32 - Dominada

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~Padre Hector Santini~ HOT!

— Idiota! Não vai encostar um dedo em mim... – Lilith afirma tentando se levantar, se põe de pé em minha frente cruzando os braços e me encara com um olhar mortal. Estava me enfrentando, e o jogo só ficaria melhor com sua raiva. Solto uma risada nasal e me aproximo.

Levo a mão ao seu rosto e deslizo o polegar por sua bochecha, sinto seus pelos arrepiarem com um simples toque, mentiria se dissesse que não sentia o mesmo também.

— Tentou fugir de mim, de novo. Eu jamais a deixarei ficar longe, agora sua vida sou eu, e terá que me obedecer.

— Eu nunca fui sua Hector, espero que lembre quando disse que fomos um erro. – Seus olhos marejam e noto que não havia certeza em suas palavras. Fito seus lábios com uma vontade absurda de beija-la, suga-los... mas quem precisava dominar essa situação era eu.

— Você sabe que isso é mentira, e gostaria de reviver novamente tudo daquele dia... em que te fiz ter um squirting. – Uma respiração desregulada escapa da sua boca, Lilith negava mas o efeito que surgia quando estávamos juntos era dilacerante.

Encontro suas mãos e sendo o mais rápido que conseguia, a prendo com as algemas, enquanto a distraia com meu toque alcancei a bancada ao nosso lado que tinha vários brinquedos a minha disposição.

— Me- me solta Hector! Se tocar em mim...

— O que irá fazer? Hum? – Puxo as algemas a trazendo para mim, choco nossos corpos e seu olhar encontra o meu. Vou dando passos a empurrando para trás, chegando onde queria, levanto seus braços e a prendo no gancho suspenso em frente a cama. Lilith não lutaria contra mim, seu olhar de curiosidade e desespero a entregava, queria ser punida, queria meu contato.

Diferente de todos os infiéis que puni, eu aceitava e gostava desse meu lado sádico, o masoquismo me excitava e a punição faz parte da minha vida a muito tempo. Quando tomei posse da casa de Francesco, fiz questão de eu mesmo criar e trazer tudo que precisava e achava necessário para esse quarto. Já havia decidido que Lilith viveria aqui, e meus desejos tomaram voz e forma. A dominaria com tudo que teria direito, nossos dias aqui seriam... especiais.

Uma cama redonda ocupava seu meio, lençóis em seda preto a decoravam. Em sua frente montei uma estrutura em X, onde poderia amarra-la ou pendura-la, como fiz agora. Em suas paredes vermelhas, pendiam chicotes de todos os tamanhos, algemas, cassetetes, correntes, cordas, máscaras e todo tipo de utensílio para lhe causar dor e prazer. Um armário em madeira negra ao lado direito da cama guardava vibradores, óleos e o que eu mais queria ver em minha imaginação, lingeries. Com o tempo Lilith usaria tudo de mais excitante que habitava em meus fetiches.

— Pensei que lutaria mais contra mim. – Dou um sorriso e a ouço bufar.

— Olha... seu tamanho, isso é trapaça!

— O que tem meu tamanho?

— Sua altura Hector! Eu sempre saio em desvantagem. – Ouvir suas palavras fizeram-me dar boas risadas, sua expressão fecha e continua.

— Qual... sua altura?

— Tenho 1,96... E meu pau 26 centímetros.

— Eu... não perguntei o tamanho dele!

— Mas eu quis falar, pra aguçar sua lembrança de quando mal conseguia fazer ele entrar em você...

Suas bochechas criam uma cor vermelha, vejo suas pernas se fecharem e a mesma reação que Lilith teve, também brotou em mim, uma pequena pulsação passou por meu membro em recordar da sua boceta apertada e quente.

Mantendo meu foco, caminho até onde os açoites estavam dispostos e pego um, seu cabo era em madeira e após fios em couro trançado se estendiam em um comprimento bom. Abro o armário e sinto o olhar de Lilith me acompanhar. Começou a resmungar coisas que nem me daria o trabalho de responder, me xingar e mentir que não queria aquilo só me fazia a ignorar.

O Pior de MimOnde histórias criam vida. Descubra agora