100 - Max Verstappen

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"O melhor da vida acontece quando você menos espera

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"O melhor da vida acontece quando você menos espera."

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Max estava na sala de jogos, imerso em mais uma de suas partidas intensas. Eu podia ouvir seus resmungos e xingamentos através da porta semiaberta, o som abafado da cadeira gamer girando enquanto ele se mexia de um lado para o outro. Seu foco no videogame era quase impenetrável, e eu adorava isso nele: a forma como ele se entregava completamente a algo. Mas, às vezes, isso me deixava em segundo plano, o que nem sempre era fácil de aceitar.

Eu estava no quarto, deitada na cama, analisando minhas opções. Max podia ser teimoso, mas eu também era. Se ele queria focar apenas no jogo, eu estava decidida a lembrá-lo de que eu ainda estava ali, esperando por ele. Um sorriso travesso surgiu nos meus lábios enquanto abria a gaveta do guarda-roupa. Lá estava ela: a lingerie vermelha de renda que comprei há alguns dias. Eu sabia que Max não seria capaz de resistir.

Me levantei, troquei de roupa rapidamente e me olhei no espelho. O conjunto acentuava minhas curvas de maneira provocante, e meu cabelo solto caía como um véu sobre os ombros. Respirei fundo, sentindo a antecipação correr pelo meu corpo. Isso com certeza tiraria Max daquele mundo virtual e o traria para o meu.

Caminhei em direção à sala de jogos, o barulho da partida ainda ecoando. Max não tinha ideia do que estava prestes a acontecer. Empurrei a porta com cuidado, o suficiente para que ele pudesse me notar sem interromper sua concentração. Ele estava de costas para mim, os fones cobrindo suas orelhas enquanto sua atenção estava completamente voltada para a tela.

— Vamos lá, pessoal! Isso não é tão difícil! — ele exclamou, irritado. O microfone captava cada palavra.

Ah, Max... eu sabia que ele estava em um jogo multiplayer, mas não me preocupei em prestar atenção aos detalhes. Minha mente estava ocupada demais com meu plano.

— Max... — chamei baixinho, mas ele não me ouviu.

Então, decidi ousar um pouco mais. Encostei-me à parede ao lado da porta, inclinando o corpo de forma sutil, sabendo que ele não poderia me ignorar quando finalmente me visse. Fiz um movimento de tossir de leve, atraindo sua atenção por um segundo.

Ele virou o rosto para trás e, quando seus olhos me encontraram, paralisou. Por um momento, achei que tivesse dado certo. Seu queixo caiu, os olhos azuis arregalados enquanto ele me encarava. Mas antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, ouvi um ruído vindo dos seus fones.

— Max, você tá aí? Tá vivo? — uma voz masculina perguntou, soando confusa.

Meu coração congelou.

— Você... — comecei, mas ele levantou uma das mãos, claramente tentando me avisar de algo. Foi aí que percebi. Ele estava em uma live. Meu rosto ficou quente instantaneamente.

Max arrancou os fones, girando a cadeira para me encarar completamente.

— Sn, eu... você... meu Deus... — ele começou, mas eu levantei uma mão, completamente sem palavras.

— Você não me avisou que estava em uma live, Max! — sussurrei, desesperada.

Ele passou a mão pelos cabelos, claramente tentando não rir da situação, mas falhando miseravelmente.

— Eu... normalmente você não entra aqui! Como eu ia saber que... você... — Ele gesticulou na minha direção, incapaz de formular uma frase completa.

— Você desligou a live, certo? Por favor, diga que você desligou! — Minha voz era uma mistura de desespero e raiva.

— Ainda não... mas eu vou desligar agora! — Ele girou na cadeira de volta para o computador e começou a clicar freneticamente.

Eu me virei de costas, cruzando os braços em frente ao peito. Não sabia se ria ou chorava da situação. Era um desastre completo. Ouvi Max falando algo rapidamente, provavelmente inventando uma desculpa qualquer para seus amigos e espectadores. Depois de um minuto ou dois, ele se levantou, vindo na minha direção.

— Ei, já tá tudo bem. Eu desliguei a live. — Sua voz estava suave agora, mas carregava aquele tom inconfundível de diversão.

— Tudo bem?! Max, você tem noção de que várias pessoas podem ter me visto assim? — Eu me virei para ele, gesticulando para a lingerie que agora parecia mais uma armadilha do que uma arma de sedução.

Ele ergueu as mãos em um gesto defensivo.

— Sn, calma. Eu não acho que alguém tenha percebido. E mesmo que tenham, a câmera tava só focada em mim, eu juro! — Ele deu um passo mais perto, tentando segurar meus braços. — Além disso... você tá incrível.

— Não me elogia agora, Max! — Exclamei, embora minha voz tivesse perdido um pouco da raiva. Ele sabia exatamente como me desarmar.

Max sorriu, aquele sorriso charmoso e cheio de malícia que sempre me fazia perder o foco. Ele puxou meu corpo para perto do dele, me envolvendo em seus braços.

— Tá, eu admito que foi um pouco embaraçoso. Mas, sinceramente? Essa foi a melhor coisa que já aconteceu durante uma live. — Ele inclinou o rosto, beijando meu pescoço de leve.

— Max... — comecei, mas minha voz soava mais como um suspiro do que uma repreensão.

— Você queria a minha atenção, não é? — Ele sussurrou contra a minha pele, suas mãos deslizando para a minha cintura. — Pois agora você tem toda ela.

Eu revirei os olhos, mas não consegui evitar sorrir. Max podia ser irritante, mas ele era meu. E, no fundo, eu sabia que nunca conseguiria ficar realmente brava com ele.

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