Capítulo 58

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Catarina Ferraz

O despertador tocou, e a luz suave da manhã filtrava-se pelas cortinas do quarto. Eu me espreguicei, tentando espantar o sono, enquanto olhava para Paulo, que ainda dormia tranquilamente ao meu lado. O dia prometia ser agitado, como sempre, mas havia algo reconfortante na rotina que havíamos construído juntos.

Levantei-me da cama, tentando não fazer barulho, e fui até a cozinha. O aroma do café fresco logo encheu o ar, e enquanto a máquina trabalhava, eu aproveitei para revisar mentalmente a agenda do dia. Como arquiteta e CEO da minha própria empresa, cada dia trazia novos desafios, e hoje não seria diferente. Tínhamos uma apresentação importante para um cliente que estava ansioso para ver os planos do novo projeto. A pressão estava lá, mas eu adorava o que fazia.

Os trigêmeos Anthony, Aurora e Amélia, acordaram logo depois, e a casa rapidamente se encheu de risadas e conversas.

- Bom dia, mamãe! - gritaram em uníssono, e meu coração se encheu de alegria.

Enquanto preparava o café da manhã, ajudei cada um a se vestir, tentando equilibrar a rotina agitada com a necessidade de dar atenção a cada um deles.

- Hoje é dia de escola, certo? - perguntei, enquanto colocava um pouco de manteiga no pão. Eles acenaram com a cabeça, e eu os incentivei a se prepararem rapidamente.

O café da manhã foi uma verdadeira correria, com todos falando ao mesmo tempo sobre o que iriam fazer na escola.

- Eu vou desenhar um unicórnio! - disse a Aurora, enquanto o Anthony falava sobre um experimento de ciências. O tempo voava, e eu sabia que precisávamos sair em breve.

Depois de um café da manhã rápido, onde as crianças devoraram torradas e frutas, era hora de ir para a escola. Paulo e eu ajudamos a colocar os gêmeos, Henry e Helena, nos carrinhos, prontos para passar o dia com os meus pais. Eles adoravam ficar com os avós, e eu sabia que estariam bem cuidados. Meus pais passaram aqui e pegaram os gêmeos e meu marido e eu seguimos para deixar os trigêmeos na escola.

- Vocês se comportem, tá bom? - eu disse, olhando nos olhos dos trigêmeos. Eles riram e prometeram que seriam bons.

Assim que chegamos à escola, as crianças correram para dentro, ansiosas para ver os amigos. Eu me despedi delas com um beijo e um abraço apertado, sentindo um misto de orgulho e saudade.

- Vamos fazer um ótimo dia de trabalho, amor - disse Paulo, segurando minha mão enquanto caminhávamos para o carro.

O trajeto até o escritório foi marcado por conversas sobre o que esperávamos do dia. Paulo, que também era CEO de sua própria empresa, tinha uma reunião com um cliente importante, e eu sabia que ele estava tão ansioso quanto eu.

- Vamos nos encontrar para almoçar? - perguntei, e ele sorriu, concordando. Era sempre bom ter um tempo juntos, mesmo que fosse apenas durante a pausa para o almoço.

Chegando ao escritório, fui recebida por minha equipe com sorrisos e cumprimentos. A energia estava alta, e eu me sentia pronta para enfrentar o dia.

- Bom dia, equipe! Vamos fazer isso acontecer! - eu disse, tentando contagiar todos com meu entusiasmo. A reunião estava marcada para o final da manhã, e eu passei a manhã revisando os planos e fazendo os últimos ajustes antes da reunião.

Enquanto trabalhava, não pude deixar de pensar nos trigêmeos e nos gêmeos. Era um desafio equilibrar a vida profissional e a vida familiar, mas eu estava determinada a fazer o melhor que pudesse. A arquitetura sempre foi minha paixão, e agora, como CEO, eu tinha a oportunidade de moldar não apenas edifícios, mas também o futuro da minha família.

O Pai da Minha Melhor AmigaOnde histórias criam vida. Descubra agora