Numa cidade de Nova Iorque, onde a corrupção e o crime organizado dominam as ruas, um jogo perigoso está prestes a começar.
Marly Souza, uma mulher manipuladora e sedutora, esconde um segredo sombrio: é uma assassina, conhecida apenas como "Quennie...
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Erick levou-me para a sua casa. Eu não queria cruzar-me com o meu irmão tão cedo, mas infelizmente, isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde.
Ao chegar, avisto Matteo, mas evito qualquer contato visual e dirijo-me diretamente para o meu quarto. Não queria trocar palavras com ele agora. Deitei-me na banheira, enchendo-a de água quente e pétalas de rosa para relaxar. Precisava desesperadamente de um momento de tranquilidade.
Com a cabeça apoiada na borda da banheira, fechei os olhos e deixei o meu corpo relaxar. Respiro fundo, permitindo que o calor da água aliviasse a tensão dos últimos dias. Logo, ouvi passos e, antes que pudesse reagir, Erick entrou na casa de banho.
- Como te sentes? - Ouço Erick perguntar.
- Não achas que estás a invadir a minha privacidade? - Respondi, mantendo os olhos fechados.
- Não há nada que eu não tenha visto, Souza. - Ele replicou, com um tom de familiaridade na voz. Abri os olhos e encarei-o.
- Sinto-me bem, ainda um pouco dolorida, uma vez que ainda não descansei desde que saí daquela sala. Além disso, ainda só matei uma pessoa. - Erick encostou-se à porta e cruzou os braços.
- Pensas em matar mais?
- Sim. - Respondi convicta. - Vou continuar na máfia, Ferri? - Abri um olho e olhei para ele.
- Sim, além disso, amanhã tens uma tatuagem para fazer.
- Posso fazer mais do que uma? - Perguntei, curiosa.
- Podes, mas tens de fazer um lobo. Então, podes começar a escolher uma.
- Não é porque já fizemos sexo que vais começar a mandar em mim, Ferri. Eu continuo a fazer o que quero. - Disse e mergulhei mais na água.
- Amanhã estarei contigo. - Ele afirmou, enquanto eu me levantava da banheira. Ele acompanhou o movimento com o olhar, mas sem desviar para o meu corpo.
- Preciso de sair. - Disse, enquanto ele se preparava para sair da porta, mas parei-o. - Preciso de ir relaxar, vens comigo? - Ele assentiu. - Agora sai, preciso de vestir alguma coisa.
Erick saiu da casa de banho, dando-me o espaço que precisava. Enrolei-me numa toalha e fui para o quarto. A casa estava estranhamente silenciosa, mas a presença de Erick, mesmo que perturbadora, era reconfortante de certa forma. Vesti uma roupa confortável e dirigi-me para a sala, onde ele me esperava.
- Vamos? - Perguntei.
Ele assentiu e juntos saímos, prontos para enfrentar o que viesse a seguir. A tensão entre nós ainda estava presente, mas havia também um entendimento mútuo. Erick e eu sabíamos que, apesar de tudo, precisávamos um do outro para sobreviver neste mundo caótico que chamávamos de lar.
...
Entramos na Ferrari de Erick, a excitação da noite ainda pulsava nas nossas veias. Fiquei chateada, porque ele não me deixou conduzir, mas tentei não demonstrar. Afinal, fui eu que o chamei, mas era ele quem decidia para onde íamos. O ronco do motor ecoava pela noite enquanto acelerávamos pelas ruas escuras, as luzes da cidade iluminam o nosso redor como faróis num mar turbulento.