Capítulo 11

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Saí a meio da noite sem ninguém me ver

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Saí a meio da noite sem ninguém me ver. A casa estava num completo silêncio, todos estão adormecidos na falsa segurança da escuridão. Caminhei pelas ruas desertas, os meus passos ecoavam suavemente no silêncio da madrugada. A adrenalina corria nas minhas veias, enquanto procurava a minha próxima vítima, já que a compulsão está cada vez mais intensa.

Encontrei um homem solitário a andar num atalho pequeno que leva para um bar. Os seus passos eram incertos, como se estivesse perdido. Aproximei-me lentamente, a faca fria já estava firmemente segura na minha mão. Quando ele finalmente notou-me, já era tarde demais. Com um movimento rápido, enfiei a faca no meio do seu coração. Os seus olhos arregalaram-se em choque e dor, mas não emitiu som algum.

Ajoelhei-me ao lado do corpo e com uma precisão meticulosa, escrevi as minhas iniciais QL no peito ensanguentado. O prazer de ver o sangue a escorrer lentamente aumentava a sensação de poder e satisfação que tomava conta de mim.

De repente, ouvi o som de um carro a aproximar-se. Levantei-me rapidamente e corri até ele a fingir desespero. As lágrimas falsas corriam pelo meu rosto, enquanto os dois homens dentro do carro olhavam-me alarmados.

- O meu marido - soluço, com a minha voz conquistada pelo choro.-, ele foi ferido, por favor, ajude-o!

Um dos homens saiu do carro e correu na direção do corpo deitado no chão. O outro ficou ao meu lado, preocupado.

- Minha senhora, não devia estar aqui a esta hora, não é seguro. - afirmou o homem, com a voz cheia de preocupação. Sorri maliciosamente, aproximando-me dele.

- Não, senhor. Não é seguro. - murmurei, antes de torcer o seu pescoço com um movimento brusco. O corpo cai pesadamente, enfio a faca no seu coração, e sorri, enquanto o sangue escorria. O outro homem voltou a correr com os olhos arregalados de pânico.

- Senhora, o seu marido está... - a sua voz falhou ao ver a cena diante dele. Antes que ele pudesse reagir, lancei a minha faca, cravando-a no seu pescoço. Ele engasgou-se com o sangue e caiu no chão num êxtase final. Aproximei-me, calmamente, e escrevi QL no seu corpo também.

Sorri e olhei para o genocídio ao meu redor. A noite estava silenciosa novamente, apenas o som distante da cidade ao fundo era ouvido. Voltei para casa, a adrenalina lentamente dissipava-se. Entrei sem fazer barulho, tomei um banho quente, limpando o sangue. Deitei-me na cama, deixando o sono envolver-me. Mais uma noite bem-sucedida, mais três vítimas para a minha coleção. Ninguém suspeitava de nada.

Com um sorriso satisfeito, fechei os olhos e mergulhei num sono tranquilo, sabendo que o meu segredo estava seguro. Por enquanto.

...

Já era de manhã e eu estava no sofá a desenhar alguns vestidos para a faculdade. Elijah estava ao meu lado, concentrado num livro, enquanto a televisão transmitia as notícias. O ambiente estava tranquilo, uma calma quase traidora, considerando a minha atividade na noite anterior.

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