, que fica acima do porão do navio.

- Tem alguém ali. - Diz Delilah sussurando enquanto se afasta.

- Não seja paranoica. Este navio é antigo, óbvio que quebrou sozinho. - Diz Nigel contradizendo Delilah.

De repente Eve desce e puxa Nigel para usá-lo como refém assim como fez com Judith...

Sombras do Abismo: O Corvo PrateadoOnde histórias criam vida. Descubra agora