Numa cidade de Nova Iorque, onde a corrupção e o crime organizado dominam as ruas, um jogo perigoso está prestes a começar.
Marly Souza, uma mulher manipuladora e sedutora, esconde um segredo sombrio: é uma assassina, conhecida apenas como "Quennie...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Marly afastou-se de mim, deixando-me excitado. Observei-a durante a festa e ela não fez nada demais. A tensão entre nós continuava a crescer e eu sabia que precisava agir antes que algo pior acontecesse.
Segui Marly até um apartamento, provavelmente o antigo em que morava. Estacionei o carro e subi até a porta. Respirei fundo e entrei, encontrando-a com um copo de whisky na mão, como se já me esperasse.
— Já estavas à minha espera? — perguntei, vendo-a rir.
— Eu vi o teu carro. Para chefe da Máfia, não és tão bom a seguir as pessoas. — Acompanhei-a até à sala. Despejei o liquido que o copo de Whisky continha numa planta, uma vez que notei o veneno em cima da mesa. Não podia arriscar.
— O que vens aqui fazer? — Marly sorriu e apoiou-se no sofá.
— Nada demais. — Sorri de volta. — Queria garantir que estavas bem.
— Ou garantir que eu estarei morta? — O sorriso dela era desafiador, mas eu mantive a calma.
Peguei numa garrafa de vinho e servi em dois copos. De propósito, deixei a garrafa cair, mas Marly, com os seus reflexos rápidos, apanhou-a antes de tocar o chão. Trocamos olhares intensos antes de ela finalmente deixar a garrafa cair. Olhamos para os cacos no chão e acredito que pensamos na mesma coisa.
— Eu vou buscar um pano... — Marly disse e corre para as escadas.
— Eu também. — Respondi, a correr para o corredor e a pegar na minha arma. Não podia confiar nela, especialmente depois de tudo que passamos.
Marly estava no segundo andar das escadas, abaixada, com a arma de fogo apontada para a parede. O silêncio era ensurdecedor, interrompido apenas pela tensão de sabermos que um movimento em falso poderia ser fatal.
Peguei um quadro aleatório que estava numa cómoda no corredor e, com o reflexo, vi Marly nas escadas. O que não esperava é que ela também me tivesse visto. Um disparo ecoou pelo corredor, fazendo um enorme buraco na parede. Consegui abaixar-me a tempo, mas o segundo tiro passou perto demais.
— Ainda estás vivo, baby? — ouvi a voz de Marly a provocar-me. Fingi estar ferido, a gemer e largar a arma devagar no chão, fazendo algum barulho. Esperava que ela baixasse a guarda.
De repente, entre os buracos na parede, coloquei a minha arma e tentei acertar na Marly. O tiro falhou e ela caiu nas escadas, a desviar-se com habilidade.
Levantei-me, tranquilamente, enquanto recarregava a arma. Marly continuava a atirar nas paredes, a seguir os meus passos. Eu sabia que precisava ser estratégico.
Após recarregar, fui até o mesmo cómodo, onde Marly estava e começamos a trocar tiros. Ela encostou-se na divisória da parede para recarregar a sua arma. Aproveitei a pausa para procurar pela Quennie, mas ao passar por uma mesa, sem querer, bati numa chaleira de barro azul. A tampa caiu e quebrou-se em cacos no chão.