SEQUESTRADA

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EDITH

Ao chegar na sala vejo Jéssica com a minha roupa cheia de sangue no chão.

Me lembro que eu tinha que ter me livrado dela ontem.

Ela olha para mim com uma expressão séria.

Eu vou correndo guarda todas as minhas coisas que estavam espalhadas pelo chão.

Jéssica- De quem é esse sangue?

Eu minto

Edith- É meu.

Falo baixinho.

Achei que ela iria desconfiar e me acusar. Mas em vez disso ela me zoa.

Jéssica- Eca! Sua nojenta!

Ela começa a falar para todo mundo que entra na sala que eu era uma porca. E todos riem de mim, apontando o dedo em direção a mim.

Como e queria que toda a vez que apontassem para mim os seus dedos caíssem.

Terminando de arrumar as minhas coisas, na maldade da Jéssica ela pisa na minha mão que estava apoiada no chão, me fazendo cair.

Ela chega perto se aproximando do meu ouvido falando baixinho.

Jéssica- Da próxima vez que me acertar com uma bola, eu te mato cadel@

Ela fala puxando o meu cabelo.

Fiquei com raiva, mas eu não podia me descontrolar naquele ambiente.

Fui para o meu lugar enquanto a professora entrava na sala.

Quando deu a hora de ir pra casa fui tentar me livrar da roupa. Tentando achar um lugar para queimar. Comprei fósforos e álcool.

Fui para uma floresta mais isolada da cidade. Era longe de casa, mas era para um bem maior. Cavei um pequeno buraco com as mãos. E coloquei as roupas nele, jogando álcool e colocando fogo. Fiquei ali até queimar tudo, e sai.

Fui andando para casa, passou um bom tempo, e estava anoitecendo. Minha mãe já estava me ligando, eu disse que tinha ido na casa de uma amiga. Estranho ela não suspeitar, até porque não tenho amigos.

No meio do caminho já cansada, um carro todo preto passa por mim, vem devagarinho.

Eu estranho aquilo então começo a andar mais rápido, olhando firme para frente. O carro foi acelerando mais um pouco, até um homem sair dele e me pegar por trás, colocando um saco de pano na minha cabeça.

Edith- Me solta!

Ele me coloca no carro sentada. Eu não vejo nada até ele tirar o saco da minha cabeça.

Vejo um cara grande e forte de terno preto sentado na minha frente, e dois do lado.

Edith- O que está acontecendo? Me solta agora!

O cara coloca a mão no ouvido, parecia estar recebendo algum comando pelo jeito que ele responde o fone no ouvido dele.

Edith- Me tira daqui! Não tenho nada para dar a vocês.

Cara estranho- Fica quietinha, princesa.

Ele da um sinal para colocarem o saco de volta em mim.

Eu tento me debater mas eles me seguram.

Cara estranho- Esqueça! Você não vai conseguir fugir.

O carro continua por algumas horas até que para em algum lugar.

Ouço eles abrindo a porta do carro, sussurrando alguma coisa.

Alguns instantes, um deles me puxa para fora do carro.

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