Numa cidade de Nova Iorque, onde a corrupção e o crime organizado dominam as ruas, um jogo perigoso está prestes a começar.
Marly Souza, uma mulher manipuladora e sedutora, esconde um segredo sombrio: é uma assassina, conhecida apenas como "Quennie...
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O fato preto, fino e maleável, ajustava-se ao meu corpo com perfeição, enquanto o colete à prova de balas ficava firme por cima. As tiras de velcro seguravam as armas de forma estratégica, e uma bainha à volta da minha perna escondia uma faca afiada, pronta para ser usada em caso de necessidade. Estávamos preparados para o que quer que viesse.
Erick e Ian tinham as seringas dispostas numa pequena mesa ao lado deles. A missão estava organizada de forma meticulosa, e concordámos que seria mais prático eles irem acompanhados por dois homens. Estes ficariam encarregues de deixar os seguranças inconscientes, o que facilitaria a fuga. Tudo parecia seguir conforme o planeado.
...
Dentro do carro, o ambiente estava tranquilo e tenso, com os intercomunicadores desligados, criando um silêncio inquietante. A floresta ao nosso redor estava envolta num manto de lama, e o som dos pneus a afundarem-se na terra molhada era o único ruído que se ouvia.
- Acho que o plano não vai dar certo. - Sussuro, distraída.
- Porque dizes isso? - Pergunta, concentrada no caminho lamacento da floresta.
- Se nos limitarmos a instalar as bombas e fugir, não temos garantia de que Nikolai estará morto. - Mathilde olha-me de relance. - Não quis dizer nada enquanto estávamos com eles, porque sei que não iriam aceitar a mudança de planos que tenho em mente.
- O que pretendes mudar?
- Estava a pensar que podíamos enfrentá-lo cara a cara, depois de instalar-mos as bombas. - Exponho. - Teríamos menos tempo para efetuar a fuga e menos margem de erro. Também tenho a certeza de que eles vão matar-nos quando descobrirem o que estamos a fazer.
- Eles vão estar demasiado aliviados por nós verem vivas para nos matar. - Mathilde brinca e rimos as duas.
O carro foi estacionado atrás de uns arbustos, cerca de 150 metros do portão de entrada. Pouco depois, os homens que Erick e Ian enviaram para nos ajudar chegaram, e Mathilde e eu saímos rapidamente do carro. Movemo-nos com cautela pelo terreno lamacento até que finalmente invadimos o território russo.
- Já estamos cá dentro. - Mathilde informa Gustavo. - Estejam atentos ao movimento no último andar.
- Entendido.
Com um olhar rápido, Mathilde sinalizou aos homens para avançarem, e, em segundos, os guardas à entrada caíram no chão, desacordados. Entrámos no edifício, rodeadas pelos nossos homens, e logo a troca de tiros começou. Os soldados russos, concentrados no salão principal, tornaram-se alvos fáceis. Era uma vantagem, pois significava que Erick e Ian teriam menos resistência para chegar ao quarto onde estavam Hannah e Ivy.