Capítulo 44 - Nini

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Boa noite, pessoal.


Sem pensar na coincidência de hoje ser o Dia dos Mortos e só percebendo agora, trago para vocês o último capítulo de Runaway. Quer dizer, vocês sabem que essa fanfic está incompleta, mas... este é o último que escrevi até agora, e como já disse anteriormente, infelizmente, não tenho previsão de voltar a escrever.
É impossível expressar em palavras minha gratidão a todos vocês que se mantiveram por aqui, lendo, curtindo e comentando cada capítulo, mas, mesmo assim, deixo meu muito obrigada.
Espero, de verdade, um dia me sentir motivada o suficiente para voltar a escrever, mas, por enquanto, isso é tudo.
Mesmo assim, espero que aproveitem a leitura.
E fiquem à vontade para comentar ou, se quiserem, vir conversar comigo.


Até.

Dias atuais...

— Isso é tão humilhante — resmungo baixinho para não acordar Indie ou Finn, cruzando os braços e franzindo o cenho enquanto encaro a janela do quarto em que estou hospedada.

"Não há nada de humilhante nisso, Nini" — a voz sonolenta de Ivar tenta me consolar em ligação. — "Apenas espere um pouco enquanto tio Will se veste para que possa levar você."

— Eu não preciso que ninguém me leve a lugar algum, Ivar — reclamo, me movendo para fora do quarto com apenas meu celular. — Sabia que não deveria ter ligado para você por essa besteira.

"Ah, é? E qual seria seu plano? Pegar as chaves do carro no meio da madrugada, sem que ninguém soubesse e sair por aí grávida, dirigindo por um estado que você nem conhece direito?" — pergunta me provocando. — "Isso tudo para ir atrás de um doce?"

— Não me julgue por isso, a culpa não é bem minha — respondo ainda que em voz baixa, revirando os olhos e os deixando cair sobre o meu ventre. — Na verdade, é em parte sua também, sabia?

"Eu sei e eu queria estar aí para ir com você procurar por esse bendito alcaçuz, Nini" — diz em um suspiro que se transforma em um bocejo.

Espelho seu bocejo, minhas sobrancelhas se unindo quando ouço uma porta se fechar logo atrás de mim e Will se aproxima, alongando seu corpo, mas com um sorriso bobo no rosto.

— Eu sei, a gente bem que tentou fazer com que você viesse, mas aqui estamos. Separados por quilômetros de distância e tudo porque Will Grayson III insiste em sua regra idiota de que não podemos passar a noite no mesmo quarto — repito o discurso, tornando a revirar os olhos para Will que toma um de meus fones de ouvido para falar:

— Volte a dormir, Ivarsen. Eu irei acompanha-la — anuncia, desligando a ligação e apontando para que eu desça as escadas.

O que faço, mas não sem antes fazer uma careta involuntária e tomar meu fone de suas mãos.

Estávamos no meio de março e tínhamos ido visitar parte da família de Will que morava em Pensilvânia, o que tinha me causado alguns momentos de ansiedade, já que seria apresentada como uma filha adotiva dos dois e que fez com que fosse necessário quase um mês de convencimento para me fazer aceitar a ideia e ir com eles.

No entanto, a viagem tinha sido tranquila até aquele momento, quando em pleno feriado do dia de São Patrício, acordo no meio da noite desejando enfiar minha cara em um saco de alcaçuz preto.

— Nini, para que eu possa saber onde ir, você precisa me dizer o que estamos procurando — Will me chama, minutos depois de ligar o carro e começar a dirigir pelas ruas desertas devido ao horário.

Runaway - A DEVIL'S NIGHT FANFICTION (PTBR + ENG)Where stories live. Discover now