Numa cidade de Nova Iorque, onde a corrupção e o crime organizado dominam as ruas, um jogo perigoso está prestes a começar.
Marly Souza, uma mulher manipuladora e sedutora, esconde um segredo sombrio: é uma assassina, conhecida apenas como "Quennie...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quinta-feira, 5 dias antes do roubo
O escritório estava tenso quando entrei. Elijah já estava lá, a observar os colegas mais próximos de Erick, que se reuniam ao redor da mesa. Eu sabia que esta reunião definiria o sucesso ou o fracasso da nossa missão.
— Ótimo, agora que a Marly está aqui, podemos definir os planos. Temos muito no que pensar. Âmbar, Niklaus e Hannah, conseguiram as informações? — perguntou Erick, tentando manter um tom de calma, enquanto olhava para os rostos à nossa volta.
— Passamos a noite toda a trabalhar, mas conseguimos tudo. — respondeu Niklaus, entregando um grande documento. Âmbar acompanhou-o e passou mais papéis detalhados.
Erick abriu os documentos, revelando a planta do Palácio e um mapa com as passagens secretas que estão escondidas à sua volta.
— Perfeito! — exclamou ele. — Hannah, como és a única aqui que sabe ler mapas e plantas perfeitamente, quero que estudes as formas escondidas de entrada. — Ele levantou-se e inclinou-se na mesa. Hannah pegou no mapa e juntou-o junto de si.
— Âmbar, ajudas-me com isto? — Hannah pediu e vai até o lado de Âmbar. — Preciso de todas as imagens e filmagens do palácio. Vou tratar disto, não consegui acedê-las ontem, tinha muitas senhas para descodificar. Preciso de ajuda.
— Okay, mas é melhor fazer isso na informática. — aconselhou Âmbar e levou Hannah consigo.
Elijah olhava o tamanho do mapa com ceticismo.
— Isto vai demorar muito, olha o tamanho disto! Não temos este tempo todo.
— Não levará nem meia hora. — respondeu Hannah, sem hesitar.
Enquanto Hannah e Âmbar saíam para trabalhar no mapeamento, peguei os documentos restantes, examinando-os com atenção.
— Seremos só eu e Erick dentro do Palácio? — perguntei fixada nas informações.
— Peço desculpa pela sinceridade, mas seriamos muito burros termos apenas duas pessoas lá dentro. Com um Palácio deste tamanho, é impossível eu e o Erick fugirmos se algo der errado. Já pensaram que, se nos descobrirem, vão mandar os guardas? Não será um ou três, serão milhares. Não conseguimos sozinhos. — Falei séria, focada nos papéis, antes de olhar rapidamente para Erick.
— Prossiga, Souza. — incentivou Erick a observar-me atentamente.
— Pelas informações aqui, são cem guardas à espreita todos os dias e exatamente duzentas e uma câmeras espalhadas pelo Palácio. Sem contar as que podem estar a ser instaladas agora. A princesa Charlotte provavelmente não deve ser tão burra e estúpida ao ponto de confiar tanto em criminosos e deve estar a tomar ainda mais cuidado para não correr o risco de ser roubada antes, durante ou depois do leilão.
