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𝓜iami, Flórida.
Tyler Connor.

— 𝓞lha... — suspiro alto, me concentrando para não agarrar aquela garota pelo pescoço, e foder com ela no capô desse carro. — Eu aceito suas desculpas de ter ido no carro do Dylan, se me der um beijo.

— Pois pode ficar com raiva — ela esbraveja.

— Cassie, Cassie. — dou um aperto na sua cintura, fazendo a mesma morder seus lábios inferiores. — Você me quer. Não minta para mim. Posso ouvir.

— Isso é irrelevante — ela responde, sem fôlego.

— Não, não é irrelevante. Você me quer. Faça chuva ou faça sol, Cassie Miller. Você será minha mulher e voltará para casa todos os dias e sentará à minha mesa e aquecerá a porra da minha cama — murmuro contra seu ouvido, mordiscando o lóbulo da sua orelha.

— Connor... — ela sussurra. Suas pernas se cruzam uma na outra.

Essa garota me deixa louco.

— Você está pensando na possibilidade? — pergunto sorrindo.

— De quê?

— De dar para mim. Como seria eu te comer enquanto você está de bruços no capô de um carro? Na minha cama, ou contra a parede...

Ela parece perdida. Seus olhos vagando pelo meu corpo, em busca de mais.

— Vamos pra minha casa, que tal? — digo, esperando sua resposta.

Cassie sorri.

— Até pensaria no seu caso.

— Não precisa resistir Cassie, eu sei que você quer, tanto como eu quero — minha voz sai rouca.

Ela entreabriu os lábios, supresa com a minha resposta.

— Quanto egocentrismo Connor — ela pensou.

Suas mãos pousaram no meu peito.

— Não é egocentrismo se eu realmente for incrível — molho meus lábios olhando para os olhos de Cassie.

— Vamos sair daqui — sorrio travesso. Eu soltei um palavrão quando minha ereção explodiu através do zíper de minha calça jeans.

Eu desfiro um aperto na sua bunda.

— É a polícia! — ouvi um grito distante, seguido rapidamente por mais gritos. — Corre, caralho! — perco a concentração no que estava fazendo e fixo o olhar na garota à minha frente, sentindo um medo crescente ao perceber o pânico estampado em seu rosto.

— Entra no carro! — ordenei, e sem hesitar, Cassie obedeceu e rapidamente entrou no carro.

— E se a gente for pego? — perguntou ela, com os olhos arregalados de medo, enquanto eu me acomodava no banco do motorista.

Através do retrovisor, vi várias sirenes vermelhas e azuis se aproximando rapidamente.

— Enquanto você estiver no meu campo de visão, eu sempre vou te proteger.

kiss, tori

ℳeu ℰclipse    ,   dark boyOnde histórias criam vida. Descubra agora