Capítulo 13

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Alix narrando

Encostei meus lábios nos dela, ela passou os braços pelo meu pescoço e reagiu. Empurrei a língua em sua boca e ele se deliciou nela.
Mahelí pendeu o pescoço para o lado, dando passagem para a minha boca.
O cheiro dela parecia êxtase, todas as minhas terminações nervosas reagiram.
Beijei, mordi e chupei seu pescoço descendo até sua clavícula.
Ela gemia baixinho. Deixei alguns chupões ali.
Ela estava totalmente entregue a mim, a levantei pela cintura e Mahelí entrelaçou as pernas na minha cintura.
Tínhamos pressa de sentir o gosto um do outro, nunca experimentei uma boca como a dela.

Caminhei com ela, agarrada em mim, até na cama, a deitei e me apoiei em meus braços. Estava por cima dela, ainda estávamos nos beijando.
Ela parou de me beijar e me olhou nos olhos.

- Eu quero você. -  Um choque subiu do meu pé até minha coluna.  Eu a olhei intrigado.

- Você tem certeza disso? Sua primeira vez não precisa ser assim. - Ela segurou o cós da minha calça e abriu o botão. Semicerrei os olhos e deixei o ar escapar pela minha boca. A olhava nos olhos, nunca ninguém tinha me olhado com tanto desejo e isso acabou comigo. Nunca fiquei tão ansioso para ter alguém.

- Alix, me faça sua. - Ouvir aquilo acabou com o resto de autocontrole que eu tinha. Me afastei dela e tirei minha blusa e logo abaixei as calças. Mahelí foi no mesmo ritmo que eu, tirou a blusa e as calças, ficando apenas de lingerie.

- Onde você estava escondida? - Antes estava toda acuada e com os olhares tristes. Agora parecia outra pessoa. - Tem certeza disso? Se eu começar não vou conseguir parar.

- Nuca tive tanta certeza na vida. - Tirei a cueca e fui engatinhando para cima dela. Puxei sua calcinha até tirar por completo,  me posicionei no meio de suas pernas  e me inclinei um pouco para frente. Enfiei os dedos em sua boca com delicadeza, procurando umidifica-lo. Passei os dedos umidificados no meu membro.

- Se doer me avise, por favor. Não quero que tenha lembranças ruins desse dia. Já basta essas lembranças ruins que você está tentando esquecer. - Entrei nela com delicadeza, meu corpo reagiu de uma forma inédita. Tive que me controlar para não passar dos limites, que delícia que é Mahelí. Fiquei ali parado, até ela me dar autorização para me mexer. Seu rosto no começo estava de dor, aos poucos ela foi relaxando e se mexendo embaixo de mim. Fui o mais delicado que pude, mas estava difícil me controlar.
Em poucos minutos me liberei, eu perdi o controle sobre meu corpo, isso era novidade para mim.
Continuei até ela se liberar. Me liberei, novamente, junto com ela.
Deitei do seu lado e a puxei para deitar no meu braço. Puxei a coberta e cobri suas costas.

- E aí? Querendo morrer ainda? - Perguntei enquanto fazia carinho em seu cabelo e encarava o teto. Ela passava a mão no meu peitoral.

- Por enquanto não. - É maluca mesmo, isso é resposta que se dá?

- Por enquanto não? Então vou ter que te tirar do tédio todos os dias? - Afastei um pouco para olha-la.

- Isso. -  Ela sorriu e levantou um pouco para alcançar minha boca. - Me beija?

- Eu sou um objeto sexual para você? - Brinquei.

- Sim. Já que não quer me matar com um tiro, me mate de amor.

- Você é maluca! - A puxei e tomei seus lábios.

Após horas trancados no quarto dela, levantei para procurar comida.
Mahelí é um furacão, isso é porque foi o primeira dia. Tenho que me alimentar bem, posso não dar conta daquela maluca.

Sorri ao pensar nisso.
Parei surpreso e coloquei a mão nos meus lábios.
Um sorriso? Nem sabia que podia fazer isso, sorrir.
Preparei um lanche e levei para o quarto. Mahelí estava no banheiro.
Entrei e a vi distraída, colocando a banheira para encher.
Ela é perfeita, uma delicadeza só.

- O que foi? - Ela perguntou ao virar e ver a minha cara de bobo.

- Nada, só estou te admirando.

- Vem tomar banho comigo. - Ela estendeu a mão.

- Espera aí, temos que nos alimentar. Vem comer. - Peguei o roupão e coloquei nela.

- Você fez lanche para mim? - Ela me olhou intrigada.

- Não cozinho tão bem quanto você, mas dá para o gasto. Tenho que me virar, moro sozinho e as vezes a  cozinheira não aparece.

- Obrigada por fazer isso por mim. - Ela segurou minha mão. Caminhamos até o quarto.

Comemos o lanche e voltamos para o banho, Mahelí me agarrou dentro da banheira.
Ela sentou em cima de mim e devorou meus lábios. Ali tivemos outro momento de prazer.

Ela sentou entre minhas pernas, de costas para mim e encostou as costas no meu peitoral. Passei meus braços por ela e a abracei. Ficamos assim por algum tempo.
Nunca senti essa sensação, parecia que eu pertencia a alguém. Até com Lena nunca senti essa emoção.
Nunca fui tão desejado por alguém, nunca fui olhado do jeito que Mahelí me olha.
Encontrei a paz, quando ela me abraça e me toca parece que algo bom acontece dentro de mim.
Talvez seja porque estou muito preocupado com ela.

Mahelí brincava com a espuma, ela virou e sentou de frente para mim, eu a observava.
Senti uma onda de alegria me invadindo, ela estava linda com aquele coque alto.
Senti tanta vontade de protege-la e tentar fazê-la feliz. Quis me permitir ser feliz também, eu estava precisando disso.
Apesar de ser mafioso, eu não sou um canalha que se aproveita das mulheres, eu tenho noção do que eu fiz com ela, não sou um aproveitador.
A olhava com mente cheia de planos, mas eu tenho que me curar primeiro para não descontar nela uma culpa que é de outra pessoa.
A puxei pela cintura e a grudei em mim, estava desesperado por senti sua boca quente.

- Você pode me beijar? - A olhei nos olhos. Ela me beijou sem dizer uma palavra, apenas sorriu para mim. Após muitas trocas de carinhos, fomos para o quarto.

- Você vai dormir no seu quarto? - Ela me perguntou com os olhos tristes.

- Sim. Eu não sei dormir com outra pessoa, nunca tentei. Desde que nasci durmo sozinho, até minha ex sempre dormiu em quarto separado.

- Entendi. Então, boa noite. Bons sonhos. - Dei um selinho nela, a cobri e sai do quarto.

- Boa noite, bons sonhos para você também.

Fake Love - Triologia 1°Onde histórias criam vida. Descubra agora