𝓜iami, Flórida.
Cassie Miller.dias atuais . . .
— 𝓠ue merda você estava pensando, Cassie? — Connor fecha as suas mãos em um punho quando eu saio do carro, me aproximando dele. — Eu te chamei aqui, então você tinha que entrar na porra do carro comigo! — ele enfatiza.
Ignorando seu tom, sento no capô da sua — nova — Dodge, com Tyler entre minhas pernas.
— Fiz você experimentar um pouco do veneno — sorrio amargamente, provocando. — Ciúmes, Connor?
— Eu não tenho ciúmes de Dylan Conrad, ok? — ele devolve a resposta rapidamente.
— Mentiroso — xingo, e como recompensa ele me devolve um sorriso de ladinho, maldito sorriso. — Idiota, arrogante!
— Pequena, chatinha, puritana — o meu queixo cai e seu sorriso cresce.
— Não vai mesmo me dizer que está com ciúmes de mim, Connor... — Ele me encarou o silêncio, fazendo o ato de me olhar nos olhos pra em seguida dar uma olhada na minha boca, tornando a me encarar em seguida.
— Eu sinto algumas coisas por você, Miller, mas com certeza nenhuma delas é ciúmes— Ergueu uma sobrancelha, debochando e eu assenti, balançando os ombros.
— Tão espertinho.
— Você não imagina o quanto, Cassie.
Pior que não mesmo.
— Era só isso? — digo cruzando os braços.
Um meio sorriso surgiu num dos cantos da sua boca, trazendo de volta o Tyler convencido e confiante que eu conhecia.
Quis soca-lo. Sentia minhas bochechas derretendo. Levei as mãos até o meu rosto para ter certeza de que elas não cairiam no chão.
— Suas tentativas de fugir de mim estão começando a sair pela culatra, não acha? — o sorriso convencido aumentou um centímetro.
— Eu nunca fugi de você.
— Ah, sim. Eu gosto da forma como você mente para si mesma, sabia? É bem convincente até.
Deus.
— Se isso for bom para o seu ego...
Ele bateu com o dedo na minha cintura me fazendo encolher em seu toque. Merda.
— É ótimo, na verdade.
Tyler parou e seu olhar vasculhou lentamente o meu rosto. Seu corpo era a personificação de calma, mas havia uma diversão meio angustiante no seu olhar. Fiquei toda vermelha e desviei o olhar rapidamente.
O olhar de Tyler ainda estava fixo no meu rosto, mas lentamente descia até o meu braço.
Droga.
Demorei um tempo até perceber. A noite estava até que refrescante, então decidi colocar um top o que significava que minha cicatriz estava à mostra. Eu deveria ter sido mais atenta.
Desconfortável, tampei a cicatriz com a mão. Meu rosto ainda ardia quando Tyler mordeu os lábios. Havia algo infantil nessa ação, algo estranho e também algo sensual. De repente, me vi lembrando das vezes em que ele ficava sem camisa, enquanto eu estudava com ele. Tyler já era forte na época, mas se comparado a agora, era quase como se tivesse sido engolido por uma massa de músculos.
Ele estava bem musculoso naquela roupa. Caralho, eu precisava transar ou coisa assim.
— Quer tirar uma foto? — perguntou, sem tirar os olhos de mim.
Caramba.
Quase engasguei.— Eu odeio tanto você — murmurei, revirando os olhos e voltei a te encarar
— Não odeia não — rebateu baixinho, como se não quisesse que eu ouvisse, mas eu ouvi.
E, honestamente, não podia discordar.
— Vou levar você até a sua casa — ele disse, dando um tapinha na minha cintura se afastando de mim.
Senti meu estômago revirar.
— Não vai não — rebati.
— Fala sério, Cassie — bufou. — Você vai fugir de novo?
A raiva ferveu no meu sangue. Estava cansada de ser vista e interpretado como uma fugitiva. Merda, eu não queria mais ser uma covarde.
— Eu não estou fugindo de você — por algum motivo, ele parecia se divertir muito com a minha raiva. Quis soca-lo pelo que parecia a centésima no intervalo de dez minutos.
— Então por que não deixa eu te levar pra casa?
Reviro os olhos com tanta implicância. Olho para a multidão de pessoas a uns 1km na nossa frente. Não estávamos tão longe do pessoal, ainda dava para escutar o alvoroço.
— Por que eu vou embora com as meninas, ta legal? — cruzei os braços com força contra o peito, fazendo meus seios estufarem, e isso atraiu o olhar de Connor.
— Ótimo, eu levo elas junto — ele falou ainda olhando para os meus seios. Aquele olhar estava me causando arrepios.
— Claro que não!
— Ué, por que não? — ele volta a me
olhar, o ar de divertimento e triunfo tomou conta dos olhos castanhos intensos. — Não foi você quem disse que não estava fugindo de mim?As mãos de Connor subiram pelas minhas coxas e por baixo da minha saia até que ele agarrasse meu bumbum.
Eu passo horas olhando para ele, tentando achar um motivo pra não gostar do mesmo. Mas ele me olha e eu esqueço o que eu estava fazendo.
Acabo soltando um gemido quando Connor da um aperto na minha bunda. Ele umedece os lábios, gostando do que escutou.
Mas ele paralisou completamente quando suas mãos encontraram minha pele nua em vez da calcinha. Ele inspirou fundo e me encarou. O desejo que pulsava em minhas veias e acordavam cada centímetro do meu corpo estavam ali, nos olhos dele.
—- Sem calcinha — disse ele num sussurro rouco.
kiss, tori
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ℳeu ℰclipse , dark boy
Teen Fiction❛ 𝗻𝗼𝘄 you're 𝗷𝘂𝘀𝘁 somebady that 𝗶 used 𝘁𝗼 know. ❜ Destruidor na pista e na cama, Tyler Connor é um piloto de racha acostumado a ter adrenalina correndo em suas veias, faz jus à toda fama de cafajeste que carrega. Mas tudo se...