Numa cidade de Nova Iorque, onde a corrupção e o crime organizado dominam as ruas, um jogo perigoso está prestes a começar.
Marly Souza, uma mulher manipuladora e sedutora, esconde um segredo sombrio: é uma assassina, conhecida apenas como "Quennie...
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No momento em que Charlotte insistiu para bebermos com ela, eu já desconfiei imediatamente. O seu jeito desesperado para bebermos a bebida que nos deu, era óbvio que tudo não sairia perfeito.
Merda!
Esta doida quer dormir comigo a qualquer custo, algo que nem no inferno faria por livre e espontânea vontade, o seu jeito cínico, enquanto fala e olha pra Marly e pra mim, só mostra que está alucinada.
"Amar-me como te ama a ti."
Esta maldita frase repete-se na minha cabeça, o que me faz ficar perdido por alguns minutos.
Olho para a Marly amarrada à minha frente a olhar para mim, ela também parece perdida nos seus próprios pensamentos.
- Pára! - Ela grita e fica à minha frente, mas eu ainda assim mantive o meu olhar sobre Marly então ela segura na minha bochecha com força o que me fez olhar diretamente pra ela, o seu olhar raivoso paira sobre o meu. - Pára de olhar pra ela desse jeito! Tu és meu! Tens que olhar para mim! - Ela diz alto.
- Ela é a minha mulher, não me peças para olhar para ti em vez de para ela. - Digo de modo sarcástico e sorrio sinicamente, em troca recebo um estalo no rosto, um ódio intenso subiu pelo meu corpo e agora eu quero-a morta. - Filha da puta. - Digo calmo.
- Não, não. Chama-me de amor, querido. - Ela acaricia o meu rosto e eu viro-o para o lado esquerdo, desviando-me dos seus "carinhos". - Tudo bem, se queres que as coisas sejam difíceis elas serão! - Ela sai de perto de mim e anda até Marly. - Que tal assim, amor. Se não me obedeceres, eu arrancarei a cabeça dela e colocá-la-ei de decoração no nosso quarto. - Ela ameaça a olhar para a Marly e para mim, então começa a passar a mão pelo cabelo da Marly.
- Não encostes em mim, caralho! - Ela grita.
- Silêncio! Só não te vou matar agora, porque quero que vejas o quão excitado deixarei o meu homem. - Ela dá ênfase na palavra "meu", então Marly ri descaradamente da cara dela.
- O teu homem? - Ela revira os olhos e continua a rir. - É tão teu, que tens de amarrar e ameaçar, para poderes fodê-lo. Deixa-me contar-te um segredo. - Ela sussurra. - Quando eu quero foder, eu não preciso amarrá-lo, na verdade, é ele que me amarra. - Consigo ver um sorriso malicioso crescer nos seus lábios e, instantaneamente, um sorriso no canto da minha boca também se forma. - Se é que me entendes.
- Beatrice. - Dou uma risada nasal, com a sua provocação, então Charlotte dá outro estalo no rosto de Marly e foi muito mais forte que o meu, já que quando olho para o canto da sua boca começou a sangrar. - Chega, caralho! - Grito irritado e elas olham para mim. - Eu durmo contigo, só não encostes nela!
- Não faças isso! - Ela diz rapidamente.
- Cala-te! - Diz com raiva para Marly e caminha até mim com um sorriso assustador na boca, a loucura transparecia nos seus olhos. - Ainda bem que decidiste, amor. - O jeito que ela me chama de amor causa-me nojo e ânsia de vômito. - Mas, eu não vou ser maluca de te soltar. - Marly interrompe-a.
- Maluca tu já és. - Tento segurar-me para não rir e espremo a boca na tentativa falha de não rir alto, a princesa olha com raiva para Marly.
- Filha da puta. - Ela puxa o cabelo de Marly, tentando intimidá-la.
- Tu queres dormir com o meu marido e eu é que sou a "filha da puta"? Posso até ser, mas somos diferentes, eu sou uma filha da puta linda e gata! E tu és apenas uma puta.
- A minha paciência está a esgotar-se contigo! - Puxa mais o cabelo de Marly para trás.
- Sabes, amor, isso lembra-me de tu a puxares-me o cabelo, enquanto te chupo, só não é tão prazeroso quanto a sensação das tuas mãos em mim. - Ela mantinha o seu sorriso pervertido e malicioso, ela realmente queria provocar Charlotte.
Só de lembrar-me dela de joelhos... Merda.
- Queres saber, foda-se! Só estás a distrair-me, agora observa como eu darei prazer ao meu homem. Como eu estava a dizer, eu não te vou soltar, Capone. Se não irás tentar salvá-la e vais foder o meu plano todo. Então vou convencer-te de que posso ser melhor do que ela a chupar-te. - Ela ajoelha-se e começa a abrir o fecho das minhas calças. Com desespero ela chupa o meu membro e aperta-o com força.
No entanto, não fazia nenhuma reação em mim. Mantive o meu olhar sobre Marly, que observa tudo com um olhar indecifrável, então os nossos olhares encontram-se, enquanto a princesa continua a chupar-me. Olho pra ter certeza de que está concentrada na tentativa falha de me excitar e olho pra Marly de novo. Então lembro-me de algo que poderia salvar-nos, talvez a nossa única esperança.
- O teu anel. - Ela olha atenta para a minha boca, decifrando o que eu dizia.
Marly rapidamente entende o que eu queria dizer e logo percebo que ela está a tentar cortar a corda, o que me causa uma ponta de alívio, teríamos uma chance de sair daqui.
Marly parecia determinada e com raiva, o seu olhar sobre a princesa era de puro ódio, o seu ódio foi tanto que em segundos vejo as suas mãos soltas, e a princesa é tão burra que não percebeu nada e continua a tentar excitar-me.
Até que ela parece cansar-se e olha para mim frustrada. Marly esconde os braços, simulando que ainda estava presa.
- Por quê? Por quê que não funciona?! Eu excitei-te! - Ela diz em tom desesperado.
- Não, não me excitaste. Eu não senti nada! - Um sorriso maléfico e cínico, surge na minha boca.
- Eu fiz tudo certo! Por quê que não estás duro como era pra ser? - Por apenas três segundos senti pena dela, totalmente desesperada por mim, mas a pena passa no momento em que me lembro que encostou na Marly, dando espaço pra raiva, muita raiva.
- Porque, só uma mulher deixa-me excitado, só ela excita-me. - Despejo cruelmente as palavras no seu rosto e vejo lágrimas a surgir nos seus olhos, enquanto eu sorria pelo canto dos lábios.
- Não! Tu és meu! Eu estou apaixonada por ti! Isso não importa? Não te importas com os meus sentimentos? - Ela grita o que faz o meu sorriso crescer mais.
- Não, eu não quero saber. Por quê que me importaria com uma puta desesperada por um pénis? Entende, não chegas nem perto dos pés dela, não importa o quanto tentes, nunca serás ela e nunca me terás como ela me tem. - No fundo, eu não sabia se essas palavras eram sinceras ou se eu só queria humilhá-la mais.
- Bom, putas desesperadas como tu não me assustam. - Marly levanta-se e puxa o cabelo da princesa. - Olá, amor. - Ela sorri cínica pra mim e eu retribuo o sorriso.
- Larga-me! - Charlotte diz para Marly.
- Acho que não. - Ela atira-a na cadeira e amarra-a com o resto da corda e como se não fosse o suficiente, dá um nó entre o cabelo da Charlotte e a cadeira.
Ela vem até mim com um lindo sorriso na boca e desamarra-me. Ajeito as minhas calças e antes que eu pudesse levantar-me, ela segura na minha bochecha, beijando-me. Coloco as minhas mãos no seu rabo e ela sobe no meu colo, sabia muito bem que esse beijo era para provocar Charlotte. O beijo estava intenso como todos os nossos beijos, porém, por alguns segundos, uma sensação diferente invade-me, algo parecia ter mudado, não parecia ser só um beijo de provocação e sim um beijo com uma mistura de preocupação e carinho.
Ela dá-me um último beijo, sorrimos juntos e Marly sai do meu colo. Levanto-me e vejo a imagem de uma mulher desesperada e com medo.
- O que vamos fazer com ela, Chérie? - Passo a minha mão pela sua cintura e ficamos por alguns segundos a observá-la, até que um sorriso maléfico surge na sua boca.
- Acho que retribuir toda a hospitalidade, não é? - Ela dá-me um outro beijo e aproxima-se de Charlotte. - Como, por exemplo, o estalo que me deste! - No mesmo minuto, o barulho de estalo ecoa pela sala.
- Filha da puta! - Ela olha para Marly com a sua bochecha vermelha.