Capítulo 27

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Quarta-feira, 10 horas antes do roubo

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Quarta-feira, 10 horas antes do roubo

Já estávamos na Inglaterra e tudo ao redor era extremamente lindo. A viagem levou algumas horas, mas eu dormi durante todo o trajeto e só acordei na hora de desembarcar no aeroporto.

— Ah, que alívio! Eu já não aguentava mais ficar sentada. Que viagem longa, foram sete horas! — reclamou Âmbar, enquanto esticava as pernas.

— Pra mim nem demorou. Assim que entrei no avião, dormi e só acordei agora. — respondi, ainda meio sonolenta.

— Sorte a tua, porque, além da Âmbar não dormir, ela também não me deixou dormir. — acrescentou Hannah, com um olhar cansado.

— Como assim? — perguntei surpresa.

— É que esta maluca aqui fica do meu lado a falar das possibilidades do avião cair. Ela fica com medo e não dorme e nem me deixa dormir. — explicou Hannah, lançando um olhar divertido para Âmbar.

— O que foi? Eu só não gosto de me sentir sozinha e tenho medo de dormir e o avião cair e eu não acordar mais. — Âmbar defendeu-se com um sorriso nervoso.

— Acabou a conversa. O carro já chegou para nos levar para o hotel. — anunciou Erick, interrompendo a discussão.

— Vamos ficar todos no mesmo hotel? — perguntou Enrico a olhar em volta.

— Não. Se, na hora da fuga, algo der errado e descobrirem e nos seguirem, eles vão conseguir apenas achar-me a mim e à Marly. — explicou Erick, sério.

— Faz sentido. E se a Charlotte não for tão burra quanto pensamos, pode olhar cada hotel da Inglaterra para ter mais informações sobre vocês. E, caso ela procure e veja tanta gente a chegar no mesmo dia e hora no mesmo hotel, vai desconfiar. — completou Elijah, ponderando os riscos.

— E por isso vocês ficarão aqui, e eu e Marly vamos para outro hotel. As roupas para aqueles que talvez entrem no Palácio já estão a caminho. — informou Erick, gesticulando para que eu entrasse no carro.

...

Chegamos ao hotel e fiquei impressionada com o tamanho e o luxo do quarto.

— Uau, isto é enorme! — exclamei ao entrar no quarto, que mais parecia um apartamento de tão grande.

— É a suíte presidencial, por isso é tão grande. — explicou Erick, enquanto as malas eram levadas para dentro.

— Senhor e senhora Capone, precisam de mais alguma coisa? — perguntou um funcionário do hotel, educadamente.

— Pode retirar-se. — respondeu Erick, com autoridade e na mesma hora eles saíram.

— Enfim, quanto tempo temos até o evento? — perguntei, enquanto atirava-me para o sofá e admirava a vista das grandes janelas.

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