Capítulo 36

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Estou irritada, muito irritada

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Estou irritada, muito irritada. Charlotte tirou-me o pouco de paciência que ainda tinha. Podia partir o pescoço dela apenas com a mente da maneira de como estou a olhar para ela.

— Solta-me! Achas mesmo que ninguém vai sentir a minha falta? Eu sou a princesa! Eles vão dar fé de que desapareci. — Ela diz de forma desesperada.

— Acho que não. — Erick agacha-se à frente dela, com um belo sorriso, um sorriso que eu conhecia bem.

O sorriso do Diabo, o sorriso de Dom Kyle, o verdadeiro Erick Kyle Ferri.

— Estás a fazer bluff. Tenho certeza de que avisaste aos teus guardas para não te incomodarem, enquanto estivesses aqui embaixo.

— Merda. — Ela diz, confirmando o que Erick tinha deduzido, o que me fez sorrir imediatamente.

— Ou seja, ninguém vai te escutar gritar, ninguém te virá salvar, querida Charlotte. — Ela estava realmente muito fodida. Eu não teria piedade e Erick muito menos. — Vamos começar a brincar. Trouxeste-nos para beber, certo?

Pego numa garrafa de vodka e num copo, encho-o na frente de Charlotte, que observava tudo com atenção e dou um gole na deliciosa bebida.

— Que má educação a minha, mil perdões, majestade. — Digo com ironia. — Aceita? — Ofereço com um falso sorriso simpático na boca.

— Solta-me e eu perdoo-te pelo estalo. Ninguém nunca saberá, só me solta. — Ela exige e no mesmo segundo gargalho na sua cara, Erick acompanha-me e dá uma linda risada.

— Achas mesmo que estás em posição de exigir algo? Deixa-me dizer-te uma coisinha. — Coloco uma mão a apoiar-me na cadeira e debruço-me sobre ela, com a outra mão seguro com força na mandíbula de Charlotte, forçando-a a olhar nos meus olhos. — A vossa majestade só sairá daqui em sacos plásticos, com os braços e pernas dentro. — Lágrimas formam-se no seu rosto e o medo era evidente. — Onde está a valente que estava a ameaçar-me minutos atrás, Charlotte?

Olho para Erick, que observava tudo atentamente, de braços cruzados encostado na parede com um leve sorriso no canto da boca, aparentemente a divertir-se com a cena.

— Vai te foder, puta! — Ela grita com ousadia, então eu apenas despejo o líquido do copo na sua cabeça, encharcando-a inteira.

— És corajosa, devo admitir. Porém, não sei se já te disseram, mas quem brinca com fogo queima-se e tu, minha querida, estás prestes a queimar-te.

— Mata-me logo de uma vez!

— Não, se te matasse agora qual seria a graça? — Sorrio de forma irónica. — Prefiro torturar-te lentamente, ver o teu sangue pingar e sujar este belo vestido caro que estás a usar, manchar toda esta carpete real com a merda do teu sangue! — Digo estas palavras, enquanto a enforco, vendo-a a ficar cada vez mais roxa e sem ar, o que faz o meu sorriso crescer.

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