Numa cidade de Nova Iorque, onde a corrupção e o crime organizado dominam as ruas, um jogo perigoso está prestes a começar.
Marly Souza, uma mulher manipuladora e sedutora, esconde um segredo sombrio: é uma assassina, conhecida apenas como "Quennie...
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Consegui, após eles saírem da sala, arrancar um pedaço da minha camisola para parar o sangue. Respirei fundo e levantei-me, tentando pensar em como sair dali. Olhei para todos os cantos, mas não havia nada que me ajudasse.
...
Passaram-se dois dias. Apenas um segurança vinha até mim para dar-me comida. Estou extremamente ansiosa e a minha cabeça gira com a necessidade de matar alguém. Pelo menos ainda tinha o meu anel. Devem ter esquecido de mo tirar.
As minhas mãos tremem com a ânsia de ver sangue. Olhei novamente à procura de saídas, mas nada. A minha frustração só aumenta, a raiva ferve dentro de mim. Comecei a socar a parede e logo vi o meu sangue escorrer pelas minhas mãos.
...
Ouvi a porta abrir, mas mantive os olhos fechados.
— Estás na merda. — ouvi Erick dizer.
— É melhor saíres. Estou com muita vontade de te matar. Muita mesmo. — avisei com a voz carregada de ameaça. Ele riu.
Os seus passos aproximam-se e ele levanta a minha cabeça.
— O teu irmão pediu-me para te torturar, mas como sou bonzinho, apenas — Ele espeta uma faca na minha coxa. — vou fazer isto. — Ele sorriu enquanto a dor atravessava pelo meu corpo e a minha respiração tornou-se mais acelerada.
— Filho da puta, por que estão a fazer isto? — perguntei, cheia de raiva.
— Sinceramente, eu não sei, mas o teu irmão pediu. — Ele sorriu novamente, como se se divertisse com a situação.
— Então agora o braço direito do chefe manda mais que o chefe? Que fraquinho, Ferri. Pensei que impusses mais respeito nos teus homens. — Ele pressionou a faca mais fundo na minha perna. Gemi de dor e olhei para baixo, sentindo a lâmina cravar-se na minha carne.
— Acho que não estás numa posição de provocar-me, Souza. — Ele ergueu o meu queixo com um dedo. — Até mesmo a sofrer ficas sexy, Souza. — Ele sorriu de novo e eu revirei os olhos. Ele tirou a faca e saiu da sala.
— Filho da puta! — gritei, a dor infiltrou-se com a frustração. O sangue escorreu pela perna e misturou-se com a raiva que queimava no meu peito. Não podia continuar assim. Precisava encontrar uma maneira de sair dali, de vingar-me. E de sobreviver.
Sozinha na sala, a dor constante na coxa e nas mãos servia apenas para alimentar a minha determinação. Levantei-me com dificuldade a apoiar-me na parede. Precisava encontrar uma saída, uma falha na vigilância, qualquer coisa que me permitisse escapar.
O anel no meu dedo era a minha única arma secreta e eu precisava usá-lo de alguma forma. Comecei a pensar em maneiras de enganar o segurança, de ganhar algum tempo para planear uma fuga. Não podia continuar a ser um jogo nas mãos de Matteo e Erick.
Enquanto planeava, a dor tornava-se uma constante lembrança da minha situação. O ódio que sentia por Matteo crescia a cada segundo. Ele, que deveria ter sido o meu protetor, agora era o meu torturador. E Erick, com o seu sorriso cínico, estava a transformar a minha vida num inferno.