Rumyel parte 2.

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Capitulo 40: Rumyel parte 2.

Teresa encosta no carro que é alvejado dezenas de vezes tentando pensar na maneira mais rápida de mata-los antes que o carro exploda e mate todas elas. Nesse momento ela olha para Cassandra apertando a barriga, nesse momento ela percebe o que estava havendo, os dedos vermelhos com sangue. Teresa deixa sair um grito leve, mas alto o suficiente para alarmar Gabriela que observava os policiais que pararam de atirar, Teresa percebendo pelos barulhos que eles recarregavam salta por cima do capo e corre em direção a eles que antes de sacarem suas espadas já estavam diante dela cortando suas cabeças com a fúria em seu corpo fluindo como fogo. Quando retorna ao carro vê Gabriela cuidando de Cassandra, que já dos sinais de que não esta nada bem.
Teresa:- Vamos embora, senão Cassandra vai morrer.
Ana:- Essa é a chance de pegarmos eles, se fugirmos os demônios vao escapar.
Teresa:- Cassandra vale mais pra mim que qualquer missão maluca, ela é minha amiga e não vou deixa-la morrer.
Gabriela:- Eu cuido dela Teresa e vocês quatro terminam o serviço.
Teresa:- Mas voce vai precisar de ajuda
Gabriela:- Eu ainda sou um anjo, posso cuidar disso e vocês vão.
Cassandra:- Vai Teresa eu ficarei bem, prometo.
Teresa olha para elas já convencida e abraça Gabriela e Cassandra sentindo um aperto no coração e caminha para delegacia seguida por Ana, Adrielle e Larissa.
Ana:- eu e Adrielle vamos cuidar da Rumyel e vocês duas salvam a mãe da Larissa, ela esta nas celas um andar abaixo.
Todas concordam fazendo sinal com a cabeça e param diante das escadas, estava tudo estranhamente vazio, e se separam sem saber se vão se ver novamente.
Ana e Adrielle sobem as escadas até chegarem num andar vazio e bem iluminado, uma mulher de cabelos vermelhos e vestida num terno masculino preto e salto fumava um cigarro acompanhada por uma garotinha de no máximo 10 anos numa coleira e só com roupas intimas sentada no chão abraçando uma perna da mulher.
Ana:- Rumyel ainda gosta de garotinhas.
Rumyel:- Você me conhece eu adoro chupar uma vagina que ainda não sabe o que é sexo.
Ana:- a quanto tempo você esta com essa garota?
Rumyel:- desde que ela tinha seis anos e fiz o pai queimar a mãe viva e ele ser preso por mim é claro.
Ana:- Seu monstro.
Rumyel:- como eu já disse me conhece bem, vamos terminar logo com isso eu quero encontrar minhas garotinhas que estão em casa.
Adrielle:- espera quantas garotas você tem?
Rumyel:- umas três além dessa, mas essa é minha favorita e a mais velha delas, levanta querida eu preciso lutar.
A garotinha levanta e beija Rumyel, vai até um machado preto com riscos vermelhos e o arrasta com dificuldade até Rumyel que o pega, a garota se afasta.
Rumyel:- Obrigada Carla.
Ana e Adrielle sacam a espada e ficam prontas, Ana corre em direção a ela e metal se choca, Rumyel gira e corta o tendão do pé direito de Ana fazendo-a cair no chão. Rumyel corre em direção Adrielle e joga seu machado, Adrielle pula para o lado e sente o abraço em suas costas, Rumyel a agarrará.
Rumyel:- Sempre te achei gostosa, mas você nunca me deu moral, queria tanto ter possuído esse seu corpinho de virgem, mas como nunca vai querer ele não será de mais ninguém.
Rumyel morde o pescoço de Adrielle e uma macha preta se forme em volta do ferimento, Rumyel sorri e beijo o pescoço da garota, a empurra e chuta suas costas jogando-a contra a parede.
Rumyel:- Então é isso que podem fazer, vocês são incrivelmente patéticas, se eu pudesse usar meu poder mental vocês estariam mortas há muito tempo, eu poderei usar assim que Ana morrer.
Rumyel vai até o machado e o pega caminha feliz em direção a Ana que se levanta como pode e se prepara para o ataque com o olhar determinado não ia se render tão facilmente.
Ana:- Rafael te ensinou bem a lutar.
Rumyel:- Ele sempre foi bom nisso, mas agora é hora de morrer meu amor.
Ana:- eu não sou seu amor a muitos anos Rumyel.
Rumyel:- desde que eu escolhi Lúcifer e você Miguel, por que não ficamos juntas? Éramos os anjos mais felizes do céu.
Ana:- isso é verdade, mas acabou e estamos aqui tentando nos matar nesses corpos de carne e osso.
Rumyel:- sim e como sempre fizemos, vamos até o fim meu amor.
Ana:- Sim.
Rumyel corre e ataca Ana com um golpe muito forte fazendo a espada lascar, Rumyel continua atacando com golpes poderosos sem se movimentar, lutavam em igualdade, e a cada golpe a espada se destruía um pouco mais até finalmente quebrar.
Ana olha sua espada quebrar diante de seus olhos, agora ela finalmente estava perdida, Rumyel sorri com satisfação diante da rival com a espada quebrada.
Rumyel:- sempre te disse que essa espada era fraca.
Ana:- sim e agora vejo que estava certa o que é raro eu aceito minha derrota mas antes vou usar tudo que tenho.
Antes que Rumyel pudesse dizer algo ela escuta o som do metal penetrando a carne, quando vira vê Carla caída com uma flecha no peito, olha para o fundo da sala e Adrielle de pé olhando a cena com espanto.
Rumyel pega a garota do chão e tira a flecha sorrindo e beijando-a, até a garotinha finalmente não me mexer mais e a coloca delicadamente no chão.
Adrielle pega outra flecha, Rumyel corre em sua direção, rápida como uma bala e desvia da flecha que ia acertar seu coração e enterra seu machado no peito do anjo fazendo a lamina sair pelas costas. Rumyel vê o corpo sem vida caindo com o machado e sente um abraço apertado e já conhecido por trás de seu corpo.
Ana:- chegou a nossa hora meu amor.
Rumyel:- Não use isso vai matar você e eu.
Ana:- vamos morrer juntas como sonhamos.
Rumyel:- Deixe-me olhar em seus olhos pelo menos.
Ana abre um pouco os braços e Rumyel vira olhando nos olhos de Ana e a abraça beijando-a, Ana brilha cada vez mais forte ate finalmente a sala toda estar com sua luz e explodir, fazendo todo o prédio desmoronar.
Rumyel abre os olhos e ve Ana ao lado, todo o seu corpo estava sangrando e ela começa a rir e engasga no próprio sangue, Ana que estava pior que Rumyel a olha.
Ana:- por que esta feliz? Estamos praticamente mortas.
Rumyel:- Eu cumpri minha missão, Lúcifer chegou.
Ana solta um leve grito e fecha os olhos esperando a morte, Rumyel pega sua mão e finalmente para de respirar, Ana e Rumyel morrem ao mesmo tempo no meio dos escombros daquele prédio um amor de milênios que finalmente chegará ao fim.

Teresa - A Juíza dos AnjosOnde histórias criam vida. Descubra agora