Teresa - A Juíza dos Anjos

Comedor de Almas.

Capítulo XXXII: Comedor de Almas.

Nanael não perde tempo e corre para cima da garota a espada encosta no chão fazendo sair faíscas e seu sorriso perturbador aumentava sua insanidade, um fino barulho de metal ecoa pela rua as espadas se chocaram com grande violência.
Teresa segura o golpe como pode, Nanael da uma joelha no estômago da garota e em seguida um soco em seu rosto fazendo - a voar contra uma parede. Teresa levanta sorrindo e sentindo todo o corpo vibrar, Nanael corre em direção a ela com a espada arrastando no chão, ela se prepara para o golpe e quando a espada dele sobe ela pula para o lado direito, a espada de Nanael se choca contra a parede destruindo-a, Teresa tenta cortar sua cabeça, mas ele desaparece no ar.
Ela olha em volta esperando-o, Nanael aparece em suas costas e faz um corte não muito profundo em suas costas e antes que a garota pudesse revidar ele desaparece.
Nanael:- E agora onde estou? Como pode matar o que não vê?
Teresa procura desesperada por ele, mas tudo que vê são vultos, Nanael novamente aproveita ela parada e corta as costas da garota fazendo um X, Teresa ajoelha, sente o sangue escorrer por suas costas, ela não desiste e levanta corre para um muro e para de costas para ele.
Teresa:- agora vai, quero ver me pegar pelas costas.
Nanael aparece diante dela rindo e diz.
Nanael:- ótima ideia Teresa, mas como vai vencer só se defendendo?
Teresa o encara esperando o ataque, conversar não ia adiantar, mas ele estava certo não podia vencer parada, mas se saísse ele poderia mata-la com facilidade. Nanael corre em sua direção e desparece, Teresa olha para os lados sem entender, quando sente um aperto em seu coração e olha para cima, ele descia com a espada na mão pronta para mata-la, a garota pula para frente e escuta o som do metal cortando o chão duro. Ela levanta e olha para o demônio que desaparece, ela se prepara olhando para os lado, Nanael como previsto aparece nas costas dela e quando ela sente o a espada cortando sua perna, ela posiciona a espada com a ponta para trás e enfia no peito dele. Nanael cai de joelhos olhando para ela incrédulo e cai no chão, o sangue negro e podre saindo da ferida, Teresa cambaleia até as sacolas e quando esta a pega a primeira escuta uma risada maléfica em suas costas, Nanael estava de pé.
Nanael:- você me ferrou todo, agora eu vou ferrar você.
Nanael abre a boca e Teresa sente um vento indo em direção a ela, estava sendo arrastada para ela, ela crava a espada no chão e segura com o toda a força que lhe resta, mas não era o suficiente ela estava sendo arrastada mesmo assim. Teresa olha para aquela boca e tira a espada do chão e é sugada para dentro dele, cai num lago verde muito fedorento que queimava sua pele, muitas pessoas gritando, uma garotinha de no máximo 10 anos agarra o pescoço dela pedindo por socorro.
Teresa não sabe o que fazer a garotinha não parava de gritar em seu ouvido e aquela dor em seu corpo como se estivesse nadando em fogo só piorava as coisas. Teresa nada com a garota em agarrada nela, nada desesperadamente reunindo forças que ela nem sabia que tinha mas não aguenta mais e começa a afundar, o liquido já estava em seu corpo, seja la o que fosse era tarde demais para ela lutar. Quando tudo já estava perdido seu corpo começa a pegar fogo, não uma chama qualquer mas um fogo branco e luminoso como uma estrela ela sente o poder em cada pedaço de seu corpo e essa chama explode se espalhando por todo o local.
Tudo fica negro como a noite e Teresa vê as compras na calçada, estava como antes de ser sugada, olha para envolta caçando o demônio e tudo o que vê é uma estatua de cinzas no formato do demônio que ela enfrentará. Teresa olha varias almas pequenas e brilhantes subindo para o céu até finalmente desaparecerem, uma garotinha muito bonita se aproxima e a abraça e diz:- Obrigada. E sobe para o céu com as outras almas libertas daquele inferno que as prendia, ela vai até o demônio e passa a espada no pescoço da estatua que de desintegra diante dela.
Teresa:- Parece que o comedor de almas, não tinha nada além de pó, dentro de tanto orgulho e arrogância.