Belzebu.

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Capítulo XXVIII: Belzebu.

Teresa levanta com a ajuda de Cassandra, o ombro ferido e sangrando.
Cassandra:- Precisamos cuidar disso.
Teresa:- Mas como explico ao médico que um anjo me furou com um lança?
Cassandra:- Vem comigo.
Cassandra se vira e segue para uma porta a direita do altar, Teresa a segue e para no meio do caminho, recolhe as lanças e segue Cassandra. Cassandra vai até uma pequena enfermaria nos fundos, muito simples e pequena, mas totalmente limpo e arrumado.
Cassandra:- Cuidamos de muitos moradores de rua aqui, eles sempre tem vários machucados e hematomas.
Teresa:- Que bom isso é muito legal.
Cassandra aponta para a mesa e Teresa se senta tirando a blusa. O machucado doía muito como se queimasse, Teresa se mantinha calada enquanto Cassandra colocava luvas e pegava medicamentos, soro e etc...
Cassandra estava pronta, com luva, toca e mascara e uma seringa nas mãos, injeta um anestésico no ferimento, olhando com os olhos bem abertos, parecia que algo lhe chamava a atenção.
Cassandra:- Que interessante, a lança além de ferir ela queimou, isso vai ajudar na cicatrização, provavelmente não era essa a idéia de quem a fez, mas em você vai ajudar muito.
Teresa olha para o ferimento, já não sentia mais nada no local, e notará que o ferimento realmente esta queimado, Cassandra joga bastante soro e lava o ferimento, logo após o costura finalizando com um curativo muito bem feito e preciso.
Cassandra:- O medico e enfermeiro que ajudam aqui me ensinaram essas coisas, caso algum indigente precisasse com urgência. Foi legal aprender a salvar vidas, mesmo que superficialmente.
Teresa:- Realmente você salvou minha vida, eu nem sei como te agradecer.
Cassandra:- Não precisa você já carrega um grande fardo. E vai precisar de ajuda
Teresa:- depois desses dois eu realmente vou precisar, mas não quero que ninguém morra.
Cassandra:- Pare de bobagens, vou com voce até o fim, eu matei um anjo acha que eles vão me perdoar por isso?
Teresa a olha pensativa, ela estava certa, essa menina passou a ser um alvo graças a ela.
Teresa:- Realmente você esta ligada a mim, pegue as lanças e vamos pra minha casa, aqui eles nos acharam, talvez là seja óbvio demais para eles aparecerem.
Cassandra:- ok só espere eu pegar minhas coisas.
Cassandra sai da sala, Teresa coloca a camisa suja novamente e desce da maca, ainda não sentia dor, mas sabia que logo ia doer muito. Cassandra volta com uma mochila e pega as lanças quando passam pelo local da luta os corpos haviam sumido ambas ficaram alertas a mais ataques, mas continuaram andando até a saída.
Andaram até a velha casa de Teresa, quando pulam e entra na humilde residência um homem estava sentado no sofá, fumando um charuto, em um terno branco muito bonito e impecável. Ele era negra e parecia bem forte fisicamente, ele estava distraído assistindo a televisão e rindo muito com um desenho animado, os simpsons.
Teresa:- Quem é você? Ela diz com a espada em mãos pronta para lutar
Ele desliga a televisão e olha para as duas garotas, seu olha era doce e tranquilo, provavelmente um anjo. Ele sorri e reponde:- Sou Belzebu o destruidor um dos príncipes do inferno.

Teresa - A Juíza dos AnjosOnde histórias criam vida. Descubra agora