Alix narrando
Fomos para o hotel buscar meus pertences que estavam lá, era bem próximo a casa de Mahelí.
Subimos de elevador e descemos dentro do quarto, cada quarto tinha um elevador particular.
Assim que entramos no elevador Mahelí me agarrou, como eu amo esse tesão que essa mulher tem por mim.Ela me beijava enquanto estava desabotoando minha roupa.
Ainda bem que não tinha câmeras no elevador.
As portas se abriram e eu a levantei pela cintura, apoiei as mãos em sua bunda e ela passou as pernas pela minha cintura.A deitei no sofá e acabei de tirar o resto da roupa, abaixei para tirar suas sandálias.
Fui engatinhando por cima dela, apenas de cueca box.
A virei de bruços e abri o fecho de seu vestido, tirei as alças de seus ombros e puxei para baixo, delicadamente.
Voltei distribuindo beijos por seu corpo.- Como você quer? - Sussurrei em seu ouvido, ela ainda estava de bruços. Minha voz fez a pele dela arrepiar.
- Eu quero que você deite. - Sai de cima dela e deitei do seu lado.
- Seu pedido é uma ordem. - Sorri e passei a mão em seu rosto.
Mahelí subiu em mim, veio beijando do meu quadril até meu pescoço. Puxou minha cueca para baixo e eu tirei seu sutiã, por fim tirei sua calcinha.
É porque eu nunca me droguei, mas deve ser assim quando se é dependente de algo. Quando se é viciado, meu vício tem nome e se chama Mahelí.Ela se ajeitou em cima de mim, entrei nela lentamente, enquanto ela olhava em meus olhos.
Sentir seu corpo nu no meu é a melhor sensação da vida. Cada cavalgada era uma terminação nervosa reagindo, após alguns minutos nos liberamos juntos.- Quer ficar aqui ou quer ir para nossa casa? - Ela falou, deitada em meu peitoral.
- Nossa casa? Qual delas? Você tem duas na Espanha e uma aqui.
- A daqui, por enquanto. - Ela sorriu. - Tenho que me preparar para voltar na casa da Espanha, não sei se consigo entrar lá, a que De La Cruz deixou. Ainda sinto a dor da perda. Tem dias que são insuportáveis.
- Sei como é, tem dias que são difíceis mesmo. - A abracei forte. - Mas agora estaremos aqui, um para o outro quando a dor apertar.
- Obrigada. Você vai ficar aqui por quanto tempo? Sei que és muito ocupado.
- Vou ficar aqui o tempo que você precisar. - Passei a mão em seu rosto.
- Então você vai ficar para sempre? - Ela olhou para mim e sorriu.
- Posso ficar, você vai precisar de mim para sempre?
- Claro que vou. - Ela segurou meu rosto e me beijou com amor.
- Amanhã vamos nos casar, vou na máfia daqui. Já procurei. Lá faz o casamento no mesmo dia.
- É sério mesmo? Então temos que organizar o casamento.
- Vamos fazer simples mesmo, no quintal da sua casa. - Falei.
- Minha casa não, nossa casa. Mas você gosta de luxo, o que houve? - Ela sorriu.
- Eu gosto é de você. Como vai ser a festa não me importa. Se quiser eu compro um hotel para fazer a festa, o que acha? - Sorri para ela. - Posso pagar um buffet com todos os tipos de comida, de todos os países.
- Não precisa. - Ela sorriu.
- Vamos fazer no quintal de casa, com seus amigos e nossa nova mãe. Eu cozinho e você faz a ornamentação.
- Perfeito.
- Agora vamos pegar minhas coisas e vamos para nossa casa. Temos que descansar pra não ficarmos com olheiras.
- Existe uma coisa chamada maquiagem, sabe disso? - Ela me empurrou e subiu em mim. Ainda estávamos nus.
- Sua tarada. - Ela tomou meus lábios.
- Ninguém mandou você ser gostoso desse jeito. E outra coisa, estou morrendo de saudades de você. - Ali tivemos nosso segundo orgasmo no hotel. Tomamos banho na hidro e fomos para casa de Mahelí, agora minha também.
Mahelí me acordou duas vezes na madrugada, essa tarada não me deixou dormir, vou ter que usar maquiagem pela primeira vez?
Amanheceu e tomamos banho juntos, tomamos café e fomos em algumas lojas para compara roupa e as alianças. Deixei Mahelí no salão de beleza enquanto fui na máfia.
Pedi para um dos seguranças, da máfia, buscá-la. Eu teria que fazer o ritual entre os chefes, era costume entre nós.
Para firmar a aliança, como se todos fossemos irmãos.
Eles estavam ganhando uma cunhada e ela ganharia cunhados.
Eles se reuniram e foram para a sala de cerimônia, como não conhecia ninguém por ali, não tive padrinho.Um homem se apresentou e falou que queira ser meu padrinho, ele era da Espanha.
- Olá Alix. Tudo bem? Sou da Espanha também, vi que você é de lá. Vim aqui por causa de uma encomenda, já que você está sem padrinho posso ser o seu.
- Muito obrigado. Preciso que minha esposa concorde. Mas muito obrigado por se oferecer.
- Sua esposa também é mafiosa? - Ele perguntou pois sabia que ela só podia opinar se fosse mafiosa também. Eles não aceitavam mulheres darem ordens.
- Ela faz parte, é viúva de um mafioso.
- Entendi. - O homem era de uma frieza total.
- Mas, meu muito obrigado, qual é mesmo seu nome? - Estendi a mão para ele apertar.
- Remo. Meu nome é Remo. - Ele apertou minha mão.
Sai e fui pegar a certidão em outra sala, peguei também os papéis que teríamos que assinar.
Liguei para Mahelí e perguntei se ela queria um padrinho ou se não se importava.
Ela falou que não se importava, que eu poderia fazer o que eu quisesse.
Não senti confiança em Remo, preferi não ter padrinho.Fui para a sala de cerimônia e esperei por Mahelí, as portas estavam fechadas.
A luz vermelha na sala acendeu, avisando que Mahelí já estava na porta, esperando abrir.
Dei a autorização e as portas se abriram, ela veio caminhando em minha direção em câmera lenta.
Me controlei para não correr na direção dela, não sabia distinguir se era um anjo ou minha esposa.Ela caminhava com os olhos fixos nos meus, uma lágrima rolou em meu rosto, lembrei do dia em que estava no lugar de padrinho. Como fui burro e não entendi ?
Não sabia com quem De La Cruz ia se casar, achei estranho ele decidir um casamento em cima da hora.
O ajudei a fazer todos os preparativos, até a aliança eu o ajudei escolher.
Estava eufórico para ver quem era a mulher, quando as portas se abriram e revelou Mahelí em um vestido de noiva, meu mundo caiu.
Me senti traído por meu amigo/irmão e pela a mulher que eu amava.
Por mais que eu tentasse entender, não entrava na minha cabeça o que eles estavam planejando.
Assim que a cerimônia acabou fui para casa e me armei até os dentes, esperando dar a hora de matar De La Cruz, estava cego de ódio e de dor.Quando descobri que ele estava no estado terminal, entendi que o casamento foi só para deixar Mahelí com as coisas, se ele não fosse casado seus bens iam para a máfia, mesmo se ele deixasse descrito como herança para alguém.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Fake Love - Triologia 1°
RomanceApós um mafioso ser traído por sua noiva, ele passa a não acreditar que o amor pode existir. Ele se torna mais sombrio e solitário, achando que só existe amor falso. Para sua surpresa descobrirá o que é ser amado e o que é amor, ele verá como am...