083

121 6 2
                                    

𝓜iami, Flórida.
Cassie Miller.

𝓝ão havia pressa, éramos só nós colocando pra fora toda aquela vontade reprimida por tanto tempo e eu não sentia vontade alguma de parar, eu estava com saudade de beija-lo e isso é uma realidade que não posso fazer nada a não ser aceitar.

O agarre em meus cabelos ficou mais firme, o beijo que era lento foi ficando rápido, causando sensações não só na minha mente mas também em meu ventre que borbulhou diante da intensidade daquele beijo.

Seu corpo foi indo pra trás devagar e eu, que tinha avançado nele, fui indo pra trás também, me deitando sobre ele e passando minhas coxas para cada lado de sua cintura.

Connor foi subindo a mão livre por minha cintura, passando lentamente pela lateral do meu corpo até parar no meu queixo, onde ele o agarrou firmemente, tomando o controle do beijo. Gemi baixinho em sua boca quando senti meu lábio ser chupado e uma mordida foi deixada ali, em seguida.

Enfiei os dedos entre os seus cabelos e os puxei, arranhando a sua nuca no processo e o ouvindo grunhir, alimentando meu ego com aquela demonstração de aprovação com meu gesto.

Ele desceu os dedos do meu queixo para o pescoço, pressionando os dedos nos lugares estratégicos para que uma sensação gostosa se espalhasse por minhas veias, me fazendo ofegar e gemer ao mesmo tempo, sentindo seu sorriso contra a minha boca.

Sorriso no beijo era uma puta de uma covardia.

Abri os olhos devagar e vislumbrei os seus abertos também, nossas testas estavam encostadas então ficamos nos encarando por um bom tempo, dividindo as respirações.

Foi minha vez de morder sua boca e quase tive uma sincope quando sua outra mão livre encontrou a minha bunda, espalmando o interior da minha pele e dando uma apertada ali.

Com uma das mãos em sua nuca e a outra apoiada em seu peito, sentindo meus lábios serem devorados pelos seus.

Eu estava muito fora de mim, não é atoa que meus quadris ganharam vida própria e começaram a se mover sobre ele, o fazendo sorrir contra a minha boca e apertar os meus cabelos em sua mão. Meu corpo foi ficando quente.

Ele cortou o beijo, resmunguei por ter sido interrompida mas mordi o lábio logo em seguida, quando a mão esquerda se fechou na minha garganta e eu gemi baixinho, erguendo a cabeça e deixando meu pescoço exposto.

— Você é tentação demais, puta merda! — a voz grave e rouca fez os pelinhos da minha pele se arrepiarem.

Porque tudo nele tinha que ser extremamente sexy? Que inferno!

A avalanche de arrepios só se intensificaram quando a pontinha de seu nariz deslizou pelo meu pescoço, como se estivesse cheirando cada pequeno centímetro de pele e eu não estava aguentando aquela tortura.

— Connor... — soprei o seu nome, estremecendo ao sentir seus dentes arranharem de leve o meu queixo e em seguida começar a deixar beijos por ali, enfiei os dedos entre seus cabelos, os puxando.

Queixo, mandíbula e atrás da orelha, esse foi o caminho feito para me enlouquecer e trilhado pelos seus lábios, que logo em seguida atacou o meu pescoço, me tirando de órbita por alguns segundos já que ele encontrou o exato local que me desarmava.

Sua cabeça cai para trás enquanto eu me inclino ao toque dele, os seus dedos passando por baixo da bainha do meu top para deslizar ao longo de minha pele.

Ele move a boca de volta para o meu pescoço. Posso sentir os dentes dele mordiscando suavemente minha carne e meus olhos se fecharam impulsivamente.

Suas mãos habilidosas percorrem meu corpo com toque firme e movimentos precisos. Eu mal consigo pensar, pois todo o meu foco está na sensação dos lábios dele e da língua dele explorando minha pele.

— Me pede pra parar, Cassie... — o ouvi falar contra a minha boca, trilhando um caminho da parte de baixo das minhas coxas até entrar pelas bainhas da minha saia.

— Você não ousa! — puxei com um pouco de força seus fios de cabelo, enfatizando minha advertência. Ele abaixou a minha cabeça para me olhar nos olhos, vendo a sua boca bonita se contornar em um sorriso cheio de malícia, mas eu tratei de o desfazer, beijando a sua boca novamente.

Apertei minhas coxas ao redor de seu corpo, rebolando sobre a ereção que se formou debaixo de mim e eu sorri contra a sua boca, sentindo meu lábio inferior ser mordido.

Eu quero mais e é difícil lutar contra esse desejo.

kiss, tori

ℳeu ℰclipse    ,   dark boyOnde histórias criam vida. Descubra agora