Aaron 3 Mundos - Guerreiros Da Luz

Capítulo: Em busca da Espada Sagrada

Parei e pensei! Toda vez que tenho que realizar algo, estou sozinho? Outra jornada começa e a solidão está comigo. Aaron, ainda parado do outro lado que acabara de atravessar, ouve uma voz dizendo:

- Ei, idiota! Cuide-se lá dentro. Não esqueça que dependemos de você, então mantenha-se vivo. - Era a voz de Pietra dando-me coragem.

Foi com essas belas palavras que Pietra se despediu de mim.

- Certo, coisa mandada, pode deixar. Você ainda não vai se livrar de mim tão fácil. - falei com um tom de promessa.

Pietra passou as mãos pelas frestas da porta, segurou a minha mão e disse:

- Sério, tenha cuidado. Você estará sozinho em um lugar desconhecido.

- Eu prometo voltar bem. Não é a primeira vez que viajo para lugares desconhecidos. Eu vou ficar bem. - Pietra soltou-me e se afastou da porta.

Assim comecei a caminhar e a porta bateu nas minhas costas, nem parei para olhar e segui meu caminho. Um pouco mais à frente, havia um grande salão que parecia ser uma loucura. Algo tão imenso assim estar debaixo da igreja. - Eu só posso estar louco ou meus olhos estão vendo algum tipo de miragem.

Em cima de uma mesa, havia um pedaço de papel envelhecido com o tempo, parecia estar ali há muito tempo mesmo. Me aproximo e pego na mão e logo fico surpreso com o nome que lá está escrito!

Instruções para Aaron. Leia com atenção a simples maneira de abrir o portão das montanhas.

- Portão e montanhas? - Não vi nada de montanhas ao chegar aqui na igreja, o portão que estou vendo está ali mais à frente, não teria como não notar por seu colossal tamanho.

"Se aproxime da porta, coloque sua mão direita no meio, feche seus olhos e diga: Pai, o senhor me mandou aqui e aqui estou em nome de Deus, abra esse portão".

Com todo o coração voltado para Deus, diga:

- Pai, o Senhor me chamou e aqui estou. Em nome de Deus, abra este portão!

Foi então que uma luz, semelhante a um halo azul radiante, contornou minha mão bem no centro do imenso portão. Essa luz marcou o meio e, de repente, envolveu todo o portão. Como se obedecesse a um comando invisível, o portão se abriu. Uma voz surgiu no ar, clara e ressonante, como se viesse de todas as direções ao mesmo tempo:

-Entre, meu filho, e siga o seu destino.

A voz parecia carregar uma autoridade divina, uma certeza inabalável que me impulsionava para frente. Com um suspiro de alívio e determinação, atravessei o portão, pronto para enfrentar o que quer que o destino tivesse reservado para mim. A minha busca havia apenas começado.

Com medo, entrei e foi quando a porta bateu, selando-se atrás de mim. "Bem, aqui vou eu de novo, mergulhando no desconhecido", pensei comigo mesmo. Tudo estava escuro, não se via nada, apenas um pequeno foco de luz um pouco mais à frente. De repente, escutei aquela voz doce e suave que gentilmente pediu: - Toque na pequena luz.

Esperei um momento, reconhecendo a voz. "Rael, é você?" perguntei, surpreso.

"Toque a luz", ele tornou a pedir. Caminhei até a luz e toquei com o dedo. Foi quando um clarão veio do pequeno foco e se espalhou por todas as partes, clareando tudo. O lugar, que parecia ser apenas um cômodo, se transformou ao ascender as luzes.

Era um campo grande e florido, com árvores e pássaros, grandes montanhas à frente e um horizonte infinito. Foi então que surgiu meu anjo da guarda.

- Olá, Aaron - disse ele.