Procurando um culpado

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  EDITH

Meu HD certamente é lento...

Edith- Um momento... Você tinha mentido?

Whisper- De tudo o que eu disse, você só prestou atenção nisso?

Edith- Mas... Mas tudo isso é muito informação para digerir. Uma guerra? Isso vai envolver o mundo todo?

Whisper- Sim. Se acontecer... Não será o suficiente para nos matar. Agora se a SAM descobrir o que nos mata, já era.

Edith- Que?? Com o que eles poderiam nos matar?

Whisper- Fazendo um feiticeiro cientista, virar um feiticeiro de verdade, capaz de mata um luminith. E se acontecer. Não podemos correr o risco de ser achados. Até eu conseguir apagar a memória de todos novamente. Isso se não deixarem arquivos escondidos, como aconteceu da outra vez.

Edith- E como eu posso ajudar nisso?

Whisper- Como bem sabe, eu tenho um exército de humanos e também outros tipos de seres trabalhando para mim. Então tudo o que você tem que fazer, é lutar ao meu lado. E em troca protejo você e sua família.

Edith- Eu... Eu não sei.

Whisper- Vou te dar uns dias para pensar. Mas não muito. A guerra vai acontecer talvez daqui umas semanas.

Edith- Eu vou pensar.

Whisper- Qualquer coisa me ligue pelo telefone que te dei. Vou nessa.

Edith- Não. Espera...

Ele some.

Edith- Que merd@!

O que eu faço agora. Parece que não posso mais confiar em ninguém.

Enquanto isso...

RYAN

Meu chefe me chama para uma área militar. Milhares de comandantes estão reunidos. Todos parecem sérios.

Todos preparados a essa hora da noite.

O chefe me pediu para chamar os mais confiáveis e experientes da equipe.

Então chamei Chloe, Joshua, e Natalie. A equipe padrão.

Chefe Dmitri- Fez o que te pedi?

Ryan- Sim.

Chefe Dmitri- Certo. É muito importante manter total sigilo sobre isso. Até mesmo com o resto da SAM. Estamos correndo riscos.

Ryan- Sim, senhor.

Depois de Dmitri conversar com todos ali. Ele nos chama para uma sala.

Passando as informações do sigilo para a equipe, vamos todos para a sala.

Ao entrar, vemos um homem mais velho, sentado com um charuto na mão.

Chefe Dmitri- Olá, senhor Derik!

Derik. Status social: Antigo chefe da SAM. 78 anos. Militar, foi soldado e comandante. Hoje em dia é General. Divorciado. 6 filhos de casamentos diferentes.

Derik- Olá! Sejam bem-vindos ao meu humilde escritório!

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Derik- Olá! Sejam bem-vindos ao meu humilde escritório!

Olho ao redor.

Esse escritório é tudo, menos humilde. Tudo do bom e do melhor.

Derik- Que bom que vieram a tempo. Precisamos discutir sobre o tal assunto. Ele é muito importante e sigiloso.

Derik manda a secretária abaixar as cortinas do escritório. Colocando uma música clássica um pouco baixa de fundo.

Derik- Está ótimo! Creio que ninguém poderá nos ver ou ouvir.

Chefe Dmitri- Claro.

Derik- Bem. Vamos começar pelo básico. Vou me apresentar a vocês.

Ele fala se referindo a mim e a equipe.

Derik- Fui o chefe anterior da SAM nos anos em que a luminith apareceu. Quando tudo foi destruído, fui um dos que sobrou. Devido ao trauma e estresse do trabalho, me desloquei para cá como general militar do país.

Ryan- É um prazer senhor Derik!

Derik- Espero que vocês estejam mesmo dispostos a tudo pela causa.

Ryan- Estamos sim senhor!

Os outros acenam com a cabeça de forma positiva.

Derik- Certo. Vamos começar!

Primeiramente, uns cientista vem até nós com equipamentos, para saber se temos magia sobrenatural. Esses equipamentos são diferentes dos nossos. Parecem mais tecnológicos. Testam outros equipamentos diferentes também para confirmar.

Depois de terem a aprovação dos testes. Investigam nossas fichas e aí sim, ele pode ir direto ao ponto.

Ele tira uma maleta de dentro de um cofre brilhante, tem uma pedra azul na tranca. E de dentro da maleta que também estava trancada a mil chaves. Ele tira um monte de pastas e relatórios.

Que informações são essas tão importantes, e secretas?

Momento tenso, ele tenta falar mais baixo.

Derik- Aqui tem toda a documentação, e investigações sobre...

A boca dele parecia começar a tremer. Será de medo?

Derik- Não podemos dizer o nome dele em voz alta. Mas está tudo ai no relatório.

Uma mulher vai nos entregando cópias dos relatórios.

Derik- Este "monstro" podemos chamá-lo assim. Existe a muitos anos em nosso mundo. Não sabemos como chegou aqui, mas sempre foi o motivo do caus e da morte de milhares de pessoas por todos esses anos. Ele é igual a Edith. Não sei se vieram do mesmo lugar. Tô tive contato com ela naquela época. Mas tudo o que me passaram é que ela veio de outro mundo. E pretendia voltar a ele. Nosso plano era fazer ela voltar, para assim investigar esse tal outro mundo, e talvez trazer recursos para o nosso.

Todos ficam pensativos, inclusive eu.

Leio o relatório ficando cada vez mais surpreso. Será mesmo que esse tal Whisper apagou nossas memórias de alguma forma? Mas como??

Derik- Vocês devem está se perguntando por que não vamos atrás dele. Divulgamos a informação. A resposta é que, não tem como fazer nada se não se lembrar de nada.

Chloe- Isso seria...

Derik- A memórias das pessoas foram apagadas, por sorte não notaram que minha memória ainda estava aqui, bem viva. Tratei de anotar tudo antes que eu me esquecesse. Não comuniquei a ninguém, fingi não saber de nada. Investiguei sozinho, escondido e isolado durante anos. Selecionando poucos confiáveis para me ajudar.

Chefe Demitri- Tinha me dito que tem pessoas infiltradas na SAM. Tem noção de quem poderia ser?

Derik- Não muito. Não posso ter contato com a SAM. Mas vocês foram selecionados para que possam se juntar ao nosso lado nessa guerra próxima.

Natalie- Guerra? Como assim?

Derik parece surpreso.

Derik- Então ainda não estão ciente...

Chefe Demitri-  Ah, verdade, não tive tempo de informar a todos eles.

Derik- Todos terão que se informar. Pois a guerra está próxima! E terão que ter certeza do lado que irão escolher. Terão que ralar!

Tenho certeza que não foi só eu que arrepiei ao ouvir aquelas "doces" e frias palavras.

WHISPER

Depois de sair do quarto da Edith. Fui para casa. Chego e vou pegar uma bebida. Ao acender a luz da sala.

Vejo Lucy, sentada, bebendo meu Whisky que estava no armário. Não fico impressionado. É típico, já sinto a presença dela.

Whisper- Irmãzinha! O que faz aqui?

Falo sarcástico.

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