Capítulo 30

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Erick aproximou-se e o seu olhar era de total seriedade, embora que um sorrisinho brincalhão aparecesse nos seus lábios

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Erick aproximou-se e o seu olhar era de total seriedade, embora que um sorrisinho brincalhão aparecesse nos seus lábios.

— Preciso que vás lá e faças o que foste treinada para fazer. — ele disse, com um tom firme. — Sê atrevida como a Marly Souza sempre é.

— Eu sou atrevida? — perguntei, com um sorriso convencido.

— Demais e sabes perfeitamente disso. Agora entra lá e rouba a merda daquela joia! — ordenou, com uma intensidade que não deixava margem para dúvidas.

— Eu trarei a joia. — respondi, enquanto um sorrisinho surgia no canto dos lábios dele.

Erick aproximou-se ainda mais e beijou os meus lábios de forma delicada. Acariciou a minha bochecha com uma mão antes de se separar.

— Estás a apaixonar-te, Ferri? — perguntei, com um tom irónico.

Ele revirou os olhos e eu sorri de volta, satisfeita com a provocação.

— Não fiques iludida, Souza. Só te beijei, porque tinha um segurança a olhar para nós de forma suspeita. Beijei-te para que eles pensem que somos apenas um casal aos beijos.

— Até já, Al Capone.

— Até já, Beatrice Capone. — Sorrimos um para o outro, os nossos olhares conectar-se por um momento, mas Erick rapidamente desviou o olhar. Eu saí e vi-o a balançar a cabeça negativamente.

...

Aproximei-me lentamente da caixa transparente em que a joia estava a ser exibida. Tentei ser subtil, mas ao olhar de perto, notei que a caixa tinha um mecanismo de segurança que exigia a impressão digital da princesa. Para abrir a caixa, eu precisava da digital dela.

— Erick. — chamei baixinho pela escuta.

— Estou a observar-te de longe. O que aconteceu?

— Para abrir a caixa e pegar na joia, eu preciso da digital da princesa.

— Fodeu. — Matteo falou pela escuta.

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