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𝓜iami, Flórida.
Cassie Miller.

dias atuais . . .

𝓙á era tarde da noite, e a lua brilhava intensamente através das cortinas semiabertas do meu quarto. Eu estava pronta para dormir, finalmente deitada após um longo dia de estudos. Havia trocado para meu pijama favorito, um conjunto de seda azul claro, e agora estava debaixo das cobertas, aconchegada e pronta para desligar-me do mundo exterior.

Suspirei, sentindo o cansaço começar a dominar meu corpo, quando, de repente, o som agudo do celular quebrou o silêncio.
O toque familiar ecoou pelo quarto, trazendo um misto de surpresa e irritação. Quem poderia estar ligando a essa hora?

— Que caralho! — relutante, estendi a mão para o criado-mudo e peguei o telefone. A tela brilhante mostrava um número conhecido.

Tyler Connor.
A razão pela qual tomei um chá de camomila antes de me deitar, pois não estava conseguindo dormir.

— Filho da puta! — pego o travesseiro e coloco no rosto gritando o palavrão.

Atendo a ligação.

ligação on . . .
garoto problematico

— Eu espero muito que você tenha um motivo plausível para ter me acordado essa hora da madrugada — minha voz claramente irritada.

— Desculpa ter que estar ligando — ele diz embaraçoso. — É que eu não queria dormir sem ouvir sua voz.

— Fala logo Connor — escuto seu riso.

— Seu cheiro ta na porra da minha camisa — diz frustrado.

Tyler ligando para mim quase uma hora da manhã?

— E eu — pausa — Estava aqui pensando, será que essa noite... — não diz nada.

— Connor, não vou sair de casa para ficar com você no meio da noite — essa ideia dele é maluca.

— Tem como você ir no racha me ver? — completa. — Nem precisa maquiagem, nós ja tem intimidade.

— Seu mal é sono Tyler. Vai dormir.

— Eu gosto de te ver como você é você. — confessa.

Frio na barriga.
Já senti isso antes.

— Mas...

Ando de um lado para o outro no quarto.
Pensa Cassie, pensa, pensa.

— E se falaram de nós? Sabe como é sua reputação não é? — invento uma mentira.

Vai ser a minha reputação que será abalada se eu sair da minha cama para ver o Tyler Connor correndo.

— Deixe que digam, que pensem, que falem — merda, a resposta estava na ponta da língua dele. — Deixa isso pra la, e vem pra cá, o que é que tem?

— Tem tudo Tyler, tem tudo. — suspiro, não quero me render.

— Não tô fazendo nada, você também.

Silêncio.

— Ta legal, não vou te obrigar a nada — diz antes de desligar a ligação.

ligação off . . .

O que eu faço agora? Cacete.

— Quer jogar Connor? Então vamos jogar.

kiss, tori

ℳeu ℰclipse    ,   dark boyOnde histórias criam vida. Descubra agora