Capítulo: Laços de Luz

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A Santa Igreja estava salva. Tormentus havia fugido e seus demônios estavam todos abatidos. Blair e Sundmoor chegaram na hora certa, chutando os demônios de volta para as profundezas do inferno.

Blair era incrível, uma garota aparentando ter seus 20 anos, mas atirando como uma veterana de guerra. Darius, somos gratos por sua chegada, valeu muito esperar pela chegada dos dois; temos muito a presenciar com esses dois.

- Blair, posso tirar uma dúvida? - Perguntei à menina.

- Claro, Aaron, pergunte à vontade! - Blair respondeu.

- Um certo senhor aqui presente disse que armas de fogo não seriam capazes de deter as trevas - brincando sobre Raziel. – E pelo que vejo, você mandou bala em todos eles. Como isso é possível?

A menina riu da minha pergunta, chegando até a engasgar, como se tivesse ouvido uma grande piada.

- Aaron, as armas realmente não fazem efeito. - Disse Blair. – O que mata os demônios são as balas; elas são benzidas e preparadas para enviar os seres infernais de volta ao abismo.

- Realmente, isso não foi explicado. - Olhei fixamente para Raziel.

- Em minha defesa, meu caro, não teríamos quem preparasse as balas. -Raziel confessou. – Temos nosso amigo Leonhard, que poderia abençoá-las, mas fabricá-las não seria possível.

- Garota, você é poderosa! - Pietra elogiou Blairo que quer dizer que adorou nossa nova companheira.

- Todos ficamos impressionados com suas habilidades. - Hela afirmou. - E o senhor, com suas maneiras de conjurar magia em outra língua. - Hela cumprimentou Darius.

- Sem essa de senhor, me chamem de Sundmoor. - Darius avisou, neutro.

Agora estávamos todos reunidos: alguns escolhidos por Deus para ocupar seu lugar como Guerreiro da Luz, outros voluntários para defender a humanidade. Tudo estava saindo melhor do que eu imaginava dias atrás.

- Então, Raziel, quais serão nossos próximos passos? - Darius perguntou.

- Iremos para a Necrópole Celestial. - Raziel disse. – Seguiremos para a cidade nova até chegarmos à encruzilhada das almas.

O nome soou um pouco forte; todos pararam e se voltaram para Raziel.

- O nome proferido está correto? - Máximo perguntou.

- Não gosto desse lugar; já estive lá, e a experiência não foi boa. - Meredith afirmou.

- Estão certos em temer o lugar - afirmou Raziel. - Lá é o portal usado pelas trevas para se conectar com a Terra.

Ao ouvir aquilo, um mal-estar me abateu; foi como se algo tivesse acertado meu coração e o arrancado de mim. Senti que algo ruim aconteceria ao pisar naquele lugar. Amaranth me olhou como se soubesse o que eu estava sentindo; no fundo, eu sabia que ela entendia o mal que cairia sobre mim.

Fui em sua direção, desejando saber de uma vez por todas qual visão do futuro os mortos lhe haviam trazido.

- Amaranth, diga-me a verdade: o que você viu sobre mim? - Perguntei, segurando seus ombros.

- Entendo que sua mente e seu coração precisam de uma explicação mais detalhada - disse a Necromante. - Mas o que sei foi apenas mencionado; nada mais me foi revelado quando tive a previsão de seu futuro. Apenas sei que algo terrível irá acontecer a você, e isso pode ser qualquer coisa.

Interrompi, dizendo: - Até a morte pode cair sobre mim!

Ela ficou em silêncio, seu olhar carregando um grande pesar.

Aaron 3 Mundos - Guerreiros Da LuzOnde histórias criam vida. Descubra agora